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sábado, 18 de junho de 2011

Rússia poderá alcançar crescimento de China e Brasil, diz Medvedev Presidente previu expansão de até 4,5% na economia este ano. Em 2010, PIB da Rússia cresceu 4,0%; Brasil e China tiveram altas maiores.




O crescimento econômico da Rússia poderá ser comparado ao avanço de China e Brasil se o país resolver seus problemas, disse o presidente russo, Dmitry Medvedev, neste sábado (18).
Medvedev também previu que a economia russa crescerá entre 4,0% e 4,5% neste ano, durante painel no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
"Está em nosso poder mudar dramaticamente a situação nos próximos anos. Outro período de estagnação pode estar escondido atrás da estabilidade", afirmou o líder russo.
Em 2010, a economia da Rússia registrou expansão de 4,0%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 7,5%, e o chinês, de 10,3%.

G1

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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FMI reduz projeção do PIB brasileiro, mas vê ‘avanço robusto’ na AL País foi o que teve maior revisão nas estimativas do FMI entre os grandes emergentes, com recuo de 4,5% para 4,1%





         Entre os maiores países emergentes, o Brasil foi o que registrou a maior revisão nas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao longo do segundo trimestre deste ano, com revisão na estimativa de crescimento de 4,5% para 4,1% em 2011 e de 4,1% para 3,6% no próximo ano. Segundo o economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, Olivier Blanchard, a revisão se deve ao fato de que alguns indicadores recentes de atividade vieram mais fracos do que o esperado em abril, quando foi divulgado o World Economic Outlook, em Washington.
Em entrevista exclusiva à Agência Estado, em São Paulo, Blanchard acrescentou que a nova estimativa para o crescimento da economia brasileira também prevê que a política monetária terá que ser um pouco mais apertada. "Isso vai resultar num crescimento mais fraco, e é uma das principais razões para a revisão", afirmou. Sobre a inflação no País, o economista-chefe do FMI não mostrou grande preocupação e previu que o IPCA irá retornar ao centro da meta, de 4,5%, em 2012. "Poderia ser um problema, mas o Banco Central está bem ciente disso."
Questionado sobre alertas recentes feitos por economistas de mercado, como Nouriel Roubini, a respeito da possibilidade de um 'hard landing' da economia chinesa, Blanchard disse que sempre há alertas desse tipo sobre a China que acabam não se confirmando. "É claro que pode ocorrer, e poderia ocorrer no futuro, mas não achamos que isso vá acontecer porque as autoridades chinesas já pisaram no freio muito fortemente", afirmou.
Blanchard reconheceu que existe a possibilidade de os preços dos imóveis estarem muito elevados em alguns lugares da China, mas avalia que, mesmo que eles caiam muito, não haverá efeitos semelhantes à crise dos EUA. "As pessoas não têm hipotecas na China. Alguns bancos poderão ter problemas, mas o Estado provavelmente irá ajudá-los a se capitalizarem. Portanto, estamos bastante otimistas com a China", garantiu o economista. Para este ano, Blanchard prevê expansão de 9,6% da economia chinesa, seguida de 9,5% em 2012.
América Latina
A revisão do relatório prevê um avanço "robusto" do crescimento da América Latina e Caribe, que deve superar 4,6% em 2011 e 4,1% no próximo ano, e alerta para o risco de superaquecimento na região. "A expansão tem sido mais forte na América do Sul, onde os preços altos de commodities e as boas condições de financiamento externo estão alimentando a demanda doméstica", afirma o relatório, divulgado hoje (17), em São Paulo. "O hiato do produto fechou na maior parte da região e começam a aparecer sinais de sobreaquecimento: a inflação está subindo, déficits de transações correntes estão aumentando e o crédito e preços de ativos estão crescendo rapidamente", diz o documento do FMI.
No caso dos mercados emergentes, a aceleração da demanda, com maior consumo de alimentos e combustíveis, está pressionando os índices de preços para cima. As altas de preços, alerta o Fundo, estão aumentando o desafio de governos para conter a inflação e proteger os cidadãos mais pobres.
O FMI afirma que a inflação mundial acelerou de 3,5% no fim de 2010 para 4% entre janeiro e março deste ano, superando em 0,25 ponto porcentual o índice projetado em abril. Segundo o documento, isso se deve ao aumento acima do esperado nos preços das commodities, mas o FMI observa que o núcleo da inflação continua baixo nos EUA e Japão, e subiu apenas moderadamente na zona do euro.
EUA
O FMI está mais otimista em relação às perspectivas para as contas públicas dos Estados Unidos, apesar de ter reduzido a estimativa de crescimento do país para 2,5% em 2011, abaixo dos 2,8% estimados em abril. O Monitor Fiscal indica que o déficit nominal da maior economia do mundo deve alcançar 9,9% do PIB, ante a projeção anterior de 10,8%. De acordo com o FMI, as receitas oficiais estão mais fortes do que o esperado, enquanto as despesas ficaram menores do que fora projetado.
Neste contexto, o FMI acredita que os EUA conseguirão atingir os objetivos fiscais de 2012 com esforços mais suaves na gestão das contas públicas. Contudo, o Fundo ressalva que, para assegurar uma trajetória fiscal sustentável, é urgente" obter um apoio político abrangente para implementar um conjunto balanceado de medidas específicas a fim de dar base a "um plano de ajuste crível de médio prazo", com o apoio do Congresso, que tenha, entre seus objetivos, uma meta para o tamanho da dívida pública.
Andréia Lago e Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Governo brasileiro não retaliará EUA até o fim de 2012, decide Camex Esse é o prazo para entrada em vigor da nova lei agrícola dos EUA. Até lá, acordo temporário entre Brasil e Estados Unidos estará em vigor.


