TRADUTOR

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Agronegócios Agricultura puxa alta do PIB, mas infraestrutura limita crescimento PIB do setor cresceu 9,7% no 1º trimestre, a maior alta desde 1998. Custo logístico do agronegócio é de até 9% do PIB do setor, diz consultoria.


Filas de caminhões e montanhas
de grãos à céu aberto denunciam o
problema logístico que abocanha
parte da produção do país vindo
do agricultura. No primeiro
trimestre deste ano, o setor puxou
o crescimento de 0,6% do Produto
Interno Bruto (PIB) no primeiro
trimestre deste ano, expandindo
9,7% em relação ao trimestre
anterior, segundo dados divulgados
nesta quarta-feira (29) pelo IBGE.
A alta na agricultura foi a maior
desde o segundo trimestre de
1998, quando bateu 13,9%. Na
comparação com o mesmo trimestre
de 2012, a expansão foi de 17%, a
maior da série histórica do IBGE,
que tem início em 1996.
O resultado, no entanto, poderia
ter sido ainda melhor se gargalos
de infraestrutura fossem
resolvidos.
"Sem dúvida nenhuma, temos um
potencial de produção agrícola
grande que não se realiza por falta
de infraestrutura", diz o presidente
da Empresa de Planejamento e
Logística (EPL), Bernardo
Figueiredo, em entrevista ao G1 .
Ele aponta o prejuízo à economia
como razão para o lançamento dos
programas de concessão do
governo, que envolvem rodovias,
ferrovias, portos e aeroportos, que
preveem investimentos de cerca de
R$ 200 bilhões.
Parte do crescimento do PIB foi
puxada pela produção de soja, que
subiu 22,8% no país e alcançou
81,5 milhões de toneladas, e pela
de milho, que aumentou 6,9% na
safra 2012/2013, para um recorde
de 78 milhões de toneladas,
segundo a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab).
A produção da soja cresceu mais
de 85% no Rio Grande do Sul,
superando 12 milhões de
toneladas. Nacionalmente, a área
plantada aumentou 10,7% e
atingiu o recorde de 27,7 milhões
de hectares no país, impulsionada
pela alta do preço no mercado
internacional, interno e pela
comercialização antecipada.
Poderia ter sido melhor
O resultado, no entanto, poderia
ter sido melhor, se não fosse o
custo e o desperdício que resultam
da falta de infraestrutura do país.
Segundo dados da consultoria
Intelog, especializada no cálculo
do custo logístico, entre 8,5% e 9%
de tudo o que é produzido pelo
agronegócio no país, ou seja, do
PIB do setor, é gasto para cobrir os
custos logísticos. Também por
conta da infraestrutura ruim, o
desperdício da safra de soja – com
perdas da lavoura ao porto – fica
entre 6% e 13% do que é colhido.
"Esse custo vem crescendo ano a
ano e comendo a produtividade
brasileira. O país vem perdendo
competitividade por absoluta
questão logística", diz o diretor-
presidente da Intelog, Paulo
Manzel, que aponta crescimento do
custo logístico entre 0,4% e 0,5%
ao ano.
O preço do frete, incluído no custo
logístico, subiu entre 30% e 40%
de fevereiro do ano passado para o
mesmo mês deste ano nas
principais rotas de escoamento de
soja, segundo dados da Escola
Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz (Esalq-USP). O preço do
transporte por tonelada que sai de
Sorriso, no Mato Grosso, subiu 30%
em direção ao porto de Paranaguá,
no Paraná, e 42,6% em direção a
Santos, em São Paulo.
Para o coordenador do núcleo de
logística em infraestrutura da
Fundação Dom Cabral, Paulo
Resende, é certo que o problema
logístico reduz o tamanho do PIB,
já que eleva os preços do país e,
com isso, restringe as vendas. Um
dos indicativos é o maior custo em
relação aos Estados Unidos, nosso
principal concorrente no mercado
de soja, que chega a ser 50%
superior proporcionalmente à
receita das empresas, segundo o
núcleo coordenado por ele.
O problema logístico e a
dificuldade que ele traz para a
economia são apontados também
pela Conab. "Sabemos produzir tão
bem quanto outros países, mas não
temos competitividade quando o
produto sai da fazenda. Isso não é
nenhuma novidade, já é rótulo do
país, o problema é que está
demorando a mudar", diz o gerente
da área de avaliação de safras da
Conab, Francisco Olavo Batista de
Sousa.
Segundo ele, o alto custo de frete
para produtos de baixo valor
agregado, como a soja, freia um
maior aumento da área plantada.
A Associação dos Produtores de
Soja e Milho de Mato Grosso
(Aprosoja) indica que isso é
verdade principalmente quando se
trata do milho.
O gargalo logístico de exportação
também é apontado como uma das
razões para os preços estarem
subindo, segundo o relatório da
safra da Conab. Outros fatores são
os baixos estoques mundiais, o
baixo índice de plantio nos EUA e
a alta demanda da China pelo
grão.
Trava na produção
Há certo temor de que o aperto da
falta de infraestrutura coloque em
xeque a evolução conseguida. "A
infraestrutura ainda não travou,
mas travará, portanto uma
operação de guerra é necessária",
diz Resende, da Fundação Dom
Cabral.
O peso da agricultura vem caindo
em relação ao PIB. Segundo dados
do IBGE , a participação oscilou
entre 7,4% e 5,2% do PIB entre
2003 e 2012, sendo o menor nível
do período alcançado no ano
passado.
Figueiredo, da EPL, não vê risco de
travamento, mas aponta que o país
continuará tendo um custo
logístico elevado até que as
mudanças estruturais previstas nos
planos de infraestrutura estejam
concretizadas. "Não podemos criar
expectativa de que essa ação vai
surtir efeito em seis meses porque
não vai", diz.
Se no Brasil a maior parte do gasto
logístico do agronegócio é com
transporte de longa distância
(48,1%), nos Estados Unidos o
grosso da despesa vai para
armazenagem (40%). A falta de
locais para armazenagem dos grãos
no Brasil deixa o país refém de
vendas imediatas e impede, por
exemplo, a regulação de preços.
"Como o Brasil tem pouca
capacidade de armazenagem na
produção, então tem de escoar
rapidamente. Quando escoa tem de
usar transporte rodoviário, que é o
mais caro", diz Resende, da
Fundação Dom Cabral.
Figueiredo afirma que o governo
deve divulgar no curto prazo um
programa de armazenagem
estratégica que prevê uma rede de
armazéns voltados ao
descarregamento dos produtos
agrícolas e liberação dos
caminhões. A rede, segundo ele,
vai reduzir o tempo de
carregamento nas fazendas e
descarregamento nos portos.
Programas do governo
Ainda que não sejam vistos como
suficientes, os programas de
concessões lançados pelo governo
para incentivar investimentos em
infraestrutura e a MP dos Portos
trazem otimismo ao setor.
O programa de investimento em
logística prevê 10 mil quilômetros
em concessões ferroviárias, com os
quais o governo espera transformar
o modal rodoviário para ferroviário.
Figueiredo estima que a mudança
do modal rodoviário para o
ferroviário deve reduzir em 30% o
custo logístico do transporte de
longa distância.
No setor rodoviário, para o qual o
governo prevê resultado mais
imediato, está prevista a concessão
de 9 lotes de rodovias num total
de 7,5 mil quilômetros e com
investimento estimado em R$ 42
bilhões. Também estão previstos R
$ 54,6 bilhões em investimentos
em portos.
O ministério dos transportes diz
que os investimentos "já mostram
o potencial de resultados com
empreendimentos que visam
alterar a matriz de transportes",
apontando as ferrovias Norte-Sul,
de Integração Oeste Leste e
Transnordestina, e as hidrovias
Teles-Pires-Tapajós, Paraná-Tietê e
Araguaia-Tocantins.
"Não é dinheiro suficiente, nem
30% do que precisamos no curto
prazo, mas funciona como
impulsionador dos investimentos",
diz Resende, da Fundação dom
Cabral. Segundo ele, para reduzir
o custo logístico do país são
necessários por volta de US$ 80
bilhões por ano em investimentos
nos próximos dez anos, totalizando
quase R$ 800 bilhões.
Sousa, da Conab, é otimista, e crê
que os programas do governo
ajudem o setor a "tirar o pé do
freio". Mas aponta que é preciso
agilidade para tirar os projetos do
papel. "Chega a ser inexplicável
porque as coisas não andam nessa
área", diz.
Figueiredo diz que a dificuldade
dos projetos se deve ao tempo que
o país deixou de investir. "Só tem
uma saída para não travar, é fazer
(os projetos). Não tem plano B para
este programa. Cada ano é um ano
a mais para sofrer com este
problema. O diagnóstico todos
conhecem, o que está sendo feito é
mudar a atitude", diz.

Por Simone Cunha
Do G1, em São Paulo

Variação do PIB do Brasil no 1º trimestre de 2013

A economia brasileira cresceu 0,6%
no primeiro trimestre deste ano, na
comparação com os três meses
anteriores, segundo dados
divulgados nesta quarta-feira (29)
pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística ( IBGE ). O
resultado é exatamente igual ao do
crescimento do quarto trimestre do
ano passado. Em valores correntes,
o Produto Interno Bruto (PIB)
alcançou R$ 1,11 trilhão.
O crescimento do PIB do país nos
primeiros três meses de 2013,
contudo, veio abaixo do esperado
por economistas ouvidos pelo G1 ,
que estimavam aumento entre
0,8% e 1%.
Em todo o ano de 2012, a economia
do país cresceu 0,9% .
Na comparação com igual período
de 2012, a alta do PIB brasileiro
entre janeiro e março foi de 1,9%.
No acumulado dos quatro
trimestres terminados no primeiro
trimestre de 2013, o PIB registrou
crescimento de 1,2% em relação
aos quatro trimestres
imediatamente anteriores.
Agropecuária sobe 9,7%
O maior destaque foi a
agropecuária, de acordo com o
IBGE, com avanço de 9,7% – o
maior crescimento desde o
segundo trimestre de 1998, quando
a alta foi de 13,9%.
Em relação ao primeiro trimestre
de 2012, a alta na agropecuária foi
de 17% e, nesse caso, é taxa a
mais alta desde o início da serie
histórica, em 1996. O aumento
nessa comparação pode ser
explicado pelo bom desempenho
de produtos que possuem safra
relevante no primeiro trimestre e
pelo crescimento na produtividade,
salienta o IBGE, citando
crescimento nas safras da soja
(23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%)
e arroz (5,1%).
PIB no 1º trimestre
de 2013 por
setores
Indústria cai 0,3%
A indústria, porém, caiu 0,3% sobre
o trimestre imediatamente
anterior. A queda foi puxada pela
extrativa mineral, que registrou
recuo de 2,1%, diz o IBGE.
Os setores de construção civil e
eletricidade e gás, água, esgoto e
limpeza urbana registraram leve
queda de 0,1%. A indústria de
transformação, por sua vez,
registrou aumento de 0,3%.
Com relação ao mesmo período do
ano passado, a indústria contraiu
1,4%. A indústria extrativa, nessa
comparação, declinou 6,6%, afetada
pela queda na extração de
petróleo. A construção civil
também apresentou queda, de
1,3%.
A indústria de transformação caiu
0,7%. O resultado foi influenciado
pelo declínio da produção de
máquinas para escritórioo e
equipamentos de informática,
metalurgia, químicos inorgânicos,
produtos farmacêuticos, têxtil e
artigos do vestuário, diz o IBGE.
Serviços sobem
Os serviços cresceram 0,5% sobre o
trimestre imediatamente anterior.
O destaque foi o crescimento das
atividades de administração, saúde
e educação pública, com alta de
0,8%, atividades imobiliárias e
aluguel (crescimento de 0,7%),
comércio (de 0,6%) e serviços de
informação (de 0,3%).
Sobre o mesmo trimestre do ano
anterior, os serviços cresceram
1,9%. De acordo com o IBGE, todas
as atividades registraram variações
positivas no período. O destaque
foi o crescimento de 2,6% em
outros serviços, que engloba
serviços prestados às empresas, às
famílias, saúde mercantil, educação
mercantil, serviços de alojamento e
alimentação, serviços associativos,
serviços domésticos e serviços de
manutenção e reparação.
Os serviços de informação
cresceram 2,5%. O setor de
administração, saúde e educação
pública subiu 2,2%. Serviços
imobiliários e aluguel subiram
1,9% e intermediação financeira e
seguros, 1,5%. O comércio
(atacadista e varejista) e
transporte, armazenagem e correio
(que engloba transporte de carga e
passageiros) registraram expansão
de 1,2% e 0,3%, respectivamente.
PIB dos países no
1º trimestre de
2013
Investimento cresce 4,6%
A formação bruta de capital fixo
(taxa de investimento na produção)
registrou alta de 4,6% no primeiro
trimestre contra o quarto trimestre
do ano anterior, o maior
crescimento desde o primeiro
trimestre de 2010, quando a alta
foi de 4,7%.
Em relação a igual período do ano
anerior, o crescimento da formação
bruta de capital fixo foi de 3%,
após quatro quedas seguidas em
2012. A alta é justificada pela
expansão da importação e
produção interna de bens de
capital, diz o IBGE.
Consumo das famílias e do
governo
A despesa de consumo das famílias
cresceu 0,1% sobre o quarto
trimestre, praticamente estagnação,
e o pior desde o terceiro trimestre
de 2011, quando houve queda de
0,2%. Sobre o primeiro trimestre
do ano passado, registrou alta de
2,1% – é a 38ª variação positiva
consecutiva no tipo de comparação
e o menor percentual desde o
quarto trimestre de 2011, quando
também foi de 2,1%.
selo PIB 1º tri
consumo demanda
"Um dos fatores que contribuíram
para o resultado foi o
comportamento da massa salarial
real, que teve elevação de 3,2% no
primeiro trimestre de 2013. Além
disso, houve um aumento, em
termos nominais, do saldo de
operações de crédito do sistema
financeiro com recursos livres para
as pessoas físicas de 9,5% no
primeiro trimestre de 2013", cita o
IBGE, em nota.
A despesa de consumo da
administração pública, por sua vez,
ficou estável sobre o quarto
trimestre e cresceu 1,6% na
comparação com o mesmo período
de 2012.
Comércio exterior
Com relação ao setor externo, as
importações cresceram 6,3% e as
exportações caíram 6,4% sobre o
último trimestre do ano passado.
Sobre o mesmo período de 2012, as
importações – que contam
negativamente para o PIB –
cresceram 7,4%, mas as
exportações diminuíram 5,7%

Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 23 de maio de 2013

RESENHA: Políticas Públicas: Um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de Políticas Públicas no Brasil.

