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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SEM SUPRESAS,COPOM REPETE MOVIMENTO DE OUTUBRO E REDUZ SELIC PARA 11% AO ANO.

Segundo BC, ajuste moderado na taxa selic é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta.

30 de novembro de 2011 - Como era amplamente esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu reduzir a taxa básica de juros para 11% ao ano, um recuo de 0,50 ponto percentual, repetindo o movimento da reunião de outubro. Esta foi a oitava e última reunião do Copom este ano e também marca a terceira queda consecutivo da Selic.

Veja nota na íntegra: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,00% a.a., sem viés.

O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012".

Em janeiro, no primeiro encontro de 2011 e também do governo Dilma Rousseff, o colegiado decidiu interromper uma sequência de três manutenções e anunciou uma alta de de 0,50 p.p. nos juros, para 11,25% ao ano. Já a segunda reunião promoveu um ajuste de alta de 0,50 p.p. No terceiro encontro, o aumento foi de 0,25 p.p, mesmo percentual apurado na quarta e na quinta reuniões. No sexto encontro, o Copom surpreendeu o mercado, cortando em 0,50 p.p a taxa básica de juros. No sétimo encontro, o Copom manteve o movimento de queda, cortando em 0,50 p.p a taxa selic.

A taxa Selic é o instrumento mais usado pelo BC para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a inflação. O Copom reúne-se a cada 45 dias para definir a taxa. Os sinais analisados na hora de definir a Selic são os dados sobre a expansão da economia, a situação externa e os índices de inflação.

Quando a economia está aquecida, os consumidores têm dinheiro para gastar. Assim, a procura por bens e serviços aumenta e há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é de que os preços aumentem. O Copom, então, eleva os juros para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda.

Todo ano, o BC tem que perseguir uma meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão. A meta tem como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para 2011, a meta de inflação é de 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5% (dois pontos percentuais para cima ou para baixo). O BC tem que atuar para que a inflação anual fique em torno do centro da meta. A expectativa dos economistas ouvidos pelo BC no último Boletim Focus é de que o IPCA encerre este ano em 6,49%.

(Redação - www.ultimoinstante.com.br)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Copom pode baixar Selic pela 3ª reunião seguida nesta quarta

O Comitê de Política Monetária (Copom) decide nesta quarta-feira um possível novo ajuste na taxa básica de juros (Selic), que está em 11,50% ao ano desde o dia 19 de outubro. Na última reunião de 2011, a expectativa dos analistas financeiros da iniciativa privada é de redução para 11% ao ano, o que seria a terceira queda consecutiva.
Neste ano, o Copom fez cinco elevações seguidas da Selic, até atingir 12,5% no dia 20 de julho. De lá para cá, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) começou a perder força, o que permitiu ao BC mudar os rumos da política monetária e promover duas reduções de 0,5 ponto percentual cada, nas reuniões do fim de agosto e meados de outubro.
No entanto, a possibilidade de queda na Selic terá pouco impacto nas operações de crédito, segundo avaliação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Caso se confirme a expectativa da Anefac e de analistas do mercado financeiro de redução de 0,5 ponto percentual, a taxa de juros do crédito pessoal oferecido pelos bancos cairia de 65,92% ao ano para 65,16%.
Segundo a Anefac, não há muita alteração para os consumidores porque "existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores que, na média da pessoa física, atingem 115,2% ao ano, provocando uma variação de mais de 900% entre as duas pontas".
No caso da compra de uma geladeira, por exemplo, com preço à vista de R$ 1,5 mil, se financiada em 12 meses, a redução no total pago seria apenas R$ 4,64. A taxa de juros desse financiamento passaria de 5,44% para 5,4% ao mês e o valor total da compra financiada cairia de R$ 2.081,56 para R$ 2.076,93.
 
Com informações da Agência Brasil.