A Câmara de Comércio Exterior (Camex), fórum de ministros de estado que delibera sobre medidas de comércio exterior, decidiu nesta quinta-feira (17) suspender, até 2012, as retaliações comerciais aos Estados Unidos - que poderiam ser aplicadas em função dos subsídios que o governo americano destina aos produtores de algodão de seu país.
O Brasil ganhou autorização da Organização Mundial de Comércio (OMC) para retaliar os EUA em US$ 830 milhões por ano, sendo US$ 591 milhões em produtos e cerca de US$ 240 milhões em propriedade intelectual.
Segundo o governo, as retaliações brasileiras ficarão suspensas até que os Estados Unidos aprovem a nova lei agrícola, o que está previsto para acontecer somente no fim de 2012. "Estamos convictos de que não é o melhor acordo, mas é o melhor acordo possível", disse o secretário-substituto da Camex, Helder Chaves.
"Uma vez concluído o processo legislativo que colocará em vigor a nova lei agrícola norte-americana, em 2012, as partes examinarão as modificações introduzidas naquela legislação e avaliarão a possibilidade de informar à OMC que foi alcançada uma solução mutuamente satisfatória para o contencioso [do algodão]", informou a Camex.
Acordo temporário
Até o fim de 2012, o governo brasileiro informou que um acordo temporário, fechado com os EUA após "intensas negociações", estará em vigor, pelo qual os Estados Unidos pagarão US$ 147 milhões por ano, já acordados anteriormente, aos produtores de algodão brasileiros.
Também serão feitas alterações e consultas trimestrais sobre Programa de Garantia de Crédito às Exportações (GSM) dos EUA - por meio do qual são concedidos subsídios para as vendas externas de produtos agrícolas norte-americanos.
"As negociações com os Estados Unidos levaram a compensações e a reformas. Chegamos à conclusão que não valeria a pena retaliar. Fizemos consultas à empresas brasileiras e vimos que não havia interesse nessa retaliação. Se tem, ninguém se manifestou. A retaliação era, do nosso ponto de vista, uma maneira de tomar as medidas necessárias. A nossa percepção é de que a retaliação não é o melhor resultado. O melhor resultado é o entendimento que leve à mudança e compense o setor", disse o representante do Brasil na OMC, embaixador Roberto Azevedo.
Esse é o segundo entendimento temporário entre o Brasil e os Estados Unidos. O primeiro foi fechado no início de abril e terminaria nos próximos dias.
Programa de exportações dos EUA
Segundo a Camex, o Programa de Garantia às Exportações dos EUA [GSM] sofrerá alterações para reduzir o prazo de pagamento médio ponderado para não mais do que 16 meses até o fim do período transitório, que termina em 2012.
"Sempre que o valor das garantias concedidas ultrapassar o patamar de US$ 1,3 bilhão, o que representa 48% do orçamento semestral do programa dos EUA aumentarão o valor dos prêmios de risco em pelo menos 11%", informou a Camex por meio de comunicado.
Entretanto, o governo informou que não abre mão de aplicar as contramedidas a qualquer momento e acrescenta que ambas as partes podem denunciar esse acordo provisório fechado, mas confirma que não haverá retaliações enquanto o entendimento estiver em vigor.
G1

Uso de cartão de crédito aumenta e de talão de cheques cai


A quantidade de pagamentos com cartões de débito e de crédito aumentou 23% no ano passado, enquanto a emissão de cheques caiu 7,1%, mantendo a tendência de queda verificada nos últimos anos. No todo, juntando cheques, cartões, boletos de cobrança, convênios de arrecadação e transferências, a movimentação do sistema financeiro nacional cresceu 9% em relação a 2009. Os índices constam do Adendo Estatístico – 2010, divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Banco Central (BC).
No que diz respeito ao atendimento das instituições financeiras, o canal internethome eoffice banking – ou seja, o atendimento bancário pelo computador pessoal ou do trabalho – foi o mais utilizado pelos clientes, com expansão de 26,7% no ano. Já os pagamentos por meio do débito direto, predominantemente intrabancário no mercado interno, tiveram baixa expressividade em termos relativos e representaram apenas 4% do total de transações bancárias.
A publicação mostra ainda que a quantidade de terminais onde se fazem transações com cartão de pagamento manteve-se estável, ao contrário do crescimento acentuado em anos anteriores. Nas redes de comunicação de dados em alta velocidade, permanece elevada a relação de 917 terminais por grupo de 1 milhão de habitantes. Em contrapartida, o índice de uso dessas redes continua baixo, comparado a outros países, porque ainda é pequeno o nível de interoperabilidade e compartilhamento das redes no país.
De acordo com o Adendo Estatístico – 2010, o sistema de pagamentos brasileiro precisa ter mais iniciativas no sentido de aumentar a utilização da plataforma de débito direto autorizado. A publicação também aponta a necessidade de ganhos de eficiência em infraestrutura, de modo a aumentar o nível de interoperabilidade e de compartilhamento nas redes de autoatendimento.
Stênio Ribeiro/Agência Brasil