Falar de Políticas Públicas no
Brasil, no presente ano, é de suma
importância, haja vista que, o ano
de 2009 foi destinado aos estudos
no campo da Gestão Pública.
Portanto, a área ganhará relevantes
contribuições, pois o foco das
pesquisas, nesse ano, se limitará
na área da Política Brasileira e sua
Gestão.
Todavia, para se discutir sobre
Políticas Públicas no Brasil é
necessário compreender sobre
questões inerentes ao processo de
percepção, formulação, implantação
e análise dos resultados das
políticas adotadas no decorrer da
construção da história político-
econômica brasileira e seu
processo de desenvolvimento na
construção de um Estado
capitalista.
Se for feito um recorte histórico,
especificamente o período que vai
dos anos 1930 até os anos 2000,
nota-se a atuação direta do Estado
na construção de um Estado forte,
consolidado e centrado nas suas
forças. Contudo, o que a história
revela é a atuação de um Estado
como “agente do desenvolvimento”
ou a “locomotiva” do
desenvolvimento. Partindo do
pensamento de Sachs (1969) ,
sobre a atuação do Estado e o
sistema capitalista em países
subdesenvolvidos, “enquanto nas
economias desenvolvidas a
intervenção do Estado pode ser
orientada para a “regulação do
mercado” ou para o “aumento da
produção”, nos países
subdesenvolvidos vai assumir
também a função de promotora da
“expansão da acumulação do
capital”“, compreende-se porque
no Brasil se têm uma atuação
direta do Estado na sociedade civil
e econômica.
Ao mesmo tempo em que o Estado
assume a posição de fomentador
de uma sociedade democrática e
socialmente igualitária, a história
não deixa de revelar os fracassos
que foram ocorrendo na
administração política brasileira. O
próprio fomentador do
desenvolvimento foi também, em
um outro momento com a crise
financeira (por volta da década de
1970), o financiador do seu
fracasso como agente
regulamentador da economia e da
sociedade. O que permitiu que o
próprio governo enfraquecesse as
políticas que contribuiriam, além
da gestão, para o fortalecimento e
concretização de medidas adotadas
no decorrer do processo de
desenvolvimento, democratização e
institucionalização do capitalismo,
ou seja, no enfraquecimento das
Políticas Públicas.
E é nesse contexto que o texto de
Klaus Frey serve como reflexão,
além da contribuição teórica, para
o debate sobre Políticas Públicas
em países subdesenvolvidos,
especialmente o Brasil. Klaus Frey
é Doutor em Ciências sociais pela
Universidade de Konstanz,
Alemanha, e como cientista
político, contribui com os estudos
sobre política.
Seu texto - Políticas Públicas: Um
debate conceitual e reflexões
referentes à prática da análise de
Políticas Públicas no Brasil - é uma
revisão de um de seus capítulos e
ampliação de sua tese de
doutorado sobre as políticas
ambientais em dois municípios
brasileiros. Todavia, o autor
contribui para fundamentação
teórica no campo, além de permitir
uma análise conceitual, sobre a
gestão municipal e as questões
sobre política e políticas públicas.
Servindo como base teórica para os
analistas de Políticas Públicas, cuja
área ganhou espaço e importância
nas últimas décadas dentro das
ciências política e administrativa, é
mister ressaltar que o autor traz
em sua análise conceitos básicos
da análise de Políticas Públicas,
como também as contribuições das
abordagens do “neo-
institucionalismo” e da “análise de
estilos políticos” para o campo de
investigação da ciência política.
Para os que se aventura pelo
campo da gestão pública, o texto
de Klaus Frey é um excelente
referencial para um projeto de
pesquisa na área, pois revela quais
são os pontos importantes e que
devem ser abortados para o
sucesso de uma crítica, sugestão
ou análise de uma política pública.
A investigação em países
subdesenvolvidos, se dar pelas
implicações da abordagem no
contexto político-administrativo,
pois esses são caracterizados como
democracias delegativas ou regimes
neopatrimoniais (instituições
democráticas frágeis e coexistência
de comportamento político-
administrativo modernos e
tradicionais), como afirma Frey.
Conforme o problema de
investigação levantado, a ciência
política faz seus questionamentos
sob três abordagens, a saber: (1)
Questionamento Clássico (ordem
Política) – qual é o melhor Estado,
segundo Aristóteles e Platão -; (2)
Questionamento Político – análise
das forças políticas cruciais no
processo decisório-; (3)
Investigação voltada para o
resultado que o sistema político
vem produzindo – Aqui é onde se
dar à análise de campos
específicos das políticas públicas-;
Frey ao contextualizar as premissas
da política, deixa claro que sua
intenção não é a ampliação sobre
planos, programas e projetos
desenvolvidos e implantados pelas
políticas públicas, pois se fosse
mais um texto analítico pouco iria
contribuir nas melhorias do
resultado das políticas públicas,
ora geralmente esses tipos de
texto geralmente apontam as
falhas e pouco dá sugestões de
melhorias embasadas em teorias.
Dessa forma Frey nos familiariza
com a “Policy analysis” e suas
“ramificações”, ou seja, seus
conceitos, os quais são
considerados de fundamental
importância tanto para a
compreensão de políticas públicas
quanto para a estruturação de um
processo de pesquisa com case.
Cada conceito está ligado às três
abordagens da ciência política, são
elas:
Polity – ordem do sistema político –
conteúdo da política;
Politics – Processos políticos de
caráter conflituoso;
Policy – configuração dos
programas políticos;
Essas dimensões da política, ora
dependente ora independente, são
entrelaçadas e se influenciam
mutuamente. E, tanto para os
gestores públicos quanto para os
analistas de políticas públicas, são
definições importantes para o
entendimento de como é o
processo político.
Klaus Frey também trás conceitos
que determinam as ações e
comportamento dos atores
políticos, a saber: “Policy networks”
– interações das diferentes
instituições e grupos tanto do
executivo, do legislativo como da
sociedade na gênese e na
implantação de uma determinada
“policy”-; “Policy arena” - processo
de conflito e de consenso dentro
das diversas áreas da política, as
quais podem ser distinguidas de
acordo com seu caráter
distributivo, redistributivo,
regulatório ou construtivo -; “Policy
cicle” – como as redes e as arenas
das políticas setoriais podem sofrer
modificações no decorrer dos
processos de elaboração e
implementação das políticas, é de
fundamental importância ter-se em
conta o caráter dinâmico ou a
complexidade temporal dos
processos-administrativos;
Com a devida explanação, Frey
explica e levanta a questão das
políticas públicas no contexto
local, que após a constituição de
1988, há uma autonomia por parte
dos municípios em instituírem suas
políticas públicas. Dessa forma o
neo-institucionalismo salienta a
importância do fator institucional
para a explicação de
acontecimentos políticos concretos,
remetendo não somente às
limitações de racionalidade do
processo de decisão como
conseqüência de uma falta ou de
um excesso de informações, mas
salienta a existência de regras
gerais e entendimentos
fundamentais que prevalecem em
cada sociedade e que exerceriam
uma influência que decisiva sobre
as interpretações e o próprio agir
das pessoas, ou seja, a atuação do
poder local na construção de
políticas que garantam a
cidadania, economia e uma
sociedade civil desenvolvida e mais
igualitária.
Conduto, Klaus Frey nos apresenta
uma última análise para a questão
de políticas públicas, onde os
conteúdos da política determinam
os processos políticos, contribuindo
não apenas para o fortalecimento
da abordagem institucionalista –
que tem uma importante influencia
sobre o sucesso das políticas
públicas - como também permite
que os aspectos do “como” da
política (politics) sejam analisados
para um melhor entendimento do
processo político. Surge então a
vertente “análise dos estilos
políticos”.
Portanto, para uma pesquisa no
campo sobre as políticas públicas
cabe ao pesquisador não apenas
esta analisando a dimensão dos
resultados dos programas políticos,
mas questionar toda a dinâmica do
sistema político, sua estrutura,
gestões, programas bem como a
própria sociedade civil e
econômica, pois dessa forma haver
um trabalho embasado e que
contribua de forma eficiente para
programas e políticas públicas que
devam ser eficazes com caráter
efetivo que permita
desenvolvimento para a região.

Autora: Lara Pirajá

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Alckmin cria bônus para policial que reduzir criminalidade em SP

O  governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin,
anunciou nesta quarta-feira o
pagamento de bônus aos
policiais civis e militares que
reduzirem os índices de
criminalidade em suas áreas de
atuação.
A iniciativa faz parte de um
pacote de medidas que será
anunciado hoje pelo governador
para conter o aumento nos
indicadores de violência no
Estado e inclui ainda o aumento
de 4,6 mil no efetivo da polícia
civil e da polícia científica. A
segurança pública tem sido uma
das áreas mais criticados da
atual gestão do tucano.
O bônus começará a ser pago a
partir do segundo semestre do
ano. O valor máximo será de até
R$ 4 mil para o policial que
cumprir todas as metas de
redução da criminalidade em
sua unidade. Além disso, 10%
dos policiais mais bem avaliados
poderão ganhar uma premiação
extra que pode chegar a R$ 10
mil. Alckmin, no entanto, não
detalhou os critérios de
avaliação. Segundo ele, as regras
serão definidas em parceria com
os institutos Falconi e Sou da
Paz.
"Vamos estabelecer as metas
mais importantes para a
população e, como resultado
deste sistema de metas a serem
atingidas por região, por tipo de
delitos, é natural uma
meritocracia. Ou seja, uma
bonificação. São um conjunto de
medidas, vai até a criação de
uma nova seccional em
Campinas, um novo Deinter em
Araçatuba", disse Alckmin
durante entrevista ao programa
“Bom Dia São Paulo”, da Rede
Globo.
As metas e prazos da redução
da criminalidade, explicou o
tucano, serão públicos.
“Queremos resultado para a
população na ponta, que é
redução dos indicadores de
criminalidade. É um misto: de
um lado carreira, salário; de
outro, estímulo", acrescentou. O
governador ressaltou também
que a Polícia Civil terá três mil
novos agentes, enquanto a
Polícia Técnico-Científica terá
um incremento de 62% em seu
quadro.
Alvo de críticas pela gestão na
segurança pública, Alckmin
aproveitou a entrevista para
apontar a omissão do governo
federal em proteger as
fronteiras. “Uma situação geral:
tráfico de drogas, tráfico de
armas, omissão do governo
federal, fronteiras totalmente
abertas".

Por Fernando Taquari | Valor

terça-feira, 21 de maio de 2013

População do Nordeste sofre com a pior seca dos últimos 50 anos O estado do Pernambuco perdeu 40% do rebanho. Agricultores não conseguem tirar nada da terra.


O Profissão Repórter desta terça-
feira (21/05) vai ao nordeste
mostrar as conseqüências da pior
seca em 50 anos.
Felipe Bentivegna acompanhou a
situação dos pequenos
pecuaristas. Em Pernambuco, um
milhão de cabeças morreu por falta
de pasto, isso representa 40% do
rebanho do estado. O trabalho
para tentar salvar o gado que
ainda resta começa de madrugada.
Os pecuaristas saem em busca de
uma planta chamada macambira,
mas o esforço muitas vezes é em
vão. Apenas um dos pecuaristas
entrevistados na reportagem
perdeu 100 bois.
Na Paraíba, Felipe mostra a
situação dos pequenos fazendeiros,
muitos analfabetos. Eles tomaram
empréstimos no passado e por
causa das secas seguidas não
conseguem pagar. Em protesto, um
grupo leva carcaças de boi para a
frente do banco.
A repórter Valéria Almeida voltou
para a cidade de São Raimundo
Nonato, no Piauí. Ela mostra a
situação de uma mesma família um
ano depois. Ana Lucia e Hideraldo
são agricultores, mas não
conseguem tirar nada da terra.
Alimentam a família com o que
recebem do auxílio do governo
e alguma caça. Chegam a pegar
pombos. A água pra cozinhar e
beber vem de uma poça que se
forma quando chove um pouco.
A reportagem mostra o primeiro
dia de trabalho do filho mais velho
que partiu pra cidade para
trabalhar numa padaria. O pai
teme o dia em que terá que fazer
o mesmo.
Caco Barcellos mostra o comércio
da água e vai a cidade de Betania,
uma das muitas do Piauí que não
tem água encanada. A população
está consumindo água
contaminada.
Em Uá Uá, na Bahia, ele encontra o
trabalho de cooperativas que
ajudam o sertanejo a conviver com
a seca. Em vez de gado, eles criam
cabras e algumas frutas que
resistem a estiagem, viram doce e
compota antes de serem vendidas.
Nota de esclarecimento:
A prefeitura de Betânia do Piauí
informou que após a gravação da
reportagem mudou a água
fornecida às crianças das escolas
municipais. Elas estão tomando
água de um poço artesiano que
não era utilizada antes para
consumo humano por ser salgada.
Após a reportagem, uma empresa
doou uma máquina à prefeitura
para retirar o sal da água.
Segundo a prefeitura, a água do
poço é considerado boa para o
consumo.

G1 Profissão reporter

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Resenha:O segredo da mente milionária


Escrito por T. Harv Eker, com uma
leitura fácil e rápida, Os Segredos
da Mente Milionária é um livro
contagiante que está até hoje nas
listas de "mais vendidos" em todas
as livrarias do país. O livro além de
ser uma introdução básica de
finanças, ensina o leitor à se
policiar na adminitração do
dinheiro.
Basicamente o livro defende que o
Segredo de Enriquecer consiste
exclusivamente em TER UMA
MENTE MILIONÁRIA, em outras
palavras "pensar como as pessoas
bem sucedidas e copiar seu jeito
de agir".
Existem pessoas que tem certa
resistência a ler livros de auto
ajuda, mas este posso afirmar que
é bem diferente. É um livro que
indico a todos, independente da
idade e da situação financeira que
se encontra. Ele tem alguns pontos
chaves de livros de auto ajuda
como a afirmação constante " Eu
tenho uma mente milionária" ,
mas é só ignorá-los... ou não né.
Os Segredos da Mente Milionária
De T. HARV EKER
O livro divide-se em duas partes, a
primeira te ensina a modificar o
seu MODELO DE DINHEIRO e a
segunda, ensina a SUBSTITUIR
pensamentos "pobres" por
pensamentos "ricos".
1ª Parte: O Modelo de Dinheiro
Modelo de dinheiro é toda a
informação financeira que
recebemos durante nossa vida,
desde a infância até os dias de
hoje - e claro, vindas quase que
exclusivamente de nossos pais.
Logo, você está programado a agir
exatamente como foi ensinado ao
passar dos anos.
Segundo Harv, em matéria de
dinheiro tendemos a ser idênticos
aos nossos pais - a um em
particular ou a uma combinação
dos dois. Mesmo que você tenha
toda a qualificação do mundo, se o
seu modelo não estiver programado
para o sucesso, você estará
condenado financeiramente.
Para exemplificar ele cita a
existência de um TERMOSTATO
FINANCEIRO. Ele diz que todos nós
temos um dentro de nós e que
agimos de acordo com ele. Para
explicar melhor, imaginem um ar
condicionado. Você regula a
temperatura do ar para 20º.
Suponhamos que o dia esteja frio:
15º. O ar rapidamente o condiciona
para 20º. Suponhamos que esteja
quente: 30º, rapidamente o ar o
resfria condicionando novamente
para 20º, certo?
Segundo Harv é o que acontece
conosco: Somos condicionados a
ganhar exatamente o que
"regulamos em nosso termostato".
Se ganharmos menos do que o
condicionado, logo damos um jeito
de ganhar mais. Porém se
ganharmos mais do que o
condicionado, inconscientemente
nos condicionamos a perder tudo.
Portanto, se nosso termostato
financeiro também estiver
condenado ao insucesso, assim
como nosso modelo de dinheiro,
estaremos condenados
financeiramente.
Harv ensina então exercícios de
DISSOCIAÇÃO em que aprendemos
a identificar todos os nossos
possíveis erros e traumas
financeiros causados por nossa
PROGRAMAÇÃO e dissociá-los para
que passemos a agir de uma forma
bem sucedida.
Entre inúmeras lições acho duas
coisas que ele fala muito
interessantes:
1) Nenhum pensamento mora de
graça na cabeça de ninguém;
Harv diz que nossos pensamentos
são investimentos ou custos. Ou
levam a pessoa na direção da
felicidade e do sucesso ou a
afastam dessas duas coisas... Ou
fortalecem ou enfraquecem. Logo...
Ressentimento, ódio, vingança,
inveja são completamente
destrutivos para uma vida serena e
Milionária.
2) Nada tem significado exceto o
que nós mesmos damos às coisas;
Achei isso muito interessante por
nós somos cheios de ACHISMOS e
significados partidos do nada. A
maioria de nós forma pré-conceitos
de pessoas e situações que não são
necessariamente verdadeiros e
geralmente que não trazem coisas
boas.
Vou dar um exemplo, por algum
motivo achamos que alguém não
gostou de nós, então exatamente
TUDO que essa pessoa fizer, por
mais que seja coisa boa, vamos
interpretar com maus olhos. Logo,
o problema está em nós.
2ª Parte: Arquivos de Riqueza
Para facilitar o entendimento, Harv
diz metaforicamente que nossa
mente é arquivos com diversas
pastas contendo informações.
Cada vez que nossa mente precisa
resolver uma situação ela procura
as informações existentes para
solucionar os problemas. Portanto
ele diz que devemos colocar em
nossas pastas apenas arquivos de
riqueza.
Para entendermos isso ele conta
uma piadinha sobre a mulher dele.
Ele diz que certa vez , sua esposa
chegou em casa com uma bolsa
lindíssima que viu em promoção no
Shopping. Na mente dela ela havia
feito um ótimo negócio, afinal,
comprou uma bolsa que valia 200
por 100. Pura economia!. Daí ele
brinca: "Se ela tivesse em seu
arquivo de riqueza 'quando
estiver com dívidas no cartão não
gaste', com certeza ela não iria
comprar a bolsa, principalmente
porque não precisava dela".
Então ele conclui que se sua
mente tiver arquivos favoráveis
para seu sucesso financeiro, você
tomará, de maneira natural e
automática, decisões que
conduzam a isso.
Esses são os arquivos de riquezas
(pensamentos) das pessoas ricas:
Arquivo nº 1
Pensar "Eu crio minha própria
vida" ao invés "Na minha vida as
coisas acontecem"
Aqui ele diz que devemos tomar as
rédeas da nossa própria vida ao
invés de esperarmos as coisas
acontecerem. Também ensina que
se fazer de vítima é uma
caracteristica que jamais fará
alguém enriquecer.
Arquivo nº 2
Pensar "Entro no Jogo para
GANHAR" ao invés "Entro no jogo
para não perder"
Neste arquivo de riqueza ele
condena que as pessoas não
tomam decisões de risco em sua
vida e não almejam coisas grandes
porque têm medo de não
conseguir, ou de perder caso
consiga.
Arquivo nº 3
Pensar "Eu assumo o
compromisso de ser RICO" ao
invés "Eu gostaria de ser Rico"
Neste trecho ele comenta que
muitas pessoas enviam mensagens
contraditórias pois não estão certas
de que querem ser ricas. Umas
pensam: "e se eu perder tudo?"
outras pensam "e se as pessoas só
se aproximarem de mim por
interesse?". Logo, quem envia tais
mensagens jamais conseguirá
enriquecer.
E ele também diz que ser rico
exige foco, determinação, coragem,
especialização e não desistir
jamais. Logo, você precisa estar
comprometido com o sucesso para
poder alcançá-lo.
Arquivo nº 4
Pensar "Grande" ao invés
"Pequeno"
Segundo Harv, sua remuneração se
dará de acordo com o valor que
você agrega ao mercado. Se você
ajuda um número pequeno de
pessoas, receberá pouco. E vice e
versa. E aqui ele diz que o mundo
precisa de alguém que pense
grande.
Arquivo nº 5
Focalizar"oportunidades" ao invés
de "obstáculos"
Bem, acho que o título já diz
tudo...
Arquivo nº 6
Pensar "Eu admiro os bem
sucedidos" ao invés "Eu não gosto
dos bem sucedidos"
Como você pode ser algo que
despreza? Harv também diz que
assim como existem ricos bons,
existem ricos ruins... Que o
dinheiro apenas intensifica aquilo
que você já é.
Outra coisa importante que ele diz
é que você pode continuar
menosprezando uma pessoa rica,
mas isso não fará diferença
nenhuma na riqueza dessa pessoa.
No entanto fará toda a diferença
para você. Lembre-se que todo
pensamento não mora de graça na
cabeça de ninguém...
Arquivo nº 7
Buscar "Companhia de Bem
sucedidos" ao invés "companhia
de ressentidos"
Harv diz que é bom andar sempre
andar com pessoas bem sucedidas
pois você absorverá sua forma de
pensar, de agir, de ver a vida. Do
mesmo modo que pessoas
negativas tendem a trazer cargas
ruins.
Outra coisa, você deve evitar ao
máximo situações destrutivas
(discutir, fofocar, falar mal pelas
costas) e para não perder tempo
tendo mudar pessoas negativas e
sim usar o que aprendeu para
melhorar a si mesmo e sua vida.
Arquivo nº 8
Gostar "de se promover" ao invés
"detestar auto promoção"
Harv salienta que "não gostar de
autopromoção é um dos grandes
obstáculos ao sucesso.Pois como
alguém pode obter sucesso se não
está disposto a deixar os outros
saberem que você existe?" As
pessoas ricas geralmente são
líderes e todo grande líder é
excelente em autopromoção.
Portanto, deve ser capaz de
convencer, inspirar e motivar os
outros a adotar as suas idéias. Se
você acreditar que o que tem a
oferecer pode ser verdadeiramente
útil para as pessoas, terá grandes
chances de ficar rico".
Arquivo nº 9
Ser "Maior que seus problemas"
ao invés "seus problemas serem
maiores que você"
Harv afirma que se você tem um
grande problema é porque está
sendo uma pessoa pequena. As
pessoas bem sucedidas são
maiores que seus problemas pois
concentram-se nas metas e não
nos obstáculos. O grande sucesso
é não é tentar evitar os problemas
nem se esquivar ou se livrar deles,
mas crescer pessoalmente para se
tornar maior do que qualquer
adversidade.
Arquivo nº 10
Ser "um excelente recebedor" ao
invés "de um péssimo recebedor"
Muitas pessoas no fundo não se
sentem merecedoras do sucesso.
Em geral as pessoas carregam o
sentimento de não estarem o
tempo todo à altura dos seus
elogios e das suas expectativas.O
que só é verdade se você achar que
é.
Arquivo nº 11
Receber"remuneração por
resultados" ao invés "fixo
mensal"
A não ser que seu FIXO seja muito
alto, uma pessoa remunerada
mensalmente estabelece um teto
para seus rendimentos, ela nunca
ganhará mais do que aquilo,
independente de trabalhar mais ou
menos. O autor sugere que você
procure um forma de ser
remunerado de acordo com o que
produz, seja em forma de comissão,
seja abrindo algum negócio, enfim.
Arquivo nº 12
Pensar em "ter as duas coisas" ao
invés de "ou uma coisa ou outra"
As pessoas bem sucedidas
procuram achar meios de possuir
sempre "as duas coisas". Pessoas
mal sucedidas sempre acham que
precisam escolher "a felicidade ou
o dinheiro?", "meu trabalho ou
minha família", etc. O autor faz
outra piadinha: "o que é mais
importante: sua cabeça ou seu
braço? as duas coisas".
Arquivo nº 13
Considerar "Patrimônio Líquido"
ao invés de apenas "o valor do
Holerite"
As pessoas geralmente focam no
valor mensal recebido (o Holerite).
Porém a verdadeira maneira de
medir riqueza é através do
Patrimônio Líquido.
Os fatores determinantes para
aumentar o Patrimonio Líquido
são:
1.) Rendimentos (o que você
recebe. Podem ser ativos ou
passivos.)
2.) Poupança (o que você poupa,
jura?)
3.) Investimentos (o dinheiro
poupado que você investe, para
trazer retorno)
4.) Simplificação (quando você
simplifica seu modo de vida de
uma forma que você gaste menos.
Em curtas palavras: economiza.)
Arquivo nº 14
"Administrar BEM o dinheiro" ao
invés de "não administrar o
dinheiro"
Tem gente que diz "quando eu
ficar rico eu começarei a
administrar meu dinheiro" e o
autor afirma que você só
conseguirá ganhar mais quando
conseguir administrar o que já
tem em mãos.
Ele também sugere uma dica:
dividir seu $ conforme mostra
abaixo:
10% DIVERSÃO
(lazer)
10% LIBERDADE
(seria sua liberdade
financeira, nesse $
você nunca mexerá)
10%POUPANÇA PARA
DESPESAS LONGO
PRAZO
10% INSTRUÇÃO
FINANCEIRA
50% NECESSIDADES
BÁSICAS (despesas)
10% DOAÇÕES (é,
tem gente que gasta
tudo que tem em
doações).
O autor também aconselha a fazer
um "pote" da liberdade financeira
onde você deposita todo dia uma
quantia X de dinheiro, pode ser
até centavos o que importa é o
hábito diário de poupar.
Arquivo nº 15
"Fazer o $ trabalhar por mim" ao
invés de "trabalhar para meu
dinheiro"
Este arquivo de riqueza fala sobre
fazer investimentos, comprar ativos
(bens e coisas que trarão dinheiro
no futuro) em vez de passivos.
Enfim... Fazer coisas para seu
dinheiro trabalhar por você e você
ter uma aposentadoria feliz.
Arquivo nº 16
"Agir apesar do medo" ao invés
de "estagnar-se"
O autor parte do princípio que
para enriquecer você deve fazer
diferente do que está fazendo e
adotar uma nova postura e
posicionamento. E isso é onde
muitas pessoas travam, pois
qualquer mudança causa
desconforto... E é onde há a
diferenciação entre uma pessoa
bem sucedida e uma mal sucedida,
as bem sucedidas agem apesar do
medo, apesar do desconforto.
Arquivo nº 17
"Aprimorar-se o tempo todo" ao
invés de "achar que sabe de tudo"
O autor garante que se você acha
que sabe de tudo, provavelmente
não está rico. Pessoas bem
sucedidas vivem em constante
aprendizagem.
------
E agora oque fazer?
O autor finaliza o livro dizendo que
o "desespero" e a "incerteza" é a
resposta da nossa mente
condicionada. Ele pede que você
faça os exercícios, trace metas e
enriqueça.
O autor também pede que esse
livro seja lido mensalmente
durante o prazo de um ano.
Eu quis escrever sobre o livro para
que muita gente tenha
oportunidade de conhecer mais do
livro e sinta-se empolgado em
adquiri-lo. Você consegue baixar da
internet sossegado, mas, eu
aconselho a compra-lo mesmo,
assim você pode sublinhar, fazer
anotações e ler em diversos
lugares. É um livro bem barato,
você encontra de R$ 10,00 a R$
20,00 por aí.
Eu ainda não enriqueci, rs, mas
desde que comecei a seguir os
conceitos do livro (2008), com
certeza minhas finanças mudaram
muito. Nunca mais entrei em
dívidas, nunca mais fiquei no
vermelho, tenho minha grana pra
viajar e presentear todo mundo no
final do ano, comprei minha moto
e ainda guardo uma boa grana pra
poder mobiliar meu apto!!! Mas
calma, já já eu enriqueço, afinal EU
TENHO UMA MENTE MILIONÁRIA.

