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sábado, 18 de maio de 2013

Economia solidária


Nas últimas décadas, as mudanças
socioeconômicas ocorridas no mundo
levaram ao aumento da
informalidade e do trabalho
precário. Uma situação na qual boa
parte dos trabalhadores se sujeita a
qualquer ocupação para garantir a
sobrevivência, mesmo que seus
direitos sociais não sejam atendidos.
No entanto, surgiram outras formas
de organização do trabalho como
alternativa de geração de renda.
A economia solidária é uma dessas
formas, além de ser um instrumento
de inclusão social. É um jeito
diferente de produzir, comprar,
vender e trocar o que é necessário
para viver, sem que haja vantagem
para um ou outro lado da
negociação. As atividades da
economia solidária se opõem à
exploração do trabalho e dos
recursos naturais e promovem o
desenvolvimento sustentável, ou
seja, o crescimento econômico em
harmonia com a proteção da
natureza.
São exemplos de empreendimento
econômico solidário: cooperativas,
associações, grupos de produção e
clubes de trocas que realizam
atividades de produção de bens,
prestação de serviços, finanças
solidárias, trocas, comércio justo e
consumo solidário. Essas
organizações têm algumas
características em comum. Entre elas
o fato de serem empreendimentos
coletivos; de terem atividades
permanentes ou principais que são a
razão de ser da organização; de
serem constituídas por
trabalhadores urbanos ou rurais que
exercem a gestão das atividades de
maneira coletiva e dividem os
resultados; e de poderem ou não ter
registro legal (prevalecendo a
existência real ou a vida regular da
organização).
A economia solidária ganhou força
no Brasil com o apoio de instituições
e entidades a iniciativas associativas
comunitárias e com a constituição de
cooperativas populares, feiras de
cooperativismo e redes de produção
e comercialização. Em 2003, foi
criado o Fórum Brasileiro de
Economia Solidária (FBES) e hoje há
fóruns locais e regionais para
debater e promover o assunto. A
atividade ganhou também o apoio de
governos municipais e estaduais, o
que levou a um aumento no número
de programas de economia solidária,
como bancos do povo, centros
populares de comercialização e
projetos de capacitação.
Fonte:
Ministério do Trabalho

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Economia do maranhão

Localizado no oeste da região
Nordeste, o Maranhão possui
extensão territorial de 331.935,507
km², divididos em 217 municípios.
Conforme contagem populacional
realizada em 2010 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o estado totaliza 6.574.789
habitantes.
Durante muitas décadas, o
Maranhão esteve praticamente
isolado do restante dos estados
brasileiros, porém, a partir dos anos
de 1960 e 1970 foram desenvolvidos
projetos de infraestrutura, sendo
construídas linhas férreas e
rodovias. O estado foi interligado a
outras regiões do Brasil, fato que
proporcionou o escoamento da
produção e consequente
desenvolvimento econômico. Houve
investimentos na agropecuária,
extrativismo vegetal e mineral,
estimulados por incentivos fiscais
das superintendências do
desenvolvimento da Amazônia
(SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
Foram desenvolvidos grandes
projetos de criação de gado,
plantação de soja e arroz e de
extração de minério de ferro, como
por exemplo, Carajás. Essas
atividades alavancaram a economia
do Maranhão, no entanto,
intensificaram as desigualdades
sociais, aumentaram a concentração
fundiária e provocaram vários
problemas ambientais.
A contribuição maranhense no
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
continua baixíssima, apenas 1,3%. A
participação dos principais setores
da economia estadual é a seguinte:
serviços – 63,5%; agropecuária –
18,6%; indústria – 17,9%.
A indústria, que representa 17,9%
do PIB maranhense, baseia-se nos
setores: metalúrgico, madeireira,
extrativismo, alimentício e químico.
Na agricultura, destacam-se os
cultivos de cana-de-açúcar,
mandioca, soja, arroz e milho. Com
uma costa litorânea de 640
quilômetros, a segunda mais extensa
do país, apresentando-se inferior
apenas à Bahia, o Maranhão tem na
pesca, importante atividade
econômica. O turismo é outro
segmento fundamental para a
economia estadual, as belas praias,
os Lençóis Maranhenses, além do
turismo cultural e religioso, atraem
milhares de visitantes.
Lençóis Maranhenses, local que atrai
grande número de turistas
O complexo portuário integrado
pelos terminais de Itaqui (possui
420 metros), Ponta da Madeira e
Alumar é responsável por mais de
50% da movimentação de cargas
portuárias do Norte e do Nordeste.
São exportados principalmente,
alumínio, ferro, soja e manganês.
Exportação: US$ 2,8 bilhões.
Ferro fundido: 29%.
Alumínio e suas ligas: 23%.
Minério de ferro: 23%.
Soja: 15%.
Alumina calcinada: 6%.
Outros: 4%.
Importação: US$ 4,1 bilhões.
Óleo diesel: 71%.
Querosene de aviação: 11%.
Adubos e fertilizantes: 6%.
Produtos das indústrias químicas:
3%.
Locomotivas e suas partes: 2%.
Outros: 7%.
Será construída no Maranhão, mais
precisamente no município de
Bacabeira, localizado a 60
quilômetros da capital, São Luis, a
maior refinaria da América Latina e
uma das maiores do mundo. A
Refinaria Premium proporcionará um
novo ciclo industrial no estado.
Estima-se que serão gerados
aproximadamente 132 mil empregos
diretos e indiretos.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Ex-ditador argentino Jorge Videla morre na prisão aos 87 anos