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ECONOMIA - ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ECONOMISTA





1- Elaboração da Viabilidade Econômica de Projetos
O Economista verifica se a elaboração de um determinado projeto é ou não viável. Ele deverá assinar como reponsável técnico por todo projeto de investimento. Desta forma, o economista é responsável pelo estudo de mercado e comercialização, estudos de custos e receitas, de tamanho ou escala do projeto.
Também faz parte da função dele avaliar as fontes financeiras, a análise da localização do projeto, a estruturação do fluxo de caixa e da capacidade de pagamento, além da apuração dos índices econômico-financeiros, dentre eles, margem de lucro, rentabilidade sob investimentos e receita. Os projetos podem ser : final (é mais amplo); e viabilidade (é uma espécie de pré-projeto) ou ainda para financiamento.

2 - Economia de Empresas
Nas empresas, o economista pode desenvolver estudos e análises em duas áreas : macroeconomia (aspectos gerais da economia que afetam a empresa) e microeconomia (questões específicas da empresa). No que diz respeito ao que acontece dentro da empresa e com o setor específico da economia ao qual ela pertence, o economista está apto a desenvolver trabalhos relacionados ao planejamento estratégico, departamento financeiro, estudo de mercados, conjuntura econômica e ambiente de negócios, custos e orçamentos empresariais. Ele ainda analisa o desenvolvimento sócio-econômico e gestão empresarial.

3 - Orientação Financeira
Está entre as funções do economista neste setor averiguar os investimentos mais rentáveis bem como os tipos de aplicações que podem ser feitos. A ele compete observar as perspectivas de mercado, tanto de produtos quanto de serviços. O profissional de Economia trabalha também neste campo com investimentos fiscais e financeiros por investimentos e com análise de negócios financeiros. Ele contribui na elaboração de orçamentos, receitas e despesas, na projeção de resultados, sejam presentes ou futuros.
Cabe ao economista ainda atuar na orientação sobre fontes de financiamentos e na avaliação das taxas de retornos das organizações, tanto do ponto de vista econômico quanto social. Este serviço pode ser prestado diretamente e também via empresas, cooperativas ou entidades.

4 - Mercado Financeiro
O Economista atua em bancos, corretoras, seguros, distribuidores e no mercado financeiro das empresas. Nos bancos, ele acompanha a conjuntura econômica, realiza estudos de mercado para identificar novos clientes e avalia a concorrência, o planejamento e a programação empresarial frente aos planos econômicos. No setor financeiro, ele elabora e acompanha fluxos de caixa, orçamentos de investimentos e de despesas correntes, propõe e analisa projetos e ainda mantém contato com órgãos públicos para informá-los sobre questões relativas à empresa.
O Economista está apto a trabalhar com mercado de títulos e valores imobiliários, que abrange corretoras e distribuidoras, agentes autônomos de investimento, corretores e autônomos de empresas de participação. Já no leasing ele trabalha em atividades financeiras típicas, para definir a vida útil dos bens e o perfil para a realização dos financiamentos.
5 - Consultoria e Assessoria
O Economista presta assessoria e consultoria em questões como gestão e análise econômicas, planejamento estratégico, estudos e pesquisas de mercado, projetos e organização. O profissional de Economia trabalha ainda com estudos e análises de macro e microeconomias, economia externas e interna, preços/custos, tarifas e mercados financeiros, dentre outros.
A vontade das pessoas de terem seu próprio negócio e as vantagens da terceirização para as empresas e órgãos provocaram o aumento na prestação de serviços de consultoria e assessoria. Neste setor, as atividades dos economistas podem ser classificadas como esporádicas, diárias e mensais.
6 - Assessoria de Projetos Agroindustriais/Agrobusiness
Análises de competitividade, oportunidades, agroindustriais, definição de custos e preços, mercados de manufaturados (indústria), produção agrícola, preços nacionais e internacionais, concorrência, nichos de mercado, desempenho de bolsas de mercadorias, situação de colheitas, demandas por commodities no Brasil e no resto do mundo são algumas das atividades da assessoria dos economistas nestes setores.
O economista está atento a questões como o desempenho do agrobusiness, das bolsas de mercadorias, situação das colheitas e demanda por commodities no Brasil e no resto do mundo. Este profissional tem sido muito procurado para acompanhar a conjuntura do País e desenvolver estudos e projetos setoriais para agroindústrias e agrobusiness.
7 - Desenvolvimento de Projetos de Infra-estrutura
O trabalho nesta área consiste na elaboração de estudos, implantação de produtos, pré-diagnóstico de gestão empresarial e avaliação da relação entre cliente e empresa. Ele avalia os projetos nas áreas de transportes, energia, armazenagem, concessões, telecomunicações e também trabalhos no setor social, como hospitais, escolas, saneamento, habitação e lazer. Ou seja, implantar, expandir, melhorar e modernizar a infra-estrutura econômica e social de uma determinada área geográfica competem a este profissional.
Na maioria da vezes, estes projetos estão vinculados a planos e programas de desenvolvimento econômico. São atividades deste profissional fazer contatos e formular estratégias para investidores e com operadores tecnológicos, analisar os concorrentes e suas estratégias, fazer os orçamentos das atividades pré-licitatórias, preparar os documentos para a proposta, bem como sugerir modelos de participação de cada investidor
 8 - Orientação em Comércio Exterior
Com uma visão da globalização pela qual passa hoje a economia mundial, o economista está apto a atender os pré-requisitos para o exercício desta atividade. O profissional nesta área trabalha tanto para o governo quanto para empresas privadas, como exportadoras, bancos, indústrias, dentre outras.
Entre as funções dele estão diagnosticar as economias de outros países, traçar gráficos comparativos com a situação brasileira, identificar áreas para investimentos e comércio, descobrir oportunidades de investimentos que passam desapercebidas, dar consultoria às empresas estrangeiras sobre o processo de privatização brasileiro, avaliar condições para o estabelecimento de joint ventures no exterior e outros.
O economista é, nesta área, um pesquisador de mercado. Alguns dos pré-requisitos que este profissional tem são formação cultural sólida, com ênfase em História Contemporânea e Geografia, domínio da língua inglesa, conhecimentos de recursos de informática, visão ampla de mercado para aferir cotações de preços, custos, câmbios, além de ter de ficar atento ao mercado de ações das principais bolsas mundiais. Ele ainda desenvolve uma percepção aguçada para entender o lado econômico que se esconde nas sombras das decisões políticas.
9 - Elaboração de Estudos Mercadológicos
Ao Economista compete elaborar estudos de mercado e de comercialização. No primeiro caso, ele vai dimensionar a oferta e procura dos bens e serviços em determinada área geográfica, identificando os potenciais consumidores e a existência ou não de demanda para estes bens e serviços em questão. Já no segundo caso, o economista vai analisar e propor as formas e condições mais rentáveis para que o bem ou serviço analisado chegue até o consumidor final pelo menor preço possível.