Juliana Cavallini Amaral

Os segredos da mente milionária


Os segredos da mente milionária
T. Harv Eker
Editora sextante
Uma seleção das melhores frases
feita por Tom R. especialmente
para o blog MAIS DE MIL FRASES
DE EFEITO.
Se reproduzir este texto em algum
outro veículo de comunicação,
preserve os créditos acima.
O hábito de administrar as
finanças é mais importante do que
a quantidade de dinheiro que você
tem.
A sua motivação para enriquecer é
crucial: se ela possui uma raiz
negativa, como o medo, a raiva ou
a necessidade de provar algo a si
mesmo, o dinheiro nunca lhe trará
felicidade.
Os gastos excessivos têm pouco a
ver com o que você está
comprando e tudo a ver com a
falta de satisfação na sua vida.
"Enriquecer não diz respeito
somente a ficar rico em termos
financeiros", diz Eker.
"É mais do que isso: trata-se da
pessoa que você se torna para
alcançar esse objetivo".
Recebi conselhos de um amigo da
família, um homem extremamente
rico. Ele foi à casa dos meus pais
jogar cartas e notou a minha
presença. Na época eu estava
morando na "suíte do andar de
baixo", também conhecida como o
porão. Era a terceira vez que eu
voltava para casa. O meu pai deve
ter falado com esse amigo sobre a
minha lamentável existência
porque, quando ele me viu, tinha
nos olhos aquela simpatia
normalmente reservada aos
parentes de um morto.
Ele disse:
- Harv, eu comecei igual a você:
um desastre completo.
"Fantástico, isso faz com que eu
me sinta bem melhor", pensei.
Mas, antes que pudesse dizer
qualquer coisa, ele prosseguiu:
- Mas recebi um conselho que
mudou a minha vida e eu gostaria
de transmiti-lo a você. Harv, se as
coisas não estão indo como você
gostaria, isso quer dizer apenas
que há algo que você não sabe.
Na época eu era um jovem
arrogante e achava que sabia
tudo. Porém - ai de mim - a minha
conta bancária mostrava o
contrário. Comecei a prestar
atenção. Ele continuou:
- Você sabia que a maioria das
pessoas ricas pensa mais ou
menos da mesma forma?
Eu disse:
- Não, nunca observei isso.
Ao que ele respondeu:
- Isso não é ciência exata, mas
quase todos os ricos pensam de
um jeito completamente diferente
das outras pessoas. O modo de
pensar determina as ações dos
indivíduos e, conseqüentemente,
os seus resultados. Você acredita
que se pensasse como os ricos e
agisse como eles, conseguiria
enriquecer também?
Lembro-me de ter respondido com
a confiança de uma bola murcha:
- Acho que sim.
- Então - ele explicou -, tudo o que
você precisa fazer é copiar o modo
de pensar dos ricos.
(...)Como nada estava dando certo
para mim, pensei: "Por que não
fazer o que ele disse?" E me
dediquei de corpo e alma ao
estudo dos ricos e do seu modo de
pensar. Aprendi tudo o que podia
sobre o funcionamento da mente
humana, mas me concentrei
principalmente na psicologia do
dinheiro e do sucesso. Descobri
que, sim, era verdade: os ricos
pensam de um modo diferente das
pessoas que não possuem dinheiro
e até das que têm uma vida
confortável em termos financeiros.
Acabei tomando consciência de
como os meus pensamentos me
empurravam para longe da
riqueza. E o mais importante:
aprendi técnicas poderosas de
recondicionamento mental para
passar a pensar da mesma forma
que eles.
Por pensar sempre no curto prazo,
eu me desviava do rumo quando
aparecia uma boa oportunidade ou
me desinteressava quando as
coisas iam mal.
Eu sempre digo: não basta estar
no lugar certo na hora certa. Você
tem que ser a pessoa certa, no
lugar certo, na hora certa.
Quem é você, então? Como você
pensa? Quais são as suas crenças?
Quais são os seus hábitos e as
suas características? Qual é a sua
opinião sobre si próprio? Quanta
confiança você tem em si mesmo?
Como é o seu relacionamento com
as pessoas? Até que ponto você
confia nelas? Você realmente
acredita que merece ser rico? Qual
é a sua capacidade de agir apesar
do medo, da preocupação, do
incômodo, do desconforto? Você
consegue ir em frente mesmo
quando não está disposto a fazer
isso?
O fato é que o seu caráter, o seu
pensamento e as suas crenças são
os fatores que determinam o seu
grau de sucesso.
Stuart Wilde, um dos meus
escritores favoritos, apresenta a
questão da seguinte maneira: "A
chave do sucesso é despertar a
própria energia, pois isso atrairá as
pessoas até você. E, quando elas
aparecerem, fature!"
Donald Trump é um ótimo
exemplo. Ele tinha bilhões de
dólares e perdeu cada centavo.
Dois anos depois, recuperou tudo
e até conseguiu mais.
Como se explica esse fenômeno? É
simples. Pessoas assim podem
perder todo o dinheiro que
possuem, mas jamais perdem o
ingrediente mais importante do
seu sucesso: a mente milionária.
No caso de Trump, a sua mente
bilionária, é claro.
Aprendi com a experiência que as
coisas que não vemos são muito
mais poderosas do que as que
vemos. Talvez você não concorde
com essa afirmação, mas tenho
certeza de que você sofrerá se não
aplicar esse princípio na sua vida.
Por quê? Porque estará indo
contra as leis da natureza que
dizem que o que está embaixo do
solo gera o que está em cima dele,
o que é invisível cria o que é
visível.
a única maneira de mudar o seu
mundo "exterior" é modificar o seu
mundo "interior".
Se as coisas não vão bem na sua
vida exterior, é porque não estão
indo bem na sua vida interior. É
simples assim.
Por que as declarações são uma
ferramenta tão valiosa? Porque
tudo o que existe é feito de uma
única coisa: energia. A energia
sempre viaja em freqüências e
vibrações. Assim, toda declaração
tem uma freqüência vibratória.
Quando você faz uma declaração
em voz alta, a energia que ela
libera vibra por todas as células
do seu corpo. Ela envia mensagens
específicas não apenas para o
universo como também para o seu
subconsciente.
Eu o convido a dizer:
O meu mundo interior cria o meu
mundo exterior.
Agora diga: Eu tenho uma mente
milionária!
Ele me contou que, quando era
garoto, a sua mãe costumava
dizer: "Os ricos são gananciosos.
Eles lucram com o suor dos
pobres. A gente deve ter o
suficiente para viver. Mais do que
isso é cobiça".
Ninguém precisa ser um Einstein
para perceber o que se passava no
subconsciente de Stephen. Não
era de admirar que ele estivesse
quebrado, pois fora verbalmente
condicionado pela mãe a acreditar
que os ricos são gananciosos.
Conseqüentemente, a sua mente
ligava as pessoas ricas à ambição
desmedida, que é, evidentemente,
má. Como ele não queria ser mau,
o seu subconsciente lhe dizia que
não podia ser rico.
Stephen amava a mãe e não
queria que ela o desaprovasse. É
óbvio que, pelo sistema de crenças
dela, ele não teria a sua aprovação
se ficasse rico. Assim, a única coisa
que podia fazer era livrar-se de
todo o dinheiro que excedesse o
estritamente necessário para o seu
sustento - de outra forma estaria
sendo ganancioso.
Você deve estar pensando que,
entre possuir riqueza e ter a
aprovação da mãe ou de quem
quer que seja, a maioria das
pessoas escolheria ser rica. Nem
pensar. A mente humana não
funciona assim. É claro que o
dinheiro parece ser a escolha
lógica. Mas, quando o
subconsciente tem que optar entre
a lógica e as emoções
profundamente enraizadas, as
emoções quase sempre vencem.
Passos para a mudança:
programação verbal
A segunda influência: exemplos
Como se comportavam os seus pais
ou responsáveis em questões de
dinheiro quando você era criança?
Eles cuidavam bem ou mal das
finanças? Eram gastadores ou
econômicos? Eram investidores
perspicazes ou nunca investiam?
Eram propensos a arriscar ou
conservadores? Vocês tinham
dinheiro sempre ou só
esporadicamente? O dinheiro
afluía com facilidade à sua família
ou era suado? Era fonte de
felicidade ou motivo de ásperas
discussões?
Por que essa informação é
importante? Você já deve ter
ouvido a frase: "Macaco vê, macaco
faz". Ora, nós, seres humanos, não
ficamos muito atrás. Quando
crianças, aprendemos quase tudo
a partir dos exemplos que nos
dão.
Muitas pessoas nascidas em
famílias pobres sentem raiva e se
rebelam. Em geral, elas vão à luta
e enriquecem ou têm, pelo menos,
o impulso de enriquecer. Mas há
um pequeno problema, que é na
verdade um problemão. Mesmo
que façam fortuna ou se matem de
trabalhar na tentativa de alcançar
o sucesso, elas não costumam ser
felizes. Por quê? Porque as raízes
da sua riqueza ou motivação para
ganhar dinheiro são a raiva e o
ressentimento. Conseqüentemente,
dinheiro e raiva tornam-se
entidades associadas na sua
mente: quanto mais dinheiro elas
têm ou lutam para ter, mais
enraivecidas ficam.
Até o dia em que a sua
consciência lhes diz: "Estou
cansado de tanta raiva e de tanto
estresse. Tudo o que eu quero é
paz e felicidade". Nesse ponto, as
pessoas perguntam à mesma
mente que criou aquela associação
o que fazer a respeito dessa
situação. E a mente responde:
"Para se livrar da raiva, será
necessário dar um fim ao seu
dinheiro". E é o que elas fazem:
inconscientemente, livram-se dele.
Começam a gastar loucamente, a
realizar maus investimentos, a
pedir divórcios desastrosos do
ponto de vista financeiro ou a
sabotar o próprio sucesso de outra
forma. Mas não importa, porque
agora elas são felizes, certo?
Errado. As coisas ficam ainda
piores porque agora, além de
continuarem a sentir raiva, elas
estão também na lona. Deram fim
à coisa errada!
Livraram-se do dinheiro, e não da
raiva - do fruto, e não da raiz -,
quando a verdadeira questão é, e
sempre foi, a raiva que sentem dos
pais. Enquanto esse sentimento
permanecer, elas nunca estarão
verdadeiramente felizes ou em
paz, não importa quanto dinheiro
tenham ou deixem de ter.
A sua razão, ou motivação, para
enriquecer ou fazer sucesso é
crucial. Se ela possui uma raiz
negativa, como o medo, a raiva ou
a necessidade de provar algo a si
mesmo, o dinheiro nunca lhe trará
felicidade.
Nos seminários, costumo perguntar
à platéia: "Quantos de vocês
diriam que o medo é a sua
principal motivação para o
sucesso?" Poucas pessoas erguem o
braço. No entanto, quando eu
pergunto "Quantos de vocês diriam
que a segurança é uma das suas
principais motivações para o
sucesso?", quase todos os
presentes levantam a mão. Mas
preste atenção - a segurança e o
medo são ambos motivados pelo
mesmo fator. A busca por
segurança tem origem na
insegurança, cujo fundamento é o
medo.
Será que mais dinheiro dissipa o
medo? Quem dera! A resposta é:
absolutamente, não. Por quê?
Porque o dinheiro não é a raiz do
problema; o medo, sim. E o pior é
que esse sentimento, mais do que
um problema, é um hábito.
Portanto, ganhar mais dinheiro
apenas mudará o tipo de temor
que trazemos dentro de nós.
Quando não possuímos nada,
sentimos medo de não conseguir
chegar lá ou de não termos o
suficiente. Se atingimos um
patamar qualquer, o medo passa a
ser "E se eu perder tudo o que
consegui?", ou "Todo mundo vai
querer o meu dinheiro", ou ainda
"Vou ter que pagar uma fortuna de
impostos". Em resumo, se não
formos à raiz da questão e nos
livrarmos do medo, nenhuma
quantidade de dinheiro será capaz
de nos ajudar.
Mais uma vez: está tudo dentro de
você. Lembre-se: o seu mundo
interior reflete o seu mundo
exterior. Se você não se considera
pleno, acabará confirmando essa
crença e criando a realidade de
que não tem o suficiente. Por
outro lado, se você se sente uma
pessoa plena, validará essa crença
gerando abundância. Por quê?
Porque a plenitude é a sua raiz e
ela se tornará o seu modo natural
de viver.
Desvinculando a sua motivação
para ganhar dinheiro da raiva, do
medo e da necessidade de auto-
afirmação, você poderá estabelecer
novas associações para prosperar
financeiramente por meio do
propósito, da contribuição e da
alegria. Assim, nunca terá que se
livrar do dinheiro para ser feliz.
Quando a minha mulher tinha oito
anos de idade, toda vez que ela
ouvia a buzina do caminhão de
sorvete na sua rua, corria até à
mãe para pedir uma moedinha. E
ouvia a seguinte resposta: "Sinto
muito, querida, eu não tenho. Peça
ao seu pai". Ele então lhe dava
uma moeda e ela ia comprar o
sorvete, feliz da vida.
Toda semana essa mesma história
se repetia. O que foi, então, que a
minha mulher aprendeu a respeito
do dinheiro?
Primeiro, que são os homens que
têm dinheiro. E o que você acha
que ela esperava de mim quando
nos casamos? Exatamente: que eu
lhe desse dinheiro. Só que agora
ela não pedia mais moedinhas! Já
era uma mulher formada.
Segundo, ela aprendeu que
mulher não tem dinheiro. Se a sua
mãe (a deusa) não o tinha,
obviamente era assim que as
coisas deviam ser. Para confirmar
esse padrão, ela se livrava
subconscientemente de todo o
dinheiro que ganhava.
O único motivo pelo qual nós
brigávamos era o dinheiro. Isso
quase custou o nosso casamento.
O que não sabíamos era que
dávamos significados inteiramente
diferentes a ele. Para a minha
mulher, dinheiro correspondia a
prazer imediato (como saborear
um sorvete). Eu, por outro lado,
cresci com a crença de que ele
devia ser acumulado para
proporcionar liberdade.
No que me dizia respeito, quando
a minha mulher gastava dinheiro,
ela estava acabando com a nossa
liberdade futura. E, do ponto de
vista dela, sempre que eu a
impedia de gastar, estava tirando
o seu prazer de viver.
As estatísticas mostram que a
causa mais freqüente das
separações e divórcios é o
dinheiro. E o principal motivo por
trás das brigas não é o dinheiro
em si mesmo, mas o conflito entre
"modelos de dinheiro"! Não
importa quanta grana você tenha
ou deixe de ter. Se o seu modelo
não é compatível com o da pessoa
com quem se relaciona, há um
grande desafio à sua frente. Isso
vale para pessoas casadas,
namorados, familiares e até sócios.
O fundamental é compreender que
você está lidando com modelos, e
não com dinheiro. Uma vez que
tenha identificado o modelo
financeiro do seu parceiro ou da
sua parceira, conseguirá lidar com
ele de um modo que satisfaça
ambos.
Há um exercício que você pode
fazer com o seu parceiro ou com a
sua parceira. Sentem-se e falem
sobre as histórias envolvendo
dinheiro que cada um de vocês
tem na memória - o que ouviam
quando crianças, os respectivos
modelos familiares e quaisquer
episódios emocionais específicos
que tenham vivido. Descubram
também o que o dinheiro
realmente significa para ambos:
prazer, liberdade, segurança,
status. Isso os ajudará a
identificar os seus modelos de
dinheiro atuais e descobrir os
motivos das suas divergências
nessa questão.
Você está programado para ter
uma renda baixa, uma renda
média ou uma renda alta? Sabia
que existem quantidades de
dinheiro que a maioria das
pessoas está programada para
receber? Você está programado
para ganhar de R$ 30 mil a R$ 40
mil por ano? De R$ 50 mil a R$ 60
mil? De R$ 80 mil a R$ 100 mil?
De R$ 200 mil a R$ 300 mil? Mais
de R$ 350 mil?
O sucesso do seu negócio depende
do seu modelo de dinheiro. Você
sempre o validará. Se ele está
programado para lhe dar R$ 30
mil anuais, essa é a medida
precisa do êxito que você obterá
com ele - o suficiente para lhe
garantir R$ 30 mil por ano.
Se você é vendedor e tem um
modelo programado para ganhar R
$ 100 mil por ano e consegue
fechar um grande negócio que lhe
renderá R$ 150 mil, acontecerá o
seguinte: ou a venda será
cancelada ou, caso você receba os
R$ 150 mil, o ano seguinte será
péssimo para compensar e levá-lo
de volta ao nível do seu modelo
financeiro.
Por outro lado, caso você esteja
programado para ganhar R$ 150
mil e tenha passado dois anos na
pior, não se preocupe: você vai
recuperar tudo o que não
conseguiu receber. Será
necessariamente assim, é a lei
subconsciente da relação entre a
mente e o dinheiro.
Robert G. Allen: "Nenhum
pensamento mora de graça na
cabeça de ninguém - todos eles
são investimentos ou custos. Ou
levam a pessoa na direção da