O ex-ditador argentino Jorge Rafael
Videla morreu nesta sexta-feira em
sua cela, aos 87 anos. Videla foi o
cérebro da ditadura que governou
a Argentina entre 1976 e 1983,
período em que
desapareceram cerca de 30 mil
pessoas, segundo organizações de
direitos humanos.
O ex-ditador foi condenado a várias
penas de prisão perpétua por
crimes contra a humanidade
durante o governo militar. Videla,
que estava detido em uma prisão
comum da província de Buenos
Aires, morreu de causar naturais,
segundo o canal C5N.
por: Terra

quinta-feira, 16 de maio de 2013

MP dos Portos é aprovada no Senado

Por André Borges, Raquel Ulhôa
e Caio Junqueira | Valor
Atualizada às 20h06

Após quase oito horas de
discussão - a maior parte delas
consumida com os protestos de
senadores da oposição e de
partidos governistas pelo
"atropelo" do Senado na
tramitação da proposta -, os
senadores aprovaram, nesta
quinta-feira, o projeto de lei de
conversão da Medida Provisória
que muda as regras do setor
portuário, a MP dos Portos.
Foram 53 votos a favor, sete
contra e cinco abstenções.
Foi uma vitória do governo, não
só pela aprovação, mas pela
manutenção do texto do relator,
senador Eduardo Braga (PMDB-
AM), que, para o governo,
moderniza o sistema portuário e
aumenta a competitividade do
produto nacional.
Para garantir a aprovação da MP
antes da perda de sua eficácia, o
que aconteceria a partir de
meia-noite, o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-
AL), barrou requerimentos e
questões de ordem da oposição
e abriu o painel de votações
assim que os líderes governistas
pediram.
Mas o pemedebista não
escondeu a irritação com o fato
de a Câmara dos Deputados ter
enviado o projeto ao Senado
poucas horas do fim do prazo de
validade. Anunciou que, a partir
de hoje, nenhuma MP será
votada no Senado se chegar com
menos de sete dias de prazo de
validade.
A presidente Dilma Rousseff
acompanhou, do Palácio do
Planalto, o andamento da sessão
que votou a MP dos Portos. A
presidente recebia informes
constantemente sobre cada
desdobramento da votação.
Durante todo o dia, o governo
foi criticado pela oposição por
impor um projeto em cima da
hora, com mudanças que não
foram discutidas em plenário. O
discurso repetiu as reclamações
exaustivas feitas pelos
deputados, que gastaram quase
40 horas em duas sessões
plenárias para, na prática, não
mudar praticamente nada no
texto original da proposta
apresentada pelo senador
Eduardo Braga (PMDB-AM).