10 - Orçamentos
Ainda são poucos os profissionais que escolhem este ramo da economia. Um dos motivos é a falsa idéia, difundida muitas vezes por quem atua na área, de que este é um trabalho extremamente complexo. É importante que quem opte por fazer orçamentos se empenhe em popularizar esta atividade que, na verdade, é simples.
Em nível de governo, o trabalho do economista consiste em elaborar, executar e fazer o acompanhamento físico e financeiro do orçamento. Ele acompanha ainda a elaboração do Plano Plurianual de Investimentos (OPI), a Lei Orçamentária (LO), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Anual de Trabalho (PAT). O orçamento empresarial também faz parte do setor de atuação do economista. O profissional detalha os gastos/custos a serem feitos com serviços e produtos, bem como especifica os investimentos a serem aplicados ao longo de um determinado período. Este trabalho do economista possibilita a definição de valor/preço, o que contribui para o bom resultado econômico-financeiro da empresa.
11 - Professor
Os economistas estão aptos a lecionar disciplinas na área econômico-financeira, relativas à sua grade curricular do curso de graduação ou de pós-graduação. O campo de trabalho está representado pelas instituições de ensino superior existentes e aquelas que venham a ser criadas em função da demanda de mercado. Este é um setor que está crescendo por causa da implantação de novas faculdades. Pré-requisitos : curso superior de Bacharel em Ciências Econômicas, registro no CORECON e cursos de especialização e aperfeiçoamento. Afinidade com a especialidade escolhida para lecionar, desenvolvimento do poder de expressão verbal e escrita, clareza e objetividade.
12 - Perícia
O economista está gabaritado a fazer perícia, ou seja, constatar minuciosamente a natureza técnico-científica dos fatos e operar as prováveis causas que deram origem às questões de natureza econômica ou financeira. Nesta área, o economista desenvolve atividades de cálculo em processos judiciais, tanto através de nomeação pela autoridade judiciária quanto requisitado pelas partes como assistente técnico.Os profissionais de economia têm tido uma maior atuação junto a Justiça Trabalhista, mas em qualquer âmbito do Poder Judiciário o seu trabalho é solicitado para embasar ações que requeiram cálculos de atualização econômico-financeiros.
13 - Arbitragem
No arbitramento, o profissional de Economia indica a solução técnica que possibilita resolver controvérsias de natureza econômica ou conflitos de quaisquer ordem que envolvam bens patrimoniais disponíveis. Com a arbitragem, que é um mecanismo alternativo à Justiça, o economista pode solucionar impasses a um custo reduzido e de forma bem menos burocrática do que o sistema judiciário estatal.
14 - Setor Público
A necessidade do setor público de atuar sempre com uma visão macroeconômica concentra grande parte dos economistas nesta área. Isto, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. Assim, no setor público o trabalho do economista exige grande responsabilidade, pois cada análise econômica provoca também impactos político e social no País. Cinco áreas merecem destaque: são elas : planejamento, orçamento, financiamento, análise da conjuntura econômica e assessoria geral.
Os economistas atuam na formulação de diretrizes, análise das consequências de cada decisão político-econômica e no planejamento para desenvolver projetos futuros para sua concretização. Esfera federal : A maior parte dos economistas está nos ministérios da Fazenda e do Planejamento, no Banco Central e nas áreas de economia dos ministérios setoriais, das autarquias e empresas públicas mistas. Para conquistar a vaga, o profissional precisa estar bem informado sobre tudo que acontece na economia do País. O trabalho é sugerir medidas, apurar resultados e avaliar índices. Esfera estadual e municipal : o economista desenvolve trabalhos, principalmente, nas secretarias de Planejamento, Finanças/Fazenda, nos bancos estatais e nas secretarias e órgãos setoriais. Nas demais áreas, ele avalia a conveniência de financiamentos e identifica as melhores oportunidades de investimentos.
15 - Análise de Conjuntura Econômica e Pesquisas
Este é outro campo de atuação que é desenvolvido por economista. Isto porque aborda os grandes agregados econômicos que explicam o funcionamento da economia, seus cenários e suas tendências. Dentre estes, a renda nacional. os produtos internos bruto e líquido, os agentes econômicos, as demandas e ofertas globais, os investimentos e a formação da poupança nacional. Os trabalhos podem ser desenvolvidos das seguintes formas: análise de infomações demográficas e sócio-econômicas, estudos setoriais globais e planejamentos urbano e regional. É fundamental ainda saber definir metodologias e orientar na aplicação das mesmas. Estudos sobre competitividade setorial, potenciais de mercado, finanças públicas, políticas monetária e social também estão presentes no trabalho deste profissional.
16 - Entidades
Neste setor o economista pode atuar em sindicatos, associações, federações, confederações, conselhos e outras entidades, tanto de empregados como de empregadores. Nesse caso, a atividade do profissional de Economia vai ajudar na orientação política da instituição, o que faz com que esta atividade seja bastante significativo nas entidades de classe.
Como a maioria dos sindicatos ainda é carente de banco de dados, biblioteca e centros de documentação, este é um campo de trabalho em potencial. Âmbito macroeconômico: O economista tem a função de dimensionar e interpretar a atividade do setor no qual trabalha dentro do contexto produtivo. A intenção é fornecer às lideranças estudos voltados
para a valorização das empresas associadas a essas atividades dentro do cenário econômico do País.
Ele também elabora documentos a serem encaminhados à classe política e subsidia pronunciamentos da diretoria da entidade em seminários ou na imprensa. Âmbito microeconômico : Aqui o economista orienta empresas sobre os reflexos de medidas econômicas nos negócios. Entre suas atividades estão a sugestão de formas mais adequadas de gerenciamento e a implantação de programas de controle de qualidade dos produtos.
17 - Consultoria em Fusão, Aquisição e Incorporação de Empresas
Nestes três aspectos, o economista pode avaliar economicamente os empreendimentos, compreendendo a análise dos ativos e passivos, da rentabilidade, das perspectivas de lucros futuro. Outro ponto a ser analisado pelo profissional que trabalha com consultoria em aquisição, fusão e incorporação é o fluxo de caixa da organização, proporcionando com isto, uma capacidade de avaliação das empresas envolvidas. O mercado de trabalho é bem promissor, mas é restrito aos economistas com esta especialidade.