felicidade e do sucesso ou a
afastam dessas duas coisas - ou a
fortalecem ou a enfraquecem".
Lembre-se: pensamentos conduzem
a sentimentos, que conduzem a
ações, que conduzem a resultados.
Você pode optar por pensar e agir
como as pessoas ricas e, desse
modo, conquistar resultados
semelhantes aos que elas
alcançam.
Não seria fantástico se você fosse
naturalmente capaz de pensar
como os ricos em matéria de
dinheiro? Desejo muito que a sua
resposta a essa pergunta tenha
sido "com certeza" ou algo
semelhante.
Sim, você é capaz.
Instalarei na sua mente 17
"arquivos de riqueza" alternativos.
Novos arquivos possibilitam novas
escolhas. Eles o ajudarão a
perceber quando você estiver
raciocinando como um indivíduo
de mentalidade pobre ou como
alguém que tem uma visão de
classe média e a mudar
conscientemente o seu foco para o
modo de pensar das pessoas ricas.
Não tenho a menor intenção de
menosprezar quem dispõe de
poucos recursos financeiros nem
desejo dar a impressão de que não
me sensibilizo com a sua situação.
Não considero os ricos melhores do
que ninguém: eles apenas têm
mais dinheiro. Por outro lado, em
alguns casos, para me assegurar
de que você captará a mensagem,
utilizo exemplos mais incisivos
para diferenciar o modo como as
pessoas pensam.
Você pode ter a impressão de que
muitos princípios desta seção do
livro têm mais a ver com hábitos e
ações do que com formas de
pensar. Lembre-se: as suas ações
provêm dos seus sentimentos, que
provêm dos seus pensamentos.
Conseqüentemente, toda ação que
conduz à riqueza é precedida de
um modo de pensar que segue
essa mesma direção.
Se ainda não enriqueceu, talvez
seja hora de considerar uma
alternativa indicada por alguém
que tem muito dinheiro e já
colocou milhares de pessoas na
estrada da fortuna. A decisão é
sua.
As pessoas ricas acreditam na
seguinte idéia:
"Eu crio a minha própria vida".
As pessoas de mentalidade pobre
acreditam na seguinte idéia: "Na
minha vida, as coisas acontecem".
Se você quer enriquecer, é
imperativo acreditar que está no
comando da sua vida, em especial
da sua vida financeira. Caso
contrário, você tem uma crença
enraizada de que exerce pouco ou
nenhum controle sobre a sua
própria vida e, conseqüentemente,
de que exerce pouco ou nenhum
controle sobre o seu sucesso
financeiro.
Já reparou que em geral são as
pessoas que têm uma situação
financeira difícil as que gastam
mais dinheiro com jogos lotéricos?
Elas realmente acreditam que a
riqueza cairá no seu colo quando
as bolinhas com os seus números
forem sorteadas. Às vezes passam
a noite coladas na tela da
televisão esperando ansiosamente
pelo sorteio para ver se desta vez
a fortuna finalmente lhes sorrira.
É claro que todo mundo quer
ganhar na loteria e até os ricos
jogam de vez em quando para se
divertir. Porém, em primeiro lugar,
eles não gastam uma parte
substancial dos seus rendimentos
com bilhetes; em segundo lugar,
essa não é a sua principal
"estratégia" para fazer fortuna.
Você precisa acreditar que é você
mesmo quem conquista o seu
próprio êxito, que é você mesmo
quem promove a sua própria
mediocridade e que é você mesmo
quem estabelece a sua própria
batalha pelo dinheiro e pelo
sucesso. Consciente ou
inconscientemente, sempre se
trata de você.
Em vez de assumirem a
responsabilidade pelo que
acontece na sua própria vida, as
pessoas de mentalidade pobre
preferem se colocar no papel de
vítimas.
Pista nº 1 da vítima: a culpa é dos
outros
A vítima põe a culpa na economia,
no governo, na bolsa de valores,
nos seus corretores, no ramo de
negócio em que atua, no patrão,
nos empregados, no gerente, nos
diretores da empresa, no serviço
de atendimento ao cliente, no
departamento de entregas, no
marido ou na sua mulher, no
sócio, em Deus e, é claro, nos
pais. A culpa é sempre de outra
pessoa ou de outra coisa. O
problema é invariavelmente
alguém ou alguma coisa, nunca ela
própria.
Pista nº 2 da vítima: sempre há
uma justificativa
Quando não está culpando alguém,
a vítima trata de racionalizar ou
justificar a sua situação dizendo
algo do gênero: "dinheiro não é
assim tão importante". Eu lhe
pergunto: você acha que, se disser
ao seu marido ou à sua mulher, ao
seu namorado ou à sua namorada,
à sua sócia ou ao seu sócio que
eles não são assim tão
importantes, algum deles ficaria
muito tempo com você? Acredito
que não. Tampouco o dinheiro
ficaria.
Você possuiria uma motocicleta se
ela não fosse importante para
você? É claro que não. Teria um
papagaio de estimação se ele não
fosse importante para você?
Obviamente, não. Da mesma forma,
se, na sua opinião, o dinheiro não
é tão importante assim, você
simplesmente não terá nenhum.
toda pessoa que diz que dinheiro
não é importante não tem dinheiro
nenhum. Os ricos entendem a
importância do dinheiro e o lugar
que ele ocupa na sociedade. Quem
tem a mentalidade pobre, por sua
vez, valida a sua própria inépcia
financeira com comparações
irrelevantes. Afirma: "O dinheiro
não é mais importante do que o
amor". Ora, essa é uma
comparação equivocada. O que é
mais importante: o seu braço ou a
sua perna? É óbvio que ambos têm
importância.
O dinheiro é essencial nas áreas
em que produz resultados e
insignificante nos campos em que
não tem utilidade. E, embora o
amor possa fazer o mundo girar,
esse sentimento certamente não
paga a construção de hospitais,
igrejas e casas. E também não
enche a barriga de ninguém.
Pista nº 3 da vitima: viver se
queixando
Queixar-se é a pior coisa que
alguém pode fazer por sua saúde
e riqueza. A pior mesmo. Por quê?
Acredito piamente na lei universal
que diz: "Aquilo que focalizamos
se expande". Quando você se
queixa, no que está se
concentrando: naquilo que está
certo ou no que está errado na
sua vida? Obviamente, está dando
destaque ao que está errado. E,
uma vez que aquilo que é
focalizado se expande, você só
receberá mais do que está indo
mal.
Muitos professores da área do
desenvolvimento pessoal falam
sobre a lei da atração. Ela diz que
"os iguais se atraem" - isso quer
dizer que, quando alguém reclama,
está na realidade atraindo coisas
ruins para a sua vida.
Você já reparou como costuma ser
difícil a vida das pessoas que
vivem se lamentando? Parece que
tudo o que pode dar errado lhes
acontece. Elas dizem: "É claro que
eu reclamo - olha só como minha
vida é uma droga". Agora que você
já sabe mais sobre esse assunto,
poderá explicar: "Não: é
exatamente porque você se queixa
que a sua vida é uma droga".
Isso remete a outro ponto. Você
tem que fazer questão absoluta de
não ficar na companhia de pessoas
que vivem reclamando.
Eu procuro ficar tão distante
quanto possível de quem reclama
porque a energia negativa é
contagiosa. Muitas pessoas, porém,
adoram se aproximar dos
resmungões e ouvi-los. Por quê?
Por um motivo simples: elas estão
esperando a sua vez de se
queixar. "E você acha que isso é
horrível? Espere só até ouvir o que
aconteceu comigo".
De hoje em diante, quando você se
vir culpando os outros, se
justificando ou se queixando, pare
imediatamente. Lembre-se de que
você está criando a sua vida e
atraindo para ela, a todo
momento, o sucesso ou algo
negativo. É fundamental que
escolha cuidadosamente os seus
pensamentos e as suas palavras.
Por outro lado, ser vítima tem as
suas recompensas. O que as
pessoas ganham se colocando
nesse papel? A resposta é:
atenção. Isso é importante? Com
toda a certeza. De uma forma ou
de outra, atenção é tudo o que a
maioria das pessoas almeja. E o
que faz com que elas vivam em
busca de atenção é o fato de
cometerem um grande erro - o
mesmo que quase todos nós já
cometemos: confundir atenção com
amor.
Acredite: é praticamente
impossível ser feliz e bem-
sucedido quando se está o tempo
todo precisando de atenção. Por
causa dessa necessidade, quem
está sempre querendo agradar
para conseguir aprovação costuma
ficar à mercê dos outros. A busca
por atenção causa mais um
problema: a pessoa tende a fazer
coisas idiotas para consegui-la. É
essencial dissociar a atenção do
amor por vários motivos.
Primeiro, a pessoa fará mais
sucesso; segundo, será mais feliz;
terceiro, poderá encontrar amor
verdadeiro na sua vida. Na maior
parte dos casos, aqueles que
confundem amor com atenção não
se amam no sentido genuinamente
espiritual da palavra, e sim, em
larga medida, a partir do seu
próprio ego, como na frase "eu
amo tudo o que você faz por mim".
Conseqüentemente, o
relacionamento diz respeito
apenas ao próprio indivíduo, não à
outra pessoa ou, pelo menos, às
duas.
Como já disse, uma vítima
verdadeiramente rica não existe.
Assim, para poder continuar nesse
papel, quem está em busca de
atenção faz questão absoluta de
nunca enriquecer de verdade.
É hora de decidir. Você pode ser
uma vítima ou alguém rico, jamais
as duas coisas ao mesmo tempo.
Preste atenção: toda vez que você
culpar alguém, se justificar ou se
queixar, estará se degolando em
termos financeiros.
Eu mesmo crio o meu próprio grau
de sucesso financeiro.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas entram no jogo do
dinheiro para ganhar.
As pessoas de mentalidade pobre
entram no jogo do dinheiro para
não perder.
As pessoas de mentalidade pobre
jogam o jogo do dinheiro na
defensiva.
É assim que a maioria das pessoas
joga o jogo do dinheiro. A sua
principal preocupação é a
sobrevivência e a segurança, e não
a conquista de riqueza e
abundância. Então, qual é a sua
meta, seu objetivo, sua real
intenção?
A meta das pessoas
verdadeiramente ricas é ter grande
fortuna e abundância. Não apenas
algum dinheiro, mas muito
dinheiro. E qual é o objetivo das
pessoas de mentalidade pobre?
Ter "dinheiro suficiente para pagar
as contas... em dia, já seria um
milagre!"
Deixe-me falar uma vez mais sobre
o poder da intenção. Se o que
você pretende é possuir apenas o
bastante para cobrir as despesas,
é exatamente isso o que
conseguirá - nem um único
centavo a mais.
Houve uma fase em que estive
completamente quebrado –
cheguei a pedir US$ 1 emprestado
para abastecer o carro. Mas isso
não foi tudo. Primeiro, o carro não
era meu. Segundo, esse dólar veio
na forma de quatro moedas. Você
faz idéia de como é constrangedor
para um adulto ter que pagar
gasolina com moedas? O frentista
me olhou como se eu fosse um
ladrão de cofrinho de criança e
apenas sorriu, balançando a
cabeça. Não sei se dá para
imaginar, mas esse foi um dos
meus momentos financeiros mais
baixos e, infelizmente, apenas um
deles.
Se o seu objetivo é ter algum
conforto, é provável que você
nunca fique rico. Mas, caso a sua
meta seja enriquecer, é provável
que você alcance uma situação
ricamente confortável.
Um dos princípios que ensino nos
seminários é: "Se você atirar nas
estrelas, atingirá pelo menos a
Lua". As pessoas de mentalidade
pobre não atiram nem no teto da
sua própria casa e, depois, ficam
se perguntando por que não
acertaram em nada.
Se você quer ficar rico, a sua meta
tem que ser essa, e não a de ter
apenas o suficiente para pagar as
contas ou para desfrutar de algum
conforto.
A minha meta é ficar milionário e
mais ainda.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas assumem o
compromisso de serem ricas.
As pessoas de mentalidade pobre
gostariam de ser ricas.
Pergunte as pessoas se elas
querem ser ricas. A maioria delas
vai pensar que você é doido. "É
claro que sim", dirão. A verdade,
porém, é que quase todas elas não
desejam enriquecer. Por quê?
Porque têm no seu subconsciente
muitos arquivos de riqueza
negativos que lhes dizem que há
algo errado em ser rico.
No Seminário Intensivo da Mente
Milionária, uma das perguntas que
faço é: quais são algumas das
possíveis desvantagens de ser rico
ou de tentar ser rico?
Veja o que os participantes
costumam dizer e verifique se
alguma das respostas tem a ver
com o que você pensa a respeito
dessa questão.
"E se eu me der bem e perder
tudo? Aí serei realmente um
fracassado".
"Nunca vou saber se as pessoas
gostam de mim por mim mesmo
ou pelo meu dinheiro".
"Vou cair na faixa mais alta do
imposto de renda e ter que dar
metade do meu dinheiro ao
governo".
"Dá muito trabalho".
"O esforço pode acabar com a
minha saúde".
"Os meus amigos e a minha
família vão me criticar, dizendo:
'Quem você pensa que é?'".
"Todo mundo vai me pedir uma
ajudinha".
"Eu poderia ser roubado".
"Os meus filhos poderiam ser
seqüestrados".
"Uma responsabilidade muito
grande. Terei que administrar rios
de dinheiro. Precisarei entender
tudo de investimentos. Vou ter
que me preocupar com estratégias
fiscais e proteção de ativos e
contratar contadores e advogados
caros. Ai, que coisa chata!"
E por aí vai.
(...) essas pessoas têm idéias
muito contraditórias a respeito da
riqueza. Uma parte desses
registros afirma, radiante: "Ter
mais dinheiro tornaria a minha
vida muito mais divertida". Mas
outra parte grita: "É, mas vou ter
que me matar de trabalhar! Qual é
a graça, então?" Uma parte diz:
"Vou poder viajar pelo mundo
inteiro". E outra destaca: "É, mas
todos vão querer uma ajudinha".
Essas contradições podem parecer
inocentes, mas, na realidade, são
alguns dos principais motivos
pelos quais a maioria das pessoas
nunca enriquece.
O universo (outra forma de dizer
"força superior"), que está ligado a
um grande departamento de
pedidos via correio, está o tempo
todo lhe enviando acontecimentos,
pessoas e coisas. Você "pede" (e
recebe) aquilo que deseja
encaminhando-lhe mensagens
cheias de energia baseadas nas
suas crenças dominantes. Por força
da lei da atração, o universo faz o
que está ao seu alcance para dizer
sim e atende aos seus desejos.
Mas, se você tem mensagens
contraditórias nos seus arquivos
de riqueza, ele não compreende o
que você quer.
Em determinado momento, o
universo ouve que você deseja
enriquecer e começa a lhe enviar
oportunidades para que alcance o
seu objetivo. Depois, porém, ele o
escuta dizer "Os ricos são
gananciosos" e começa a ajudá-lo
a não ganhar muito dinheiro. Em
seguida, você pensa: "Ser rico
tornaria a minha vida muito mais
interessante"; e o universo,
perplexo e confuso, recomeça a lhe
mandar chances de ganhar mais
dinheiro. No dia seguinte, você
não está de bom humor e pensa:
"O dinheiro não é tão importante
assim". Frustrado, o universo grita:
"Dá um jeito nessa sua cabeça. Eu
lhe darei o que você quiser, mas
me diga o que é!".
O principal motivo que impede a
maioria das pessoas de conseguir
o que quer é não saber o que
quer. Os ricos não têm nenhuma
dúvida de que almejam fazer
fortuna. São inabaláveis no seu
desejo e totalmente
comprometidos com a criação da
riqueza. Farão tudo o que for
legal, moral e ético para
concretizar a sua meta. Eles não
enviam mensagens contraditórias
ao universo. As pessoas de
mentalidade pobre, sim.
O querer tem três níveis. O
primeiro é: "Eu quero ser rico".
Essa é outra forma de dizer:
"Pegarei tudo o que cair no meu
colo". Mas querer somente não
basta. Você nunca notou que
"querer" nem sempre conduz a
"ter"? Observe também que querer
e não ter cria mais querer. Querer
torna-se um hábito que só leva a
ele mesmo, um círculo vicioso que
não chega a lugar nenhum. A
riqueza não resulta simplesmente
do fato de a pessoa desejar
possuí-la. Como eu sei disso?
Basta observar a realidade: bilhões
de indivíduos querem ser ricos,
mas relativamente poucos são.
O segundo nível do querer é: "Eu
escolho ser rico". Isso implica a
decisão de ficar rico. A escolha tem
uma energia muito forte e anda de
mãos dadas com a
responsabilidade que a pessoa
tem de criar a sua própria
realidade. A palavra decisão vem
do latim "decidere", que equivale
a "eliminar todas as outras
alternativas". Escolher é muito
bom, mas ainda não é o melhor.
O terceiro nível do querer é: "Eu