"O ciclismo é uma atividade física que reduz o estresse, evita o infarto e aumenta a imunidade. É uma das atividades físicas mais completas por movimentar todo o corpo"


Recorrer à prática de exercícios é a
melhor maneira para angariar
ganhos duradouros à saúde e o
ciclismo pode ser um aliado de
quem pretende adotar um estilo de
vida mais saudável: promessa
comum que se costuma fazer em
todo começo de ano.
“Como toda prática esportiva, o
ciclismo traz grandes benefícios ao
organismo e ao coração de uma
forma global e integrada”, afirma o
cardiologista João Vicente da Silveira.
“E vale lembrar que é fundamental a
utilização de trajes e equipamentos
apropriados à prática do esporte,
como o uso de capacete”, alerta o
médico.
Pedalar é uma das atividades mais
completas, pois movimenta todo o
corpo.
Conheça 10 principais vantagens em
andar de bicicleta:
- Combate estresse e depressão : As
contrações cardíacas tornam-se mais
eficazes e, com isso, o sangue chega
mais rapidamente ao cérebro,
diminuindo, assim, a incidência de
ansiedade, angústia e depressão.
- Melhora relações sexuais : Como
ocorre uma tonificação dos vasos das
coxas e das pernas, a irrigação
sanguínea nos órgãos genitais e
vasos pélvicos é intensificada, o que
colabora com uma melhor ereção
peniana e aumenta a lubrificação
vaginal, levando a uma relação
sexual prazerosa.
- Emagrece: Combinadas a uma
dieta saudável e com baixas calorias,
as pedaladas auxiliam na perda de
peso, no controle de peso, além de
favorecer o emagrecimento,
reduzindo a gordura corporal.
- Faz ser mais feliz e ter bom sono:
O ato de pedalar estimula a
liberação das endorfinas (morfinas
endógenas - que fazem com que o
indivíduo seja mais feliz), aumenta
também os níveis de serotonina (o
chamado hormônio da felicidade),
gerando o relaxamento, fatores
essenciais para um sono saudável.
- Reduz colesterol e triglicérides:
Com a prática constante do ciclismo,
ocorre consumo das gorduras e
diminuição do colesterol total e LDL
(colesterol ruim), além dos
triglicerídeos.
- Evita o infarto : Ocorre também
diminuição da glicemia, controlando
o diabetes, que é fator de risco para
a formação da placa aterosclerótica,
que leva a angina e ao infarto agudo
do miocárdio.
- Diminui a pressão arterial: Pedalar
com frequência tonifica os vasos
sanguíneos (artérias e veias) e faz
com que eles relaxem mais
facilmente, contribuindo com a
diminuição da pressão arterial, que é
um importante fator de risco para
doenças coronarianas.
- Aumenta a imunidade: com a
melhora na contração cardíaca, o
sistema imune fica estimulado e
eleva a produção de glóbulos
brancos, ajudando o organismo a
defender-se de vírus e bactérias.
- Melhora a Respiração: O esforço
das pedaladas aumenta a frequência
cardíaca, melhorando oxigenação dos
pulmões e dos tecidos.
- Garante boa forma e fôlego de
atleta: A prática recorrente do
ciclismo tonifica os músculos das
pernas, além de aumentar o
desempenho aeróbico e
cardiovascular.

Uol

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Senado vai fazer o possível para votar MP dos Portos, diz Renan

Por Yvna Sousa | Valor

O presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-
AL), disse nesta quarta-feira que
os senadores vão fazer “o que
for possível para excepcionalizar
a tramitação” da MP dos Portos.
A votação da medida provisória
ainda precisa ser concluída na
Câmara para depois ser
encaminhada para análise dos
senadores.
Renan sinalizou que a base
governista vai fazer valer sua
maioria para garantir a
aprovação da MP até quinta-
feira, seu último dia de vigência.
No Senado, há a tradição de as
matérias serem levadas a voto
somente com acordo entre as
bancadas. Renan afirmou, no
entanto, que “a qualquer
momento, a maioria pode fazer
uma revisão [do entendimento]
e votar”.
O presidente do Senado afirmou
ainda que os parlamentares não
deixarão a Casa para garantir
quórum para deliberação
independentemente do horário
em que a MP chegue ao
plenário. “Em função do
interesse nacional pela MP, a
prudência recomenda que nós
aguardemos e nós estamos
aguardando”, declarou.
Renan Calheiros voltou a
reclamar do prazo exíguo para
votação das medidas provisórias.
Ele cobrou do presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), a votação de uma
Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que modifica
o rito das MPs.
A PEC das MPs já teve a
constitucionalidade aprovada
pela Comissão de Justiça (CCJ)
da Câmara em setembro de
2012, mas não avançou desde
então.
“O Senado não pode ficar
limitado no seu papel
constitucional, ter que apreciar
uma MP com um dia, dois dias.
É preciso que isso [aprovação da
MP das PECs] aconteça para que
o Senado não continue limitado
no seu papel constitucional de
apreciar medida provisórias. Nós
não vamos concordar com isso
mais”, declarou.