18 - Recálculo de Contratos
A necessidade de se contratar um profissional com esta especialidade aumentou, principalmente, nos últimos quatro anos, com a implantação do Plano Real. Os altos juros praticados na economia e o sistema bancário criaram diversos tipos de taxas, seja nos contratos de financiamento ou de empréstimos. Ë aí que entra o economista desta área, com a função de analisar os contratos, que passaram a ter mais erros e cálculos equivocados. Cabe a este profissional recalcular os contratos, seja para pessoas físicas ou jurídicas. Com conhecimento já adquirido em matemática financeira, o economista deve realizar auditagem de contas, conferir dados e estar apto para interpretar vários tipos de contratos, como habitacional, comercial, empréstimos industriais e rurais, bancários, leasing. Outra função que ele têm é revê contratos antigos,que foram firmados em outra conjuntura econômica.
19 - Diversas Assessorias Econômicas
Trabalhando com assessorias econômicas diversas, o economista analisa e propõe medidas econômico-financeiras redirecionadas. Seja nas empresas, órgãos públicos ou outras entidades, o profissional de Economia contribui para o aumento da participação no mercado e para a melhora da rentabilidade. Entre as funções do economista neste setor estão a análise de curto prazo sobre questões como o comportamento da taxas de câmbio e de juros, quais os melhores investimentos no mercado financeiro, o custo do hot money e outros. Além de todas estas ações, o trabalho neste campo também inclui a elaboração de boletins de conjuntura, com textos que interpretam os fatos econômicos.
20 - Estudo e Orientação de Viabilidade Econômica de Novas Empresas
Neste trabalho, o economista faz o planejamento e reestruturação organizacional, desenvolvimento de projetos de financiamentos, pareceres técnicos-judiciais, estudos de viabilidade econômico-financeira de projetos em geral. A metodologia de trabalho deve ser, em todos os campos de atuação, vivencial e participativa.Esta metodologia privilegia a criação de situações empresariais corriqueiras de forma que as pessoas possam experimentar as mais variadas ações sem, contudo, arriscar o futuro.
Outras funções do profissional que trabalha nesta área são : avaliação econômico-financeira e assessoria em processos de aquisição, alienação e fusão de empresas; privatização; reestruturação de passivos, identificando as estruturas financeiras e buscando as fontes de recursos; definição de políticas de treinamento. O trabalho do economista neste campo compreende também o acompanhamento mensal e constante às empresas-clientes, através de relatórios de desempenho, onde se analisam as áreas de vendas, de produção, a origem e aplicações de recursos do mês e no exercício, além da política de estoques, auditoria financeira mensal, dentre outras avaliações. É através destas análises que a empresa-cliente é assessorada e pode, então, planejar e fazer todos os ajustes necessários.
21 - Desenvolvimento e Planejamento Econômico
O economista estabelece objetivos e metas de crescimento econômico para provocar o desenvolvimento sócio-econômico. Este é um processo de longo prazo, mas que vai gerar mudanças estruturais nos campos econômico, social e político e até cultural. O profissional, além de dar enfoque econômico, preocupa-se com os aspectos qualitativos, contribuindo para a melhoria do padrão de vida da população.
No setor privado, o economista estabelece metas a serem alcançadas pela empresa e, desta forma, medidas para implementar tais objetivos. Ou seja, ele elabora o planejamento estratégico empresarial, através de estudos relacionados com a microeconomia. O trabalho exige ainda que se conheça os ambientes internos e externos da empresa ou entidade. Entre as áreas de atuação estão políticas tributária, agrária e agrícola, desenvolvimento rural e comércio exterior fiscal.
 22 - Criação de Projetos para Obtenção de Financiamentos
A função do economista neste setor consiste em elaborar trabalhos econômico-financeiros visando obter recursos de médio e longo prazos junto a entidades financeiras nacionais ou internacionais. Assim, a entidade pública ou privada pode implementar um novo empreendimento, seja para produzir bens ou ofertar serviços.
Os projetos também podem ser de ampliação, modernização, relocalização ou criação de novas linhas de produção em empreendimentos já existentes. Neste caso, o economista trabalha com um roteiro já elaborado pelo órgão financiador. No entanto, ele continua responsável pelos estudos econômico-financeiros, sendo que estes são elaborados conforme roteiros fornecidos pela entidade financiadora. 
Economista online