me comprometo a ser rico". O
significado de comprometer-se é
"dedicar-se sem restrições". (...)
Isso requer disposição para fazer o
que for necessário durante o
tempo que for preciso. É o
caminho do guerreiro. Nenhuma
desculpa, nenhum se, nenhum
mas, nenhum talvez - e o fracasso
não é uma opção. O caminho do
guerreiro é simples: "Serei rico ou
morrerei tentando".
"Eu me comprometo a ser rico".
Experimente dizer isso a si
mesmo. O que você sente? Há
quem experimente uma sensação
de força e há quem tenha uma
sensação de medo.
As pessoas, na sua maioria, jamais
se comprometeriam a ser ricas. Se
alguém lhes perguntasse: "Vocês
apostariam a sua vida que farão
fortuna nos próximos 10 anos?"
Quase todas elas diriam: "Nem
pensar!" Essa é a diferença entre
quem tem muito dinheiro e os
indivíduos de mentalidade pobre.
É por não se comprometerem de
verdade a se tornarem ricos que
estes últimos não o são e
provavelmente jamais o serão.
Alguém entre eles poderia dizer:
"Harv, não sei do que você está
falando. Eu trabalho duro o ano
inteiro, faço o possível, de todas as
formas. É claro que estou
comprometido com o objetivo de
enriquecer". E eu responderia que
tentar não é suficiente. A definição
de comprometer-se é dedicar-se
incondicionalmente.
A palavra-chave é:
incondicionalmente. Ela mostra
que você está dando tudo, e quero
dizer tudo mesmo, o que tem para
conseguir ser rico. Muitas das
pessoas financeiramente
empacadas que conheço têm um
limite quanto ao que estão
dispostas a fazer, ao que aceitam
arriscar e ao que admitem
sacrificar. Embora se digam
prontas para fazer tudo o que for
necessário, eu sempre descubro,
quando as questiono
profundamente, que elas impõem
uma série de condições em relação
ao que estão ou não dispostas a
realizar para terem sucesso.
Detesto ter que lhe dizer isso, mas
ficar rico não é um passeio no
bosque. E, se alguém disser que é,
ou essa pessoa sabe muito mais
do que eu ou não é sincera. A
minha experiência diz que
enriquecer exige foco, coragem,
conhecimento, especialização,
100% de dedicação, atitude de não
desistir jamais e, é claro,
programação mental de pessoa
rica. Você precisa também
acreditar piamente que pode
conquistar a riqueza e que de fato
a merece. Repito: o significado de
tudo isso é que, se você não
estiver verdadeira e plenamente
determinado a fazer fortuna, o
mais provável é que não a obtenha
mesmo.
Você está disposto a trabalhar 16
horas por dia? As pessoas ricas
estão. Concorda em trabalhar sete
dias por semana e abrir mão da
maior parte dos seus fins de
semana? As pessoas ricas, sim.
Admite sacrificar o seu tempo com
a família e os amigos e se privar
das Suas diversões e dos seus
hobbies? As pessoas ricas fazem
isso. Aceita arriscar todo o seu
tempo, toda a sua energia e todo
o seu capital inicial sem nenhuma
garantia de retorno? As pessoas
ricas correm esse risco.
Elas estão preparadas para agir
assim e dispostas a fazer tudo isso
durante um tempo que pode ser
curto ou bastante longo. E você,
está pronto para essa realidade?
o universo ajudará, guiará, apoiará
e fará até milagres a seu favor.
Mas, primeiro, você tem que se
comprometer.
Eu me comprometo a ser rico.
Eu tenho uma mente milionária!
Escreva um pequeno parágrafo
sobre o motivo exato pelo qual
enriquecer é importante para você.
Seja específico.
As pessoas ricas pensam grande.
As pessoas de mentalidade pobre
pensam pequeno.
A maioria das pessoas escolhe
pensar pequeno. Por quê?
Primeiro, por causa do medo. Elas
morrem de medo do fracasso e
também do sucesso. Segundo,
porque se sentem inferiores e não
merecedoras. Não se consideram
suficientemente importantes ou
capazes de fazer uma real
diferença na vida de alguém.
A maioria das pessoas está tão
presa ao seu próprio ego que
pensa: "Tudo gira em volta de
mim, de mim e de mim". No
entanto, se você quer ser rico no
verdadeiro sentido da palavra, isso
não pode se limitar a você. Tem
que incluir o valor que você
acrescenta à vida dos outros.
Você conhece a definição de
empresário? A minha é: "Uma
pessoa que lucra solucionando
problemas alheios". Exatamente.
Um empresário não é nada mais
do que alguém que soluciona
problemas.
Eu lhe pergunto: você prefere
resolver problemas de mais
pessoas ou de menos pessoas? Se
respondeu mais, você precisa
começar a pensar grande e decidir
ajudar um grande número de
pessoas - milhares, milhões até. O
efeito disso é que, quanto mais
gente você auxiliar, mais "rico"
ficará nos planos mental,
emocional, espiritual e, por fim,
financeiro.
No livro Fernão Capelo Gaivota, de
Richard Bach, a certa altura o
personagem pergunta: "Como vou
saber se completei a minha
missão?" A resposta: "Se você
ainda respira, é porque ela ainda
não terminou".
No fim, pensar e agir pequeno só
leva a uma vida de sacrifícios e
insatisfação. Pensar grande e agir
grande permite possuir dinheiro e
uma vida com sentido. A escolha é
sua.
Eu penso grande. Escolho ajudar
milhares de pessoas.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas focalizam
oportunidades.
As pessoas de mentalidade pobre
focalizam obstáculos.
As pessoas ricas reconhecem o
potencial de crescimento. As
pessoas de mentalidade pobre
consideram o potencial de perda.
As pessoas ricas focalizam a
remuneração. As pessoas de
mentalidade pobre concentram-se
no risco.
Os ricos, como já disse, assumem a
responsabilidade pelos resultados
da sua vida e agem segundo a
programação mental "Vai dar certo
porque eu farei com que dê certo".
Eles esperam ser bem-sucedidos.
Têm confiança na sua capacidade
e criatividade e acreditam que, se
alguma coisa falhar, vão descobrir
outro jeito de obter sucesso.
De modo geral, quanto maior a
recompensa, maior o risco. Por
verem oportunidades o tempo
todo, as pessoas ricas estão
dispostas a arriscar. Elas acreditam
que conseguirão recuperar o seu
dinheiro caso a vaca vá para o
brejo.
Sem risco, não há recompensa.
É bom lembrar que estar aberto a
aceitar riscos não corresponde
necessariamente a estar disposto a
perder. As pessoas ricas correm
riscos calculados. Isso quer dizer
que elas pesquisam, realizam as
análises necessárias e tomam
decisões baseadas em fatos e
informações sólidas. Mas será que
passam a vida inteira se
informando?
Não. Elas fazem o que está ao seu
alcance, no menor tempo possível,
e tomam a decisão calculada de ir
à luta ou não.
A questão, porém, é que a sorte -
ou qualquer coisa do gênero - não
cruzará o seu caminho se você não
executar uma ação. Para ter
sucesso financeiro, primeiro é
necessário que você faça algo,
compre algo ou comece algo. E
depois disso? Terá sido a sorte, o
universo ou um poder superior
que o terá ajudado com um
milagre por sua coragem e por seu
compromisso de ir à luta? Na
minha opinião, tanto faz. Apenas
acontece.
Outro princípio-chave pertinente
nesse caso é: as pessoas ricas
focalizam o que elas querem,
enquanto as que têm uma
mentalidade pobre concentram-se
no que não querem. Repetindo, a
lei universal diz: "Aquilo que você
focaliza se expande". Como os ricos
estão sempre voltados para as
oportunidades, elas chovem na sua
vida. O seu maior problema é
administrar todas as chances de
ganhar dinheiro que aparecem à
sua frente. No caso das pessoas de
mentalidade pobre, que, por outro
lado, estão sempre enfatizando os
obstáculos, eles se multiplicam ao
seu redor. O seu maior problema é
como se livrar de tantos
problemas.
A questão é simples. O seu campo
focal determina o que você
encontrará na vida. Concentre-se
nas oportunidades e verá
oportunidades. Atenha-se aos
obstáculos e terá obstáculos. Não
estou lhe dizendo para não tomar
cuidado com os problemas. Trate
deles à medida que forem
aparecendo, no momento presente.
Mas mantenha os olhos postos nas
suas metas, permaneça em
movimento rumo aos seus
objetivos. Dedique o seu tempo e
a sua energia a conquistar aquilo
que você quer. Quando surgirem
dificuldades, supere-as e, em
seguida, recupere rapidamente o
seu foco. Não permaneça a vida
inteira resolvendo complicações.
Empregue o seu tempo e a sua
energia em pensamentos e atos,
seguindo firmemente adiante, na
direção do seu propósito.
Quer um conselho simples mas
raro? Se você deseja ficar rico,
concentre-se em ganhar, conservar
e multiplicar o seu dinheiro. Se
prefere ser pobre, dedique-se a
gastá-lo. Independentemente de
quantas dezenas de livros você
leia e de quantos cursos sobre
sucesso você faça, tudo se resume
a isso. Lembre-se: aquilo que você
focaliza se expande.
Ensino um princípio conhecido
como "Preparar, fogo, apontar!". O
que significa isso? Prepare-se o
melhor que puder no menor tempo
possível, aja e corrija-se no
caminho.
Em geral, só conseguimos ver a
curva seguinte e, só depois de
alcançá-la, é que somos capazes de
avistar mais.
A idéia é você começar o jogo com
tudo o que tem, no lugar onde
está.
Eu tenho um lema: "A ação sempre
vence a inação". As pessoas ricas
saem em campo, acreditando que,
uma vez dentro do jogo, podem
tomar decisões inteligentes, no
momento presente, fazer correções
de rumo e ajustar as velas durante
o percurso.
As pessoas de mentalidade pobre,
por não confiarem em si mesmas e
nas suas aptidões, acreditam que
precisam saber tudo de antemão,
o que é praticamente impossível.
Enquanto isso, não fazem nada.
Quem pensa pequeno costuma
dizer a si mesmo: "Não vou fazer
nada até identificar todos os
possíveis problemas e saber
exatamente como lidar com eles".
Assim, nunca age e
conseqüentemente sempre perde.
Eu focalizo as oportunidades e não
os obstáculos.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas admiram outros
indivíduos ricos e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre
guardam ressentimento de quem é
rico e bem-sucedido.
As pessoas de mentalidade pobre
costumam olhar para o sucesso
alheio com ressentimento, ciúme e
inveja. Ora alfinetam com frases do
tipo "Que sorte eles têm!" ora
sussurram "Esses ricos idiotas".
Se você quer ser uma pessoa boa,
mas considera os ricos
naturalmente maus, nunca será
um deles. É impossível. Como você
pode ser algo que despreza?
É espantoso observar o
ressentimento e até a raiva pura e
simples que muitas pessoas de
mentalidade pobre têm dos ricos.
É como se acreditassem que eles
são os responsáveis pela situação
difícil em que elas se encontram.
"É isso mesmo, os ricos ficam com
todo o dinheiro, por isso não sobra
nenhum para mim". Esse é,
obviamente, o perfeito discurso da
vítima.
Antigamente, nos meus tempos de
dureza, eu tinha um carro velho.
Mudar de faixa de tráfego nunca
era problema. Quase todos os
motoristas me deixavam entrar.
Depois que fiquei rico e comprei
um belo Jaguar preto, novinho em
folha, notei que as coisas
mudaram. De um dia para o outro,
comecei a ser cortado, às vezes
ganhando gestos obscenos de
brinde. Chegavam a me atirar
objetos, e por uma única razão: eu
possuía um Jaguar.
Um dia, eu estava dirigindo por
um bairro muito simples onde
tinha ido distribuir perus de Natal
como caridade. Ao abrir o teto
solar do Jaguar, percebi atrás de
mim quatro sujeitos mal-encarados
encarrapitados na traseira de uma
picape. Sem mais nem menos, eles
começaram a usar o meu carro
para jogar basquete, tentando
acertar latas de cerveja no teto
solar. Vários amassados e
arranhões depois, passaram por
mim gritando: "Rico filho da mãe!"
Imaginei, é claro, que se tratava
de um incidente isolado, até duas
semanas depois, quando deixei o
carro estacionado na rua de outro
bairro também muito simples e, ao
retornar, em menos de 10 minutos,
encontrei um imenso arranhão na
lateral feito à chave.
Na ocasião seguinte, eu fui a essa
mesma parte da cidade com um
Ford Escort alugado. Para minha
surpresa, não houve nenhum
problema. Não estou
absolutamente inferindo que
aqueles bairros sejam habitados
por gente má, porém a experiência
me diz que algumas pessoas ali
guardam ressentimento dos ricos.
Russell H. Conwell :"durante toda
a minha vida me disseram que as
pessoas ricas são desonestas,
indignas, vis e desprezíveis". Meu
amigo, é exatamente por aceitar
essa idéia que você não tem
nenhum dinheiro. A base da sua
fé e totalmente falsa. Eu lhe digo
com toda a clareza... 98 de cada
100 homens (e mulheres) ricos dos
Estados Unidos são honestos. E é
por isso que são ricos. É por esse
motivo que os outros lhes confiam
dinheiro. É por causa disso que
realizam grandes
empreendimentos e sempre
encontram pessoas para trabalhar
com eles.
Diz outro jovem: "Às vezes ouço
falar de homens que ganham
milhões de dólares
desonestamente". Sim, é claro que
ouve, e eu também. Mas eles são
tão raros que os jornais falam a
seu respeito o tempo todo como
notícia até ficarmos com a
impressão de que todos os ricos
conseguem as suas fortunas de
modo desonesto.
Meu amigo, leve-me aos subúrbios
da Filadélfia e me apresente aos
moradores que possuem casas ao
redor dessa grande cidade, casas
belas com jardins e flores, casas
esplêndidas de refinada arte, e eu
o apresentarei às pessoas mais
plenas de caráter e iniciativa da
nossa cidade. (...)O dinheiro
imprime as suas Bíblias, o
dinheiro constrói as suas igrejas, o
dinheiro envia os seus
missionários e o dinheiro sustenta
os seus pastores. Portanto, eu digo
que é necessário ter dinheiro.
Outro aspecto interessante da
passagem de Conwell é o fato de
tantas pessoas terem sido
condicionadas a acreditar que não
se pode ser ao mesmo tempo rico
e bondoso ou rico e
espiritualizado. Até eu pensava
dessa maneira. Como muitos de
nós, ouvia dos meus amigos e
professores, da mídia e do resto da
sociedade que todo rico é, em
princípio, mau e ganancioso. Mais
uma vez, esse modo de pensar é
pura bobagem. Com base na
minha própria experiência de vida,
e não em velhos mitos
fundamentados no medo, descobri
que as pessoas mais ricas que
conheço são também as mais
amáveis.
Quando nos mudamos para San
Diego, fomos morar num dos
bairros mais sofisticados da
cidade. Adorávamos a beleza da
casa e da região, mas eu estava
um pouco inseguro, pois não
conhecia ninguém ali e ainda não
me sentia adaptado. O meu plano
era ficar na minha e não me
misturar com aqueles
endinheirados esnobes. Mas quis
o universo que os meus filhos, com
cinco e sete anos de idade
naquela época, se tornassem
amigos das crianças da vizinhança.
Assim, não demorou muito para
que eu os levasse de carro a uma
daquelas mansões para brincar.
Lembro-me perfeitamente do
momento em que bati na pesada
porta de madeira, de pelo menos
6m de altura, maravilhosamente
entalhada. A dona da casa a abriu
e, com a voz mais simpática do
mundo, disse: "Harv, é tão bom
conhecê-lo, entre". Eu me senti
um pouco confuso ao ver que ela
estava me servindo um chá gelado
com uma tigela de frutas. "Que
brincadeira é esta?" a minha
mente cética não parava de
perguntar. Logo chegou o marido,
que antes se divertia com as
crianças na piscina. Ele foi ainda
mais simpático: "Harv, estamos
felizes por você estar morando no
bairro. Venha com a sua família ao
nosso jantar amanhã. Vamos
apresentá-los aos nossos amigos.
Nem pense em recusar. Falando
nisso, você joga golfe? Vou jogar
depois de amanhã no clube. Venha
como meu convidado". Fiquei em
estado de choque. Onde estavam
os esnobes que eu tinha certeza
que encontraria? Fui para casa
dizer à minha mulher que iríamos
ao jantar.
- Ai, meu Deus - disse ela - eu não
tenho roupa.
Mas eu a acalmei:
- Meu bem, você não entendeu. As
pessoas são incrivelmente
simpáticas e absolutamente
informais. Seja você mesma e vai
ficar tudo bem.
Fomos e, naquela noite,
conhecemos algumas das pessoas
mais afetuosas, amáveis, generosas
e adoráveis da nossa vida. A certa
