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terça-feira, 21 de maio de 2013

População do Nordeste sofre com a pior seca dos últimos 50 anos O estado do Pernambuco perdeu 40% do rebanho. Agricultores não conseguem tirar nada da terra.


O Profissão Repórter desta terça-
feira (21/05) vai ao nordeste
mostrar as conseqüências da pior
seca em 50 anos.
Felipe Bentivegna acompanhou a
situação dos pequenos
pecuaristas. Em Pernambuco, um
milhão de cabeças morreu por falta
de pasto, isso representa 40% do
rebanho do estado. O trabalho
para tentar salvar o gado que
ainda resta começa de madrugada.
Os pecuaristas saem em busca de
uma planta chamada macambira,
mas o esforço muitas vezes é em
vão. Apenas um dos pecuaristas
entrevistados na reportagem
perdeu 100 bois.
Na Paraíba, Felipe mostra a
situação dos pequenos fazendeiros,
muitos analfabetos. Eles tomaram
empréstimos no passado e por
causa das secas seguidas não
conseguem pagar. Em protesto, um
grupo leva carcaças de boi para a
frente do banco.
A repórter Valéria Almeida voltou
para a cidade de São Raimundo
Nonato, no Piauí. Ela mostra a
situação de uma mesma família um
ano depois. Ana Lucia e Hideraldo
são agricultores, mas não
conseguem tirar nada da terra.
Alimentam a família com o que
recebem do auxílio do governo
e alguma caça. Chegam a pegar
pombos. A água pra cozinhar e
beber vem de uma poça que se
forma quando chove um pouco.
A reportagem mostra o primeiro
dia de trabalho do filho mais velho