Investimento estrangeiro direto na China cresce 13,43% em maio A expansão foi menor do que a verificada em abril, quando o IED aumentou 15,2% sobre o total do mesmo mês de 2010 e totalizou US$ 8,46 bilhões


PEQUIM - O investimento estrangeiro direto (IED) na China cresceu num ritmo mais lento em maio, mas continua forte, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Comércio chinês. O IED aumentou 13,43% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, para US$ 9,225 bilhões. A expansão foi menor do que a verificada em abril, quando o IED aumentou 15,2% sobre o total do mesmo mês de 2010 e totalizou US$ 8,46 bilhões.
No período janeiro-maio, o investimento estrangeiro direto cresceu 23,4% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, para US$ 48,023 bilhões, depois de um aumento anual de 26,03% no período janeiro-abril.
O porta-voz do Ministério, Yao Jian, disse que o fraco desempenho do investimento dos EUA influenciou a diminuição do ritmo, mas que o desempenho geral foi satisfatório. "Ainda somos um país atrativo para os investidores estrangeiros", disse Yao.
O investimento dos EUA na China caiu 24% no período janeiro-maio, comparado a igual intervalo de 2010, para US$ 1,29 bilhão. Yao observou que isso mostra uma "lenta e difícil recuperação" da maior economia do mundo depois da crise financeira.
No ano passado, a China atraiu US$ 105,7 bilhões de investimento estrangeiro direto, com crescimento de 17,4% sobre o ano anterior.
As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Brasil sofre prejuízos com importação de farinha de trigo argentina