altura, o assunto enveredou para
uma campanha de caridade
dirigida por uma das convidadas.
Os talões de cheques foram logo
aparecendo. Eu mal podia crer na
fila que se formara para dar
dinheiro àquela mulher. Mas os
cheques eram doados sob a
condição de que haveria
reciprocidade: a mulher apoiaria a
obra de caridade em que o doador
estivesse envolvido. É isso mesmo,
cada pessoa ali era responsável
por um projeto dessa natureza ou
tinha um papel de destaque nesse
trabalho.
O casal que nos convidou
participava de várias dessas
iniciativas. Na verdade, todo ano o
seu objetivo era contribuir com as
maiores doações individuais da
cidade para o Hospital da Criança.
Eles não apenas doavam milhares
de dólares como organizavam um
jantar anual de gala que
arrecadava mais alguns milhares.
Depois, nos tornamos íntimos da
família de um dos mais
importantes angiologistas do
mundo. Ele ganhava uma fortuna
fazendo quatro ou cinco cirurgias
por dia - cada uma delas custava
de US$ 5 a US$ 10 mil.
Eu o menciono como exemplo
porque toda terça-feira era o seu
dia "livre", em que operava
pessoas da cidade que não podiam
pagar por esse serviço. Trabalhava
das 6h às 22h e realizava cerca de
10 cirurgias, todas de graça. Como
se não bastasse, dirigia uma
organização própria, cuja missão
era convencer outros médicos a
adotar o "dia grátis" para os
membros das suas respectivas
comunidades.
Desnecessário dizer que, diante da
realidade, a minha velha crença
condicionada de que os ricos são
esnobes gananciosos dissipou-se
totalmente. Hoje eu sei que a
verdade é outra. A minha
experiência diz que as pessoas
mais ricas que conheço são
também as mais amáveis. E as
mais generosas. O que não quer
dizer que quem não é rico não
possa ter essas qualidades. Mas
afirmo com segurança que a idéia
de que os ricos são em princípio
maus é pura ignorância.
A verdade é que o ressentimento
contra as pessoas bem-sucedidas
financeiramente é uma das
maneiras mais seguras de alguém
continuar na pior. Nós somos
criaturas de hábitos - para superar
esse ou qualquer outro hábito,
precisamos praticar. Quero que
você, em lugar de se ressentir dos
ricos, pratique admirá-los,
pratique abençoá-los, pratique
amá-los.
Uma das minhas filosofias de vida
provém da ancestral sabedoria
Huna, ensinamentos dos sábios do
Havaí. Ela diz o seguinte:
"Abençoe aquilo que você quer.
Quando vir uma pessoa com uma
casa bonita, abençoe a pessoa e a
casa. Quando vir uma pessoa com
um belo carro, abençoe a pessoa e
o carro. Quando vir uma pessoa
com uma bela família, abençoe a
pessoa e a família. Quando vir
uma pessoa com um belo corpo,
abençoe a pessoa e o corpo".
"Abençoe aquilo que você quer". -
Filosofia Huna
A questão é: se de algum modo
você se ressente do que as pessoas
possuem, nunca poderá tê-lo.
Eu admiro as pessoas ricas. Eu
abençôo as pessoas ricas. Eu amo
as pessoas ricas. E vou ser uma
pessoa rica também.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique a filosofia Huna:
"Abençoe aquilo que você quer".
Passeie, compre revistas, observe
as casas bonitas e os carros
bacanas e leia sobre negócios
bem-sucedidos. Abençoe tudo o
que você vir e gostar. Abençoe
também os proprietários desses
bens ou as pessoas que estão
envolvidas com eles.
Escreva e envie uma breve carta ou
um e-mail a alguém que você
conheça (não necessariamente em
pessoa) que seja extremamente
bem-sucedido em qualquer campo,
dizendo-lhe o quanto você o
admira e respeita por suas
realizações.
As pessoasricas buscam a
companhia de indivíduos positivos
e bem-sucedidos.
As pessoas de mentalidade pobre
buscam a companhia de indivíduos
negativos e fracassados.
As pessoas bem-sucedidas
observam outras pessoas bem-
sucedidas para se motivar - as
vêem como exemplos com os quais
podem aprender e dizem a si
mesmas: "Se elas conseguem, eu
também consigo". Como afirmei
antes, o exemplo propicia uma das
maneiras fundamentais de
aprendizado.
Quem é rico se sente grato por
outras pessoas terem tido êxito
antes dele, pois, com um modelo
para seguir, fica mais fácil
encontrar o próprio sucesso.
Ao contrário dos ricos, muitas
pessoas de mentalidade pobre,
quando ouvem falar do sucesso de
alguém, costumam julgar, criticar e
escarnecer, além de tentar puxar
esse individuo para o seu próprio
nível. Quanta gente assim você
conhece? Quantos parentes seus
agem desse jeito? A questão é:
como é possível aprender com os
indivíduos que você critica ou se
inspirar neles?
Sempre que sou apresentado a
alguém muito rico, dou um jeito de
conhecer essa pessoa e aprender
como ela pensa. Se você acha que
estou errado em fazer isso, é
porque talvez pense que eu
deveria ficar amigo de quem está
na pior. Eu não concordo. Como
mencionei anteriormente, a
energia é contagiosa, e não quero
me expor a influências negativas.
Um dia, enquanto eu dava uma
entrevista para uma radio, uma
mulher telefonou com uma ótima
pergunta: "O que faço se sou
positiva e quero crescer e o meu
marido é alguém que puxa tudo
para baixo? Devo deixá-lo? Devo
tentar mudá-lo?" Ouço perguntas
semelhantes a essa pelo menos
100 vezes por semana nos cursos.
Quase todos os participantes
querem saber a mesma coisa: "O
que fazer se as pessoas do meu
convívio íntimo não estão
interessadas no crescimento
pessoal e até me criticam porque
eu estou?".
A resposta é a seguinte: primeiro,
não perca tempo tentando mudar
pessoas negativas. Não é sua
obrigação. O seu dever é usar o
que aprendeu para melhorar a si
mesmo e a sua vida. Seja o
exemplo. Seja bem-sucedido, seja
feliz e, quem sabe, as pessoas
vejam a luz (em você) e queiram
um pouco dela para si próprias.
Repito, a energia é contagiosa. A
escuridão se dissipa na luz. As
pessoas têm que se esforçar para
se manter "escuras" quando há luz
a sua volta. A sua tarefa é apenas
ser o melhor que puder. Se lhe
perguntarem o seu segredo, conte.
Segundo, tenha em mente um
princípio que ensino nos cursos
para que a pessoa aprenda a
manifestar a sua vontade,
mantendo-se calma, centrada e em
paz. Ele diz: "Tudo acontece por
um motivo, e esse motivo existe
para me ajudar". De fato, é muito
mais difícil ser positivo e
consciente ao lado de pessoas e
circunstâncias negativas, mas esse
é o seu teste. Da mesma forma
como o aço é endurecido pelo
fogo, você crescerá mais rápido e
ficará mais forte se permanecer fiel
aos seus valores quando todos a
sua volta estiverem cheios de
dúvidas e propensos a
recriminações.
De hoje em diante, quero que
pratique reenquadrar a
negatividade alheia para se
recordar de como não deve pensar
e agir. Quanto mais negativas
forem as pessoas, mais lembranças
você terá do quanto é
desagradável ser assim. Não estou
sugerindo que lhes diga isso.
Apenas aja como proponho, sem
condená-las por serem como são.
Se começar a julgá-las, criticá-las e
menosprezá-las, você acabará não
sendo melhor do que elas.
No pior dos casos, se não for mais
capaz de lidar com a energia
negativa de pessoas que o cercam
e se isso o estiver prejudicando de
tal maneira que não consiga mais
crescer, talvez você precise tomar
algumas decisões corajosas a
respeito de si próprio e de como
quer viver a sua vida. Não estou
lhe sugerindo que aja de modo
irrefletido, mas eu, por exemplo,
jamais poderia conviver com
alguém negativo e que
desdenhasse do meu desejo de
aprender e crescer - pessoal,
espiritual e financeiramente.
Nunca faria isso comigo mesmo
porque tenho respeito por mim e
pela minha vida. Mereço toda a
felicidade e todo o sucesso que
puder ter.
Tenho certeza de que você já ouviu
a expressão "cada qual com o seu
igual". Você sabia que a maior
parte das pessoas ganha 20% a
mais ou a menos do que os seus
amigos íntimos? Por isso é
importante observar quem são as
pessoas com quem você se junta e
escolher cuidadosamente com
quem passar o seu tempo.
Pela minha experiência, vejo que
os ricos não entram para clubes de
alta classe só para jogar golfe, mas
também para estar em contato
com outros indivíduos bem-
sucedidos. Ha um ditado que diz:
"Não se trata do que você sabe,
mas de quem você conhece". Faço
questão de buscar a companhia de
pessoas positivas e de sucesso e,
tão importante quanto, de manter
distância de quem é negativo.
Além disso, não abro mão de evitar
situações destrutivas. Não vejo
motivo para me deixar envenenar
por uma energia prejudicial. Nisso
incluo: discutir, fofocar e falar
pelas costas. E acrescento o hábito
de assistir a programas bobocas
na televisão, a não ser como
estratégia de relaxamento, nunca
como forma básica de diversão.
As pessoas ricas procuram a
companhia de vencedores,
enquanto as de mentalidade pobre
preferem estar perto de
perdedores. Por quê? É uma
questão de conforto. Os ricos
sentem-se bem com o sucesso dos
outros, consideram-se dignos de
estar com eles. Quem pensa
pequeno está sempre
desconfortável ao lado de
indivíduos bem-sucedidos, seja
porque tem medo de ser rejeitado,
seja porque se sente deslocado.
Para se proteger, o seu ego parte
para o julgamento e a crítica.
Se você quer enriquecer, tem que
mudar o seu modelo interno para
passar a acreditar que é
absolutamente tão capaz quanto
qualquer milionário ou
multimilionário.
Espero que tenha compreendido.
Em vez de desdenhar das pessoas
ricas, imite-as. Em vez de evitá-las,
conheça-as. Em vez de dizer
"Caramba, elas são o máximo",
diga "Se elas podem, eu também
posso".
Eu imito as pessoas ricas e bem-
sucedidas. Eu busco a companhia
de pessoas ricas e bem-sucedidas.
Se elas podem, eu também posso!
Eu tenho uma mente milionária!
Vá a uma biblioteca, a uma livraria
ou acesse a internet para ler a
biografia de uma pessoa que é ou
foi extremamente rica e bem-
sucedida. Roberto Marinho,
Antônio Ermírio de Morais, Abílio
Diniz, Bill Gates, Donald Trump,
Jack Welch e Ted Turner são bons
exemplos. Use as suas histórias
pessoais para se inspirar, para
aprender estratégias de sucesso
específicas e, o mais importante,
para copiar a sua programação
mental.
Associe-se a um clube de alta
classe - de tênis, de negócios, de
golfe, etc. Aproxime-se de pessoas
ricas num ambiente requintado. Se
não puder entrar para um clube
de alto nível, tome um café ou
drinque no hotel mais chique da
sua cidade. Sinta-se à vontade
nessa atmosfera e observe os
clientes. Perceba que eles não são
diferentes de você.
Identifique uma situação ou
pessoa que puxa você para baixo.
Afaste-se dessa situação ou ligação
ou diminua os contatos.
Pare de assistir a bobagens na
televisão e fique longe de
conversas destrutivas.
As pessoas ricas gostam de se
promover.
As pessoas de mentalidade pobre
não apreciam vendas nem
autopromoção.
Não gostar de autopromoção é um
dos grandes obstáculos ao
sucesso. Em geral, quem reage
negativamente a vendas e
promoções está na pior. É óbvio.
Como alguém pode obter uma
receita significativa com o seu
próprio negócio ou como
representante de um se não está
disposto a deixar os outros
saberem que ele, o seu produto e
o seu serviço existem? No caso de
quem é empregado, se a pessoa
não divulgar as próprias virtudes,
outro funcionário que se disponha
a fazer isso passará rapidamente à
sua frente na hierarquia da
empresa.
As pessoas costumam ter
problemas com vendas e
autopromoção por vários motivos.
Quem sabe você reconhece um
deles como o seu?
Primeiro, talvez no passado você
tenha tido uma experiência ruim
com alguém que tentou lhe vender
algo de maneira inadequada. Essa
pessoa pode ter forçado a barra,
aborrecido você num momento
impróprio ou se recusado a aceitar
um não. O que importa, em
qualquer caso, é reconhecer que
esse episódio ficou para trás.
Prender-se a ele não é útil hoje.
Segundo, pode ser que você tenha
vivido uma experiência
decepcionante tentando vender
algo a alguém que não estava nem
um pouco interessado no seu
produto. Nesse caso, a sua aversão
a se promover é apenas uma
projeção do seu próprio medo do
fracasso e da rejeição. Repito: o
passado não é necessariamente
igual ao futuro.
Terceiro, talvez a sua resistência
se origine de uma programação
transmitida por seus pais. Muita
gente aprende que é falta de
educação "vender o próprio peixe".
Mas, no mundo real dos negócios
e do dinheiro, se você não vender
o seu próprio peixe, ninguém fará
isso no seu lugar. As pessoas ricas
dispõem-se a exaltar as próprias
virtudes e os próprios valores a
qualquer um que queira ouvi-las
e, quem sabe, fazer negócios com
elas também.
Finalmente, há quem se considere
acima da autopromoção. Chamo
isso de síndrome de superioridade,
atitude também conhecida como
"vejam como sou especial". Nesse
caso, o sentimento é este: "Se os
outros querem o que eu tenho,
eles que me descubram e venham
a mim". Os que acreditam nisso ou
estão na pior ou estarão em pouco
tempo, com certeza. Eles pensam
que o mundo inteiro vai se virar
pelo avesso para encontrá-los só
porque têm um bom produto. No
entanto, nunca ninguém vai saber
que esse produto existe, pois a
empáfia dessas pessoas não lhes
permite anunciar isso a quem quer
que seja, e o mercado está cheio
de concorrentes.
Talvez você conheça este ditado:
"Faça uma ratoeira melhor e todas
as pessoas virão bater à sua
porta". Isso só é verdade quando
se acrescenta outra frase depois:
"Se elas ficarem sabendo que a
ratoeira existe".
Em geral, os ricos são excelentes
na atividade da promoção. Estão
sempre dispostos a divulgar os
seus produtos, os seus serviços e
as suas idéias com paixão e
entusiasmo. E sabem também
como colocá-los numa embalagem
atraente.
Robert Kiyosaki, autor de Pai rico,
pai pobre, diz que todo negócio,
inclusive o de escrever livros,
depende de vendas, e observa que
é reconhecido como um autor
campeão de vendas e não como o
melhor escritor. A primeira
qualificação paga muito mais do
que a segunda.
As pessoas ricas geralmente são
líderes e todo grande líder é
excelente em autopromoção. Para
ser um líder, você tem que ter
seguidores e pessoas que o
apóiem. Portanto, deve ser capaz
de convencer, inspirar e motivar os
outros a adotar as suas idéias. Até
os presidentes dos países
precisam "vender" as suas idéias o
tempo todo -ao público, ao
Congresso e até ao seu partido -
para vê-las implementadas. E,
muito antes disso, se não as
venderem a si próprios em
primeiro lugar, não conseguirão
nem se eleger.
Em suma, todo líder que não pode
ou não quer se promover não
ocupará essa posição por muito
tempo, seja na política, nos
negócios, nos esportes - nem
mesmo em casa, como pai ou mãe.
O ponto crítico nessa questão não
é se você gosta ou não de se
promover, mas por que precisa
fazer isso. Tudo se resume às suas
crenças. Você crê de verdade no
seu próprio valor? Acredita de fato
no seu produto ou serviço? Está
inteiramente seguro de que ele
beneficia as pessoas para as quais
está tentando vendê-lo?
Se você tem certeza do valor do
seu produto, por que escondê-lo
de quem necessita dele?
Se você acreditar que o que tem a
oferecer pode ser verdadeiramente
útil para as pessoas, terá grandes
chances de ficar rico.
Promovo o meu valor com paixão e
entusiasmo.
Eu tenho uma mente milionária!
Dê uma nota de um a dez ao
produto ou serviço que você está
oferecendo atualmente (Ou
pensando em oferecer), de acordo
com o grau de confiança que tem
nele. Se a nota for de sete a nove,
faça uma nova avaliação com o
objetivo de elevar o seu valor.
Caso o resultado seja igual ou
inferior a seis, pare de oferecê-lo e
comece a trabalhar com algo em
que você realmente acredite.
Leia livros e faça cursos de
marketing e vendas. Torne-se um
especialista nessas áreas, capaz de
vender o seu produto ou serviço
com sucesso e total integridade.
As pessoas ricas são maiores do
que os seus problemas.
