A inflação oficial do País, calculada pelo do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), subiu em ritmo maior em setembro e registrou variação de 0,57%, a maior para o mês em nove anos, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (5).Em 2003, o índice registrado em setembro foi de 0,78%.A alimentação foi a grande vilã do bolso do consumidor em setembro, sendo responsável pela maior alta, de 1,26%. A aceleração do IPCA foi de 0,16 ponto percentual em relação a agosto, quando o índice foi de 0,41%. Na comparação com setembro do ano passado, a taxa era de 0,53%. No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a setembro, a inflação é de 3,77%, abaixo dos 4,97% referentes ao mesmo período de 2011. Já nos últimos 12 meses, o índice acumulado é de 5,28%. O tomate, até então o carro-chefe das altas dos preços nos últimos meses, reverteu a tendência de aumento. Porém, outros alimentos influenciaram o índice, sendo que o principal foram as carnes. Com os preços elevados em 2,27%, exerceram o maior impacto no IPCA. Produtos básicos da alimentação como o arroz, subiram 8,21%, em média. O preço do pãozinho também ficou mais salgado (3,17%), assim como o frango (4,66%). As principais altas foram a da batata inglesa (21,61%), da cebola (16,81%) e da mandioca (11,26%).
Mais influências
Além de alimentação e bebidas, outros sete grupos apresentaram alta nos preços — a única exceção foi o ramo de transportes, com queda de 0,08%. O aumento do custo das tarifas de energia elétrica e do aluguel residencial pressionou o grupo habitação, que acelerou de 0,22% para 0,71% em setembro.
Os gastos pessoais também apresentaram elevação, de 0,42% em agosto para 0,73% em setembro, provocada pelas despesas maiores com recreação (de –0,54% para 0,79%) e dos empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%).
Roupas e calçados exigiram mais dinheiro da carteira do brasileiro em setembro uma vez que a coleção primavera-verão chegou às lojas. Com isso, a inflação passou de 0,19% para 0,89%.
Artigos de residência subiram em ritmo menor, de 0,40% em agosto para 0,18% em setembro. As despesas com saúde e cuidados pessoais também desaceleraram, de 0,53% em agosto para 0,32% em setembro, sobretudo pelos preços dos remédios, que praticamente não subiram (variação de 0,48% para 0,03% em setembro).
Educação passou de uma variação de 0,51% para 0,10%. Já as despesas com comunicação saíram de uma deflação de 0,01% para aceleração de 0,03%.
Já a queda nos transportes tem como responsáveis os carros usados (de 0,15% para -1,62%), o conserto de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e a gasolina (de –0,09% para –0,13%).
R7
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Além de alimentação e bebidas, outros sete grupos apresentaram alta nos preços — a única exceção foi o ramo de transportes, com queda de 0,08%. O aumento do custo das tarifas de energia elétrica e do aluguel residencial pressionou o grupo habitação, que acelerou de 0,22% para 0,71% em setembro.
Os gastos pessoais também apresentaram elevação, de 0,42% em agosto para 0,73% em setembro, provocada pelas despesas maiores com recreação (de –0,54% para 0,79%) e dos empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%).
Roupas e calçados exigiram mais dinheiro da carteira do brasileiro em setembro uma vez que a coleção primavera-verão chegou às lojas. Com isso, a inflação passou de 0,19% para 0,89%.
Artigos de residência subiram em ritmo menor, de 0,40% em agosto para 0,18% em setembro. As despesas com saúde e cuidados pessoais também desaceleraram, de 0,53% em agosto para 0,32% em setembro, sobretudo pelos preços dos remédios, que praticamente não subiram (variação de 0,48% para 0,03% em setembro).
Educação passou de uma variação de 0,51% para 0,10%. Já as despesas com comunicação saíram de uma deflação de 0,01% para aceleração de 0,03%.
Já a queda nos transportes tem como responsáveis os carros usados (de 0,15% para -1,62%), o conserto de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e a gasolina (de –0,09% para –0,13%).
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