O aumento da importação da farinha de trigo da Argentina está desagradando a indústria de trigo do Brasil que sofre prejuízos com o produto argentino, mais barato e de melhor qualidade que o nacional. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Trigo nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Sinditrigo), Antenor Barros Leal, a entrada da farinha argentina “tira o mercado, injustamente, deslealmente, da farinha nacional”. Ele também destacou que a farinha de trigo argentina recebe subsídios do governo local, prejudicando ainda mais o produto brasileiro.
O diretor de Assuntos Comerciais Internos da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa, concorda com a queixa do setor. Segundo ele, como a indústria brasileira não tem trigo para atender ao mercado interno, ela importa o grão de outros países para fabricar no país uma farinha que será ofertada ao consumidor a um preço superior ao do produto exportado pela Argentina, “com tarifa zero, proximidade e farinha de boa qualidade”. Na avaliação de Rosa, a Argentina, que já é competitiva no trigo em grão, “está tomando espaço do mercado de consumo brasileiro de farinha”.
Rosa desconhece, entretanto, que a farinha de trigo da Argentina seja subsidiada, como denunciou o Sinditrigo. A reivindicação da indústria nacional, apoiada pelo Ministério da Agricultura, objetiva cobrar do governo argentino que pratique a mesma tarifa sobre exportação do trigo em grão e da farinha de trigo. A diferença hoje é em torno de 10 pontos percentuais. “Isso distorce o comércio intrabloco. A Argentina está errada”, disse.
A proposta é que o governo da Argentina faça uma equalização dessas tarifas. Como está, Rosa disse que “é uma regra injusta”, que dificulta à indústria brasileira de farinha competir com a farinha argentina no mercado doméstico, uma vez que a indústria do país vizinho adquire mais barato o mesmo trigo que chega mais caro ao Brasil.
A participação da farinha de trigo argentina no consumo brasileiro subiu de 2,6%, em 2002, para 8% atualmente. No mercado local do Paraná e Santa Catarina, o prosduto tem participação de 30%. Isso assusta o governo, afirmou Benedito Rosa, porque a indústria está se tornando gradualmente revendedor da farinha argentina, “desativando as indústrias brasileiras”. Daí o pleito do Sinditrigo e de outras entidades do setor, disse.
Outros fatores que tornam o produto nacional menos competitivo são os custos de transporte e a cobrança de tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), que “atrapalham a comercialização”. Dessa forma, Rosa ponderou que é mais barato importar o produto da Argentina do que levar o trigo do Rio Grande do Sul, por exemplo, para o Nordeste. Quando a conjuntura internacional é favorável, isso justifica a exportação de trigo brasileiro não destinado à panificação, explicou.
O Brasil consome cerca de 12 milhões de toneladas de trigo por ano, mas a produção interna, em torno de 5 milhões de toneladas, não alcança o consumo nacional. Rosa disse que embora haja um esforço público e privado para descobrir variedades que sejam mais adequadas às condições de clima e solo da região Centro-Oeste, a autossuficiência só poderá ser alcançada no médio ou longo prazo.
“Os níveis de competitividade da triticultura brasileira não permitem uma meta de autossuficiência pelo menos no médio prazo”. Da mesma forma, assegurou que o custo da produção e a qualidade de trigo que a indústria brasileira requer não poderão ser atendidos a médio prazo, porque os agricultores nacionais preferem plantar outros cultivos, como milho, em uma faixa de terra que vai da metade do Paraná até São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Muitos produtores do Paraná para a Região Sul, porém, prefeririam plantar trigo, e não milho, mas essa área é insuficiente para produzir a totalidade de trigo demandada no país. Rosa avaliou que “enquanto houver Mercosul, o Brasil importará muito trigo”. O trigo para panificação produzido no país alcança apenas 3 milhões de toneladas por ano. Benedito Rosa revelou que 80% do pão fabricado no Brasil contêm trigo do tipo durum (de melhor qualidade), que o país não produz no volume necessário.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que as exportações de trigo do Brasil renderam ao país US$ 714 milhões de janeiro a abril de 2011. As importações, por sua vez, atingiram no mesmo período US$ 639 milhões.
Alana Gandra/ Agência Brasil

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Expectativa de crescimento econômico em 2011 cai para 3,96%

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram a expectativa para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, caiu de 4% para 3,96%. Para 2012, a projeção permanece em 4,10%.
A expectativa para o crescimento da produção industrial neste ano também caiu, passando de 3,50% para 3,46%. Em 2012, a estimativa é de 4,50% e não mais de 4,55%.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 39,15% para 39,26%, em 2011, e de 38% para 37,98%, em 2012.
A expectativa para a cotação do dólar caiu de R$ 1,61 para R$ 1,60, ao final de 2011, e permanece em R$ 1,70, ao fim do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) continua em US$ 20 bilhões, neste ano, e em US$ 10,1 bilhões, em 2012.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi mantida em US$ 60 bilhões, em 2011, e em US$ 70 bilhões, no próximo ano.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 50 bilhões, neste ano, e em US$ 45 bilhões, em 2012.


Kelly Oliveira/ Agência Brasil

domingo, 12 de junho de 2011

Mercado de motos:Análise quanto ao crescimento e geração de emprego no município de Imperatriz-MA / Características Econômicas de Imperatriz-MA




Com os dados sobre a característica econômica de Imperatriz, podemos observar que a cidade tem uma ótima posição geográfica e um forte potencial para que haja um desenvolvimento no segmento de motos, através da iniciativa dos pequenos e grandes empresários que atuam no segmento, podendo por meio de suas qualificações, expandirem seus negócios pelas demais regiões que dependem do comercio local de Imperatriz que se torna um entreposto comercial às cidades vizinhas e assim, as características econômicas de Imperatriz são:

·        Área Territorial: 1.368km2
·        População: 247.553
·        Ano de Instalação: 1856
·        Microrregião: Imperatriz
·        Mesorregião: Oeste Maranhense
·        Altitude da Sede: 116 m
·        Distância da Capital: 484,3 Km
·        IDH – 0, 722 PNUD/2000
·        PIB – R$ 1.745.264.000 IBGE/2005
·        PIB PER CAPITA – R$ 7.598,97 IBGE/2005

Fonte: IBGE (2010)

A população total do município era de 230.566 de habitantes de acordo com o censo demográfico do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2000), sua área é de 1.368 km2 representando 0.412% do Estado, 0,088% da região, 0.0161% de todo território brasileiro. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.722, segundo Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD/2000.