As pessoas de mentalidade pobre
são menores do que os seus
problemas.
Como já disse, enriquecer não é
um passeio no bosque. É uma
viagem cheia de curvas, guinadas,
desvios e obstáculos. A estrada
para a riqueza é repleta de
perigos e armadilhas, e é
precisamente por isso que a
maioria das pessoas não a toma.
Elas não querem os atritos, as
dores de cabeça e as
responsabilidades decorrentes. Em
suma, não desejam problemas.
Nesse aspecto se encontra uma
das maiores diferenças entre as
pessoas ricas e bem-sucedidas e
as de mentalidade pobre: as
primeiras são maiores do que os
seus problemas, enquanto as
últimas são menores do que eles.
Aqueles que pensam pequeno
fazem qualquer coisa para evitar
obstáculos. Quando se vêem
diante de um desafio, saem
correndo. A ironia é que, nessa
busca por uma vida sem
complicações, eles acabam tendo
outros problemas, sentindo-se
muitas vezes fracassados. O
segredo do sucesso não é tentar
evitar os problemas nem se
esquivar ou se livrar deles, mas
crescer pessoalmente para se
tornar maior do que qualquer
adversidade.
Observe que, independentemente
de você ser rico ou pobre, de
pensar grande ou pequeno, as
adversidades não deixam de
existir. Enquanto você respirar,
sempre estará diante dos
chamados problemas e obstáculos
da vida. Para encurtar a conversa:
o tamanho do problema nunca é a
questão principal - o que importa
é o seu próprio tamanho.
Se você tem um grande problema,
isso quer dizer apenas que está
sendo uma pessoa pequena. Não
se deixe enganar pelas aparências.
O seu mundo exterior é um
simples reflexo do seu mundo
interior, Caso queira fazer uma
mudança permanente, redirecione
o foco: do tamanho dos seus
problemas para o tamanho da sua
pessoa.
Um dos lembretes nada sutis que
sugiro aos participantes dos
seminários é: sempre que você
pensar que tem um problemão,
aponte para si mesmo e grite:
"Pequeno, pequeno, pequeno!"
Isso o despertará abruptamente e
o fará redirecionar o foco para o
objeto que nunca deveria ter
abandonado: você mesmo. Depois,
a partir do seu "eu superior" (e
não do eu de vítima, baseado no
ego), respire fundo e decida,
naquele exato momento, que você
será uma pessoa maior, que não
permitirá que nenhuma
dificuldade ou obstáculo estrague
a sua felicidade e o seu sucesso.
Sou maior do que os meus
problemas. Posso lidar com
qualquer problema.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas são excelentes
recebedoras.
As pessoas de mentalidade pobre
são péssimas recebedoras.
Se eu tivesse que estabelecer a
causa número um que impede
muita gente de atingir o seu pleno
potencial financeiro, ela seria a
seguinte: não saber receber. A
maioria das pessoas pode ou não
saber dar, mas definitivamente não
é boa em receber. E, por causa
disso, acaba não recebendo
mesmo.
Receber costuma ser um desafio
por diversas razões. Primeiro, a
pessoa não se sente digna ou
merecedora. Essa síndrome
permeia toda a nossa sociedade.
É simples: se alguém não está
aberto a receber a sua parte, ela
irá para quem esteja. Esse é um
dos motivos que levam os ricos a
ficar mais ricos e as pessoas de
mentalidade pobre a se ver numa
situação cada vez mais difícil. Não
é porque os primeiros sejam mais
merecedores, mas porque eles
admitem receber, enquanto a
maior parte daqueles que pensam
pequeno não aceita isso.
Verdadeiras fortunas circulam por
aí em plena abundância, e elas
têm que ir para algum lugar. A
questão é simples: se uma pessoa
não está propensa a receber a sua
parte, esta acabará indo para
quem está.
Quem é rico trabalha muito e
acredita que é perfeitamente
apropriado ser bem recompensado
por seus esforços e pelo valor que
agrega aos outros. As pessoas de
mentalidade pobre também dão
duro, mas o sentimento de que
não são merecedoras as faz crer
que não é justo serem bem
remuneradas por seus esforços e
pelo valor que agregam. Essa
crença as predispõe ao papel de
vítimas. Pergunto: como alguém
poderá ser uma "boa" vítima se
ganhar bem?
Muitos indivíduos de mentalidade
pobre acreditam de verdade que
são melhores porque não têm
dinheiro. Algo lhes diz que são
maus bondosos, piedosos ou
espiritualizados. Bobagem. A única
Coisa que os distingue é estarem
freqüentemente numa situação
financeira ruim. Num dos
seminários, um homem veio falar
comigo aos prantos. Ele disse:
- Não consigo imaginar como
poderei me sentir bem tendo um
monte de dinheiro enquanto
outras pessoas possuem tão
pouco.
Eu lhe fiz algumas simples
perguntas:
- Que bem o senhor pode fazer aos
necessitados se também é um
deles? A quem o senhor está
ajudando se está sem dinheiro?
Por acaso o senhor não é uma
boca a mais para alimentar? Não
seria mais eficaz se enriquecesse e
fosse capaz de ajudar as pessoas a
partir de uma posição de força em
vez de uma posição de fraqueza?
Ele parou de chorar e respondeu:
- Agora entendo. Como posso ter
acreditado numa bobagem tão
grande? Harv, acho que chegou a
hora de ficar rico e, no caminho,
ajudar os outros. Obrigado.
Enriqueça e ajude quem não tem a
mesma possibilidade que você.
Essa atitude faz muito mais
sentido do que continuar sem
dinheiro e não prestar auxílio a
ninguém.
É claro, haverá quem diga: "O
dinheiro vai fazer com que eu
mude. Se eu enriquecer, posso me
tornar um indivíduo ganancioso.
Primeiro, as únicas pessoas que
dizem isso são as que têm uma
mentalidade pobre. Essa idéia não
passa de uma justificativa para o
fracasso, fruto das muitas ervas
daninhas dos seus jardins
financeiros "internos". Não caia
nessa armadilha.
Segundo, quero deixar bem claro:
o dinheiro apenas intensificará
aquilo que você já é. Se você é
mesquinho, o dinheiro lhe dará a
oportunidade de ser mais
mesquinho. Se você é bom, ele lhe
propiciara os meios de ser melhor.
Se você tem má índole, ele lhe
permitira ser pior ainda. Se você é
generoso, a riqueza só fará com
que a sua generosidade aumente.
E quem disser que não é assim
está, com certeza, numa situação
financeira ruim.
O dinheiro apenas intensificará
aquilo que você já é.
Quero que você pratique se sentir
emocionado e grato toda vez que
achar ou receber algum dinheiro. É
engraçado, quando eu estava nas
minhas fases de dureza e via uma
moeda no chão, jamais me
abaixava para apanhá-la. Hoje, que
sou rico, pego qualquer coisa que
pareça dinheiro. Dou-lhe um beijo
de boa sorte e declaro em voz alta:
"Eu sou um ímã que atrai
dinheiro. Obrigado, obrigado,
obrigado".
Se você é mau recebedor e por
acaso lhe cai no colo uma
quantidade substancial de
dinheiro, o mais provável é que
ele desapareça num instante.
Repito: "Primeiro o interior, depois
o exterior". Em primeiro lugar,
expanda a sua "caixa" de
recebimento, depois observe como
o dinheiro surgirá para enchê-la.
Sou um excelente recebedor. Estou
aberto e propenso a receber
grandes quantidades de dinheiro
na vida.
Eu tenho uma mente milionária!
Pratique ser um excelente
recebedor. Toda vez que alguém o
elogiar por qualquer motivo, diga
apenas: "Obrigado". Não retribua a
gentileza na mesma hora. Isso
permitirá que você receba
plenamente o elogio e se aproprie
dele em vez de "mandá-lo de
volta" como muita gente faz. Além
disso, garante à pessoa que o
elogiou a alegria de lhe dar esse
presente sem ter o desprazer da
devolução.
Absolutamente todo dinheiro que
você achar ou receber deve ser
festejado com muito entusiasmo.
Vá em frente e declare em alto e
bom som: "Eu sou um ímã que
atrai dinheiro. Obrigado, obrigado,
obrigado". Isso vale para o
dinheiro que você encontrar no
chão, para aquele que receber de
presente, para aquele que vier do
governo, para aquele que chegar
às suas mãos como pagamento e
para aquele que o seu negócio lhe
proporcionar. Lembre-se: o
universo está programado para
apoiá-lo. Caso você continue
declarando que é um ímã que
atrai dinheiro - e especialmente se
você tem uma prova disso -, o
universo dirá apenas "Certo" e lhe
enviará mais.
Trate-se com carinho. Pelo menos
uma vez por mês, tome uma
atitude especial para agradar a
você mesmo e ao seu espírito.
Receba massagens, corte o cabelo
num salão chique, se dê um
almoço ou jantar refinado, alugue
um barco ou uma casa de praia ou
peça a alguém que lhe sirva o café
da manhã na cama. Faça coisas
que lhe permitam se sentir rico e
merecedor. Mais uma vez: a
energia vibracional que você emite
nesse tipo de experiência enviará
ao universo a mensagem de que a
abundância está presente na sua
vida e, insisto, o universo
simplesmente fará o seu trabalho,
dizendo "Certo", e lhe dará
oportunidades de receber mais.
As pessoas ricas preferem ser
remuneradas por seus resultados.
As pessoas de mentalidade pobre
preferem ser remuneradas pelo
tempo que despendem.
As pessoas de mentalidade pobre
preferem receber um salário
garantido ou ser remuneradas por
horas trabalhadas. Precisam da
"segurança" de saber que terão
aquela exata quantidade de
dinheiro sempre na mesma data,
todo mês. O que elas não
percebem é que essa segurança
tem um preço, e o preço é a
riqueza.
A vida baseada na segurança é
uma vida fundamentada no medo.
Na verdade, o que a pessoa está
dizendo é: "Temo não ser capaz de
ganhar o suficiente pelo meu
desempenho, por isso me contento
em receber o suficiente para
sobreviver ou ter algum conforto".
As pessoas ricas escolhem ser
remuneradas pelos resultados que
produzem, se não totalmente, pelo
menos em parte. Elas costumam
ter o seu próprio negócio. Tiram os
seus rendimentos dos lucros que
obtêm. Ganham por comissão ou
por percentual de receita.
Preferem ações da empresa ou
participação nos lucros a salários
altos. Observe que nenhuma
dessas fontes de renda dá
garantias.
Os ricos acreditam em si mesmos.
Crêem no seu valor e na sua
capacidade de agregá-lo ao
mercado. Pessoas que pensam
pequeno, não. É por isso que
precisam de garantias.
Certa vez, negociei com uma
assessora de relações públicas que
queria que eu lhe pagasse
honorários mensais de US$ 4 mil.
Perguntei-lhe o que eu receberia
em troca. Ela respondeu que eu
teria pelo menos o equivalente a
US$ 20 mil em divulgação na
imprensa por mês, em média. Eu
quis saber: "E se você não produzir
esse resultado ou algo próximo a
isso?" Ela afirmou que de qualquer
modo estaria dispondo do seu
tempo, por isso merecia esse valor.
Eu lhe disse: "Não estou
interessado em remunerá-la pelo
seu tempo, mas por determinado
resultado. Se você não o alcançar,
por que devo lhe pagar? Por outro
lado, caso você obtenha um
resultado melhor, receberá mais.
Preste atenção: eu lhe darei 50%
de qualquer valor médio que você
produzir. De acordo com os seus
números, isso corresponderia a
honorários mensais de US$ 10 mil,
ou seja, mais do que o dobro do
que você pretende ganhar".
Ela topou? De jeito nenhum. Ela
vai bem? Não, e continuará assim
até descobrir que, para ficar rica,
precisa receber por seus
resultados.
As pessoas de mentalidade pobre
trocam tempo por dinheiro. O
problema dessa estratégia é que o
seu tempo é limitado. Portanto,
elas invariavelmente acabam
quebrando a regra de riqueza nº 1,
que diz: "Nunca estabeleça um
teto para os seus rendimentos". Ao
optar por ser remunerado pelo
tempo que despende, você estará
matando as chances de ficar rico.
Suponha que você está no ramo de
canetas e recebe um pedido de 50
mil unidades. O que faria nesse
caso? Telefonaria para o seu
fornecedor, encomendaria as 50
mil canetas, as entregaria ao
cliente e embolsaria o lucro, feliz
da vida. Agora imagine que você é
um exímio massagista e tem 50 mil
clientes fazendo fila a sua porta,
todos eles querendo os seus
serviços. O que você faz?
Simplesmente se rói de
arrependimento por não estar no
ramo de canetas. O que mais pode
fazer? Experimente explicar a
ultima pessoa da fila que o
atendimento vai demorar "um
pouco porque a consulta terá que
ser marcada para as 15h15 de uma
terça-feira daqui a quatro
décadas".
Não estou sugerindo que é errado
prestar serviços pessoais. Apenas
não espere ficar rico tão cedo, a
não ser que você invente uma
forma de se duplicar ou de
alavancar a si mesmo.
Prefiro ser remunerado com base
nos meus resultados.
Eu tenho uma mente milionária!
O dinheiro é um lubrificante. Ele
lhe permite "deslizar" pela vida,
em vez de "se arrastar" por ela.
A noção de que os ricos
apropriam-se de todo o dinheiro
deste mundo e por isso não sobra
para ninguém mais é absurda.
Primeiro, essa crença pressupõe
que a quantidade de dinheiro
existente é limitada. Não sou
economista, mas, até onde consigo
perceber, notas e mais notas
continuam a ser impressas. Há
décadas a oferta de dinheiro não
está vinculada a nenhum ativo.
Portanto, mesmo que hoje Os ricos
possuíssem toda a riqueza do
planeta, amanhã haveria milhões,
talvez bilhões mais, disponíveis.
Eu sempre penso: "Posso ter as
duas coisas".
Eu tenho uma mente milionária!
Pense em si próprio como um
exemplo para os outros -
mostrando que é possível ser
bondoso, generoso, afetuoso e rico.
As pessoas ricas focalizam o seu
patrimônio líquido.
As pessoas de mentalidade pobre
focalizam o seu rendimento
mensal.
Em geral, quando o assunto é
dinheiro, as pessoas
freqüentemente perguntam:
"Quanto você ganha?" É raro
ouvirmos: "Quanto vale o seu
patrimônio?" Pouca gente fala
assim, a não ser nos ambientes de
alta classe.
Nesses lugares, as conversas sobre
dinheiro costumam dizer respeito
ao patrimônio: "O Pedro acabou de
vender as ações. Ele tem agora um
patrimônio de mais de R$ 3
milhões. A empresa de João abriu
o capital. Ele agora possui R$ 5
milhões. A Maria vendeu a firma e
agora tem R$ 8 milhões". Ninguém
diz: "Sabia que o Ricardo ganhou
um aumento, além de uma ajuda
de custo de 2%?"
A verdadeira medida da riqueza é
o patrimônio líquido e não os
rendimentos.
O patrimônio líquido é o valor de
tudo o que uma pessoa tem. Para
determinar o seu patrimônio, some
o valor de todas as coisas que você
possui - dinheiro, ações, títulos,
imóveis, o seu negócio atual, a sua
casa - e depois subtraia tudo o
que deve, O patrimônio líquido é a
medida definitiva da riqueza
porque, se necessário, os bens
podem ser liquidados, ou seja,
convertidos em dinheiro.
Rendimento passivo é o dinheiro
que você recebe sem trabalhar
ativamente.
Poupar também é indispensável.
Se você ganhar rios de dinheiro e
não conservar nenhum, não fará
fortuna. Muita gente tem um
modelo de dinheiro programado
para gastar - quanto mais ganha,
mais gasta. São indivíduos que
optam pela gratificação imediata
em detrimento do equilíbrio a
longo prazo.
Com a redução do seu custo de
vida, aumentam a poupança e
também a quantidade de dinheiro
disponível para investir.
Quanto lhe custa, portanto, ser
financeiramente feliz? Se você
sente necessidade de morar numa
verdadeira mansão, ter 10 carros e
três casas de veraneio, dar a volta
ao mundo todo ano, comer caviar e
beber o melhor champanhe para
preencher a sua vida, ótimo. Saiba,
no entanto, que está colocando o
seu sonho de felicidade num
patamar extremamente alto e pode
precisar de um tempo enorme para
alcançá-lo.
Mas, Caso você não faça questão
de todos esses "brinquedos" para
ser feliz, é provável que concretize
o seu objetivo financeiro mais
cedo.
Aqueles que têm uma mentalidade
pobre (...)Acreditam que o único
jeito de enriquecer é ganhando
rios de dinheiro. Eles pensam
assim porque nunca fizeram
fortuna. Não conhecem a lei de
Parkinson: "A despesa cresce na
proporção direta da receita".
Veja o que normalmente acontece
na nossa sociedade. A pessoa tem
um carro, depois ganha mais
dinheiro e compra um carro
melhor; possui uma casa, depois
ganha mais dinheiro e adquire
uma casa maior; tem roupas.
depois ganha mais dinheiro e
compra roupas mais caras; tem
férias, depois ganha mais dinheiro
e gasta mais nas férias. É claro
que existem exceções a essa regra,
pouquíssimas, aliás. Em geral, à
medida que os rendimentos
aumentam, os gastos sobem
também. É por isso que apenas os
rendimentos por si mesmos não
criam riqueza.
Portanto, se você pretende ser um
milionário ou algo mais do que
isso, tem que focalizar a
construção desse patrimônio, que,
como já demonstrei, depende de
muitas coisas além dos seus
rendimentos.
É onde a atenção está que a
energia flui e o resultado aparece.
Monitorando o seu patrimônio
líquido, você se concentra nele.
Como aquilo que a mente focaliza
se expande, esse patrimônio
crescerá. Por falar nisso, essa lei
vale para todos os aspectos da
vida: tudo aquilo de que você
cuida cresce.
A melhor forma de encontrar um
bom consultor é buscar referências
com um amigo ou parceiro que
esteja satisfeito com um
especialista nessa área. Não estou
lhe dizendo para aceitar tudo o
que esse profissional disser como
um dogma. A minha sugestão é
que você escolha alguém com as
qualificações necessárias para
orientá-lo a planejar e controlar as
suas finanças. Um bom consultor
lhe fornecerá instrumentos,
programas de computador,
conhecimentos e recomendações
que o ajudarão a adquirir hábitos
de investimento geradores de
riqueza. Em geral, eu recomendo
que seja uma pessoa que trabalhe
com todo tipo de produtos
financeiros, e não apenas com
seguros e fundos, para que você
possa escolher as opções que mais
lhe convêm.
Estou concentrado na construção
do meu patrimônio líquido.
Eu tenho uma mente milionária!
Mantenha-se concentrado nos
quatro fatores do patrimônio
líquido: aumentar os seus
rendimentos, engordar a sua
poupança, elevar o retorno dos
seus investimentos e diminuir os
gastos pessoais, simplificando o
seu estilo de vida.
Crie um extrato do seu patrimônio
liquido. Atualize em reais tudo o
que você tem (os seus ativos) e
subtraia o valor de tudo o que
deve (o seu passivo). Comprometa-
se a monitorar e revisar
trimestralmente esse extrato.
Repito: por força da lei do foco,
tudo aquilo de que você cuida
cresce.
Contrate um consultor financeiro
bem-sucedido que trabalhe para
uma firma conhecida e
conceituada. A melhor forma de
encontrar um excelente
especialista nessa área é pedir
referências a amigos e parceiros.
Os ricos não são mais inteligentes
do que os indivíduos de
mentalidade pobre, apenas têm
hábitos diferentes e mais positivos
em relação às finanças.
O que distingue o sucesso do
fracasso financeiro é a capacidade
que a pessoa tem de administrar o
próprio dinheiro. É simples: para
controlar dinheiro, é necessário
administrá-lo.
Quem pensa pequeno administra
mal suas finanças ou evita esse
tema completamente. Muitos
indivíduos não gostam de gerir a
sua vida financeira porque,
segundo dizem, isso lhes tira a
liberdade ou porque não têm
dinheiro suficiente para controlar.
Quanto à primeira desculpa:
administrar dinheiro não restringe
a liberdade de ninguém - ao
contrário, a aumenta. Tomar a
frente dessa atividade é o que dá
a uma pessoa a situação financeira
de que ela precisa para nunca
mais ter que trabalhar na vida.
Essa, para mim, é a verdadeira
liberdade.
Os que se valem do argumento
"não tenho dinheiro suficiente
para administrar", por sua vez,
estão olhando pelo lado errado do
telescópio. Em lugar de dizerem
"Quando eu possuir muito
dinheiro, começarei a administrá-
lo" devem dizer "Quando eu
começar a administrar as minhas
finanças, terei muito dinheiro".
Vivemos num universo bondoso e
afetuoso cuja regra é: "Você não
terá mais até provar que é capaz
de lidar com o que já possui".
Antes de gerir uma grande fortuna,
você precisa adquirir o hábito e a
capacidade de administrar pouco
dinheiro. Lembre-se: somos
criaturas de hábitos. Portanto, o
hábito de administrar o dinheiro é
mais importante do que a
quantidade de dinheiro que você
tem.
Então, como você deve administrar
seu dinheiro?
Primeiro, abra uma conta bancária
e batize-a Conta da Liberdade
Financeira. Deposite nela 10% de
cada real que você receber (já
descontados os impostos). Esse
dinheiro só deve ser usado para
investir e para comprar ou criar
fluxos de rendimentos passivos. A
finalidade dessa conta é gerar uma
galinha que ponha ovos de ouro
chamados rendimentos passivos. E
quando é que você vai começar a
gastar esse dinheiro? Nunca! Ele
jamais será gasto - trata-se de
investimento apenas. Quando você
se aposentar, passará a usar os
rendimentos dessa conta (os ovos),
mas não o principal. Assim, ele
estará sempre crescendo e você
nunca ficará na mão.
Não importa se você tem uma
fortuna ou praticamente nada. O
essencial é começar já a
administrar o que está nas suas
mãos. Em pouco tempo, você ficará
impressionado com os resultados.
Administre o valor que tiver,
porque o principio que está em
ação transcende o mundo físico:
ele é também um princípio
espiritual. Milagres financeiros
acontecerão se você demonstrar ao
universo que é capaz de controlar
adequadamente as suas finanças.
Um dos maiores segredos da
administração do dinheiro é o
equilíbrio. Por um lado, você deve
poupar o máximo para ter
condições de investir e ganhar
mais dinheiro. Por outro lado,
convém depositar 10% dos seus
rendimentos na Conta da Diversão.
Por quê? Porque temos uma
natureza holística. Não podemos
afetar uma parte da vida sem
afetarmos outra. Algumas pessoas
economizam ao extremo. Com isso,
o seu ser lógico e responsável fica
satisfeito, mas o seu espírito, não.
No fim, esse lado espiritual, ávido
por satisfação, diz: "Chega. Quero
um pouco de atenção também". E
sabota os seus resultados.
A verdade é que, se você
administrar o seu dinheiro
seguindo o programa que sugiro,
terá grandes chances de se tornar
financeiramente livre com
rendimentos relativamente baixos.
No entanto, caso controle mal as
suas finanças, não conseguirá essa
liberdade mesmo que tenha
rendimentos elevados. Ë por isso
que alguns profissionais bem
remunerados, como médicos,
advogados, dentistas e até atletas,
muitas vezes são duros. Afinal, não
se trata de quanto dinheiro entra,
e sim do que a pessoa faz com
ele.
Sou um excelente administrador
de dinheiro.
Eu tenho uma mente milionária!
Abra a Conta da Diversão ou tenha
em casa o Pote da Diversão, no
qual você depositará 10% de todos
os seus rendimentos. Além da
Conta da Diversão e da Conta da
Liberdade Financeira, abra quatro
outras contas e deposite nelas as
seguintes porcentagens dos seus
rendimentos:
10% na Conta de Poupança para
despesas de Longo Prazo;
10% na Conta da Instrução
Financeira;
50% na Conta das Necessidades
Básicas;
10% na Conta das Doações.
O rendimento sem trabalho é
chamado de rendimento passivo.
Para vencer no jogo do dinheiro, o
objetivo é ter um rendimento
passivo que dê para pagar pelo
estilo de vida desejado. Em suma,
você se torna financeiramente livre
quando o seu rendimento passivo
excede as suas despesas.
Infelizmente, um grande número
de pessoas tem um modelo de
dinheiro programado a favor do
rendimento ativo e contra o
rendimento passivo. Se é o seu
caso, procure mudar essa atitude
radicalmente para que a obtenção
de rendimentos passivos
substanciais seja algo normal e
natural na sua vida.
As pessoas ricas pensam a longo
prazo. Elas equilibram os seus
gastos e prazeres de hoje com os
investimentos necessários para a
liberdade de amanhã. Os
indivíduos de mentalidade pobre
pensam a curto prazo. As suas
vidas são governadas pela
satisfação imediata. Eles usam a
desculpa: "Como posso pensar no
amanhã, se mal consigo sobreviver
neste momento?" O problema é
que, no fim das contas, o amanhã
se tornará hoje. Quem não cuidar
do problema agora dirá a mesma
coisa de novo amanhã.
Para aumentar a sua riqueza
futura, você terá que ou ganhar
mais ou gastar menos. Não vejo
ninguém com um revólver
apontado para a sua cabeça e
determinando em que casa você
deve morar, que carro deve ter,
que roupas deve usar ou que
comida deve comer. Você tem o
poder de fazer escolhas. É uma
questão de prioridades. Quem
pensa pequeno opta pelo agora, as
pessoas ricas preferem o
equilíbrio. Veja o caso dos meus
sogros.
Detesto ser obrigado a lhe dizer
isto, mas, quase sempre, comprar
coisas para o prazer imediato não
passa de uma tentativa fútil de
compensar a insatisfação com a
vida.
Ela entendeu por que gastava
tanto: era uma forma de
ressentimento contra os pais por
serem tão sovinas. E também para
provar a si mesma e ao mundo
que não era tão unha-de-fome
quanto eles.
Chega a ser engraçado: os ricos
possuem muito dinheiro e gastam
pouco, ao passo que as pessoas de
mentalidade pobre têm pouco e
gastam muito.
Longo prazo versus curto prazo:
quem pensa pequeno trabalha
para ganhar para o dia de hoje,
enquanto as pessoas ricas
trabalham para investir no
amanhã.
Os ricos compram ativos, coisas
cujo valor provavelmente
aumentará. As pessoas de
mentalidade pobre adquirem
passivos, coisas cujo valor, com
toda a certeza, diminuíra. Quem é
rico coleciona terras e
propriedades. Os que têm uma
mentalidade pobre juntam contas
a pagar.
Ofereço a você o mesmo conselho
que dou aos meus filhos: "Compre
imóveis". Embora seja melhor
adquirir aqueles que produzam
fluxo de caixa, na minha opinião
qualquer imóvel é melhor do que
nenhum. Claro, esses bens têm
altos e baixos, mas, no fim, seja
daqui a 10, 20 ou 30 anos, pode
apostar que eles estarão valendo
muito mais do que hoje, e isso é
tudo do que você precisa para
ficar rico.
Como diz o ditado: "Não espere
para comprar imóveis: compre
imóveis e espere".
O segredo é instruir-se. Aprenda
sobre o mundo dos investimentos.
Familiarize-se com os vários tipos
de investimento e instrumentos
financeiros, como imóveis,
hipotecas, ações, fundos, letras de
câmbio, moeda estrangeira, tudo o
que esteja ao seu alcance. Escolha
uma área para se especializar.
Comece a investir nesse campo e
depois diversifique.
O meu dinheiro trabalha para mim
e se multiplica.
Eu tenho uma mente milionária!
Instrua-se. Assista a seminários
sobre investimentos. Leia pelo
menos um livro sobre esse assunto
por mês, além de revistas e jornais
do setor financeiro, como Exame,
Isto E Dinheiro, Gazeta Mercantil e
Valor Econômico. Não estou lhe
dizendo para seguir todos os
conselhos dados por essas
publicações, mas que se familiarize
com as opções financeiras que
encontrará. Escolha uma área para
se especializar e comece a investir
nela.
As pessoas ricas agem apesar do
medo.
As pessoas de mentalidade pobre
deixam-se paralisar pelo medo.
A meditação, a visualização e as
declarações são ferramentas
maravilhosas, mas, até onde sei,
nenhuma delas por si só lhe
proporcionará dinheiro no mundo
real. Você tem que tomar medidas
concretas para vencer.
O medo, a dúvida e a preocupação
são alguns dos maiores obstáculos
não apenas ao sucesso como
também à felicidade. Por esse
motivo, uma das maiores
diferenças entre as pessoas ricas e
as de mentalidade pobre é que as
primeiras estão sempre dispostas a
agir apesar do medo, enquanto as
últimas deixam-se paralisar por
ele.
As pessoas ricas e bem-sucedidas
têm medo, dúvidas e
preocupações. Elas apenas não se
deixam paralisar por esses
sentimentos. Os indivíduos de
mentalidade pobre, no entanto,
permitem que essas coisas os
impeçam de seguir em frente.
Um dos princípios-chave do
guerreiro é: "Se você só estiver
disposto a realizar o que é fácil, a
vida será difícil. Mas, se concordar
em fazer o que é difícil, a vida
será fácil". As pessoas ricas não
escolhem as suas ações pela maior
facilidade ou comodidade - esse
modo de ser é próprio de quem
tem uma mentalidade pobre.
Tente fazer o seguinte. Na próxima
ocasião em que se sentir
desconfortável, indeciso ou
intimidado, em vez de se encolher
ou se refugiar na segurança, siga
em frente. Observe e vivencie as
sensações de desconforto
reconhecendo que são apenas
sensações - incapazes de detê-lo.
Insistindo tenazmente apesar do
desconforto, você acabará
atingindo a sua meta.
Saber treinar e manejar a própria
mente é o maior talento que se
pode ter na vida, tanto em termos
de felicidade quanto de sucesso.
Eu ajo apesar do medo. Eu ajo
apesar da dúvida. Eu ajo apesar
da preocupação. Eu ajo apesar da
inconveniência. Eu ajo apesar do
desconforto. Eu ajo quando não
estou com vontade de agir.
Eu tenho uma mente milionária!
As pessoas ricas aprendem e se
aprimoram o tempo todo.
As pessoas de mentalidade pobre
acreditam que já sabem tudo.
As pessoas de mentalidade pobre
dizem que não podem se instruir
por falta de tempo e de dinheiro.
Os ricos, por outro lado, estão
mais ligados na citação de
Benjamin Franklin: "Se você acha
que a instrução é cara,
experimente a ignorância". Tenho
certeza de que você já ouviu isso
antes: conhecimento é poder. E
poder é capacidade de agir.
Enriquecer não diz respeito
somente a ficar rico em termos
financeiros. É mais do que isso:
trata-se da pessoa que você se
torna, do ponto de vista do caráter
e mentalmente, para alcançar esse
objetivo.
As pessoas ricas entendem que a
seqüência do sucesso é SER,
FAZER, TER.
As pessoas de mentalidade pobre
e as que têm uma visão de classe
média acreditam que a seqüência
do sucesso é TER, FAZER, SER. Em
sua maioria, elas pensam o
seguinte: "Se eu tiver muito
dinheiro, poderei fazer o que
quiser e serei um sucesso".
Os ricos seguem um pensamento
diferente: "Se eu me tornar uma
pessoa bem-sucedida, poderei
fazer o que preciso fazer para ter
o que quero, incluindo rios de
dinheiro".
Quem tem um pensamento de
classe média costuma ser apenas
razoável no seu campo de atuação,
enquanto as pessoas que possuem
uma mentalidade pobre são
inexpressivas na sua área. Você é
bom no que faz? É competente no
seu trabalho? Quer um modo
totalmente imparcial de saber?
Examine o seu contracheque. Ele
lhe dirá tudo. É simples: para
ganhar o máximo, você tem que
ser o máximo.
Quanto ao aprendizado, vale
observar que os ricos não apenas
continuam a aprender como fazem
questão de se instruir com aqueles
que já estão onde eles querem
chegar. No meu caso, um dos
fatores que fizeram a maior
diferença diz respeito à pessoa
que me ensinou. Sempre optei por
aprender com os que são mestres
nos seus respectivos campos - não
com quem se diz especialista, mas
com indivíduos cujo discurso se
sustenta em resultados.
As pessoas ricas aconselham-se
com indivíduos que são mais ricos
do que elas. Quem tem uma
mentalidade pobre busca
orientação com os amigos, que, em
geral, estão numa situação
financeira tão difícil quanto a sua.
Se você quisesse escalar o Everest,
contrataria um guia que nunca
tivesse chegado ao cume desse
monte? Não seria mais inteligente
procurar alguém que já tivesse
alcançado o topo várias vezes e
que soubesse exatamente como
fazer isso?
Portanto, eu estou, sim, sugerindo
que você dedique muita atenção e
energia a aprender continuamente
e, ao mesmo tempo, a escolher
com cuidado a pessoa que lhe
fornecerá conhecimentos e
conselhos. Se você se instruir com
quem não vai bem, sejam
consultores, orientadores ou
planejadores, a única coisa que irá
aprender é como fracassar.
Como parte do método de
administração de dinheiro da
mente milionária, sugiro mais uma
vez que você deposite 10% dos
seus rendimentos na Conta da
Instrução Financeira. Destine esse
dinheiro especificamente a cursos,
livros, fitas, CDs ou a qualquer
outro meio que lhe permita se
qualificar, seja no sistema
educacional formal, seja em
empresas conceituadas em
treinamento e orientação pessoal.
Quanto mais você aprender, mais
ganhará. Pode acreditar.
Eu me comprometo a aprender e
crescer o tempo todo.
Eu tenho uma mente milionária!
Curtir