Através do gráfico 01 podemos observar que ouve um equilíbrio populacional em Imperatriz entre 2002 a 2006, com uma queda em 2007 de 1,27%, um percentual bem razoável, para o crescimento econômico e o  populacional ocorra têm que haver um equilíbrio, pois de acordo com, SILVA (2006):


Que para Malthus,entendia que a população crescia muito e rápido em relação aos recursos disponíveis e em conquência torna-se no longo prazo um impedimento econômico,já os otimistas acreditavam que o crescimento populacional estimulavam o consumo e o oferecia a mão-de-obra necessária ao crescimento econômico.(SILVA,2006,p.28).


 Índice de Desenvolvimento Humano


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulga todos os anos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A elaboração do IDH tem como objetivo oferecer um contraponto a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB), e parte do pressuposto que para dimensionar o avanço não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.

No IDH estão equacionados três sub-índices direcionados às análises educacionais, renda e de longevidade de uma população. O resultado das análises educacionais é medida por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada nos três níveis de ensino (fundamental médio e superior). Já o resultado do sub-índice renda é medido pelo poder de compra da população, baseado pelo PIB per capita ajustado ao custo de vida local para torná-lo comparável entre países e regiões, através da metodologia conhecida como Paridade do Poder de Compra (PPC). E por último, o sub-índice longevidade tenta refletir as contribuições da saúde da população medida pela esperança de vida ao nascer. (PNUD, 2010).
O IDH medi o índice de desenvolvimento é medido pelo conceito mostrado por, SOUSA (2005) da seguinte forma:

Esse índice mede o nível de desenvolvimento dos países, regiões, neste último caso com algumas adaptações. O IDH é calculado pela média simples de três componentes: (A) longetividade, educação, (taxa de analfabetismo, peso 2/3, e taxa de matricula nos três níveis de ensino, peso1/3 e nível de renda (PIB real per capita em dólares PPC).O IDH varia de 0 a 1 ( desenvolvimento humano baixo (IDH<0,499); desenvolvimento médio (0,5<IDH 0,799), desenvolvimento humano alto (IDH >0,800).(SOUSA,2005,p.17).


Observa-se através do cálculo do IDH que Imperatriz com seu índice de 0, 722 é classificado como um desenvolvimento médio.


Tabela 02: PIB e PIB per capita de 2002 2005


ANO
PIB
PIB PER CAPITA
2002
R$ 1.101.911.070.00
R$ 4.767.21
2003
R$ 1.235.226.040,00
R$ 5.338.12
2004
R$ 1.348.015.270.00
R$ 5.811.60
2005
R$ 1.745.264.000.00
R$ 7.514.40
         FONTE: IBGE (2008), elaborado pelo autor.


Com estes dados econômicos podemos observar que o mercado de moto de Imperatriz pode esta se desenvolvendo, pois Imperatriz tem características favoráveis para o setor, já que a motocicleta é de fundamental importância à sociedade, como um meio de transporte acessível a todos os níveis sociais pelo seu baixo valor agregado, e por ser um meio de transporte ágil no setor urbano.      Conforme as tabela anexa “A” podemos ver que a quantidade de motos em Imperatriz, nos dias atuais, é maior que a dos demais veículos, já no anexo “B” veremos a quantidade de motocicletas emplacadas em Imperatriz, no período de 2002 a 2007.  


ANEXO A: Tabela de Frota de Veículos de Imperatriz-MA



Quantidade
%
Gráfico

Motocicleta
29.640
42,52
42.52%

Automóvel
21.164
30,36
30.36%

Motoneta
7.363
10,56
10.56%

Caminhonete
3.983
5,71
5.71%

Caminhão
2.317
3,32
3.32%

Camioneta
1.992
2,86
2.86%

Ciclomotor
1.291
1,85
1.85%

Reboque
1.051
1,51
1.51%

Ônibus
243
0,35
0.35%

Semi-reboque
190
0,27
0.27%

Microônibus
151
0,22
0.22%

Utilitário
151
0,22
0.22%

Caminhão-trator
148
0,21
0.21%

Triciclo
17
0,02
0.02%

Side-car
2
0
0.00%

Trator de esteiras
1
0
0.00%

Total:
69.704
100.00


                                 Fonte: DETRAN (2009)

ANEXO B: Quantidade de motocicletas emplacadas em Imperatriz, no período de 2002 a 2007.


ANO
2002
2003
2004
2005
2006
2007
QUANT.
1.608
2.010
3.086
4.250
4.642
7.148
              Fonte: Assohonda/Fenabrave(2008)




Autor: Wagner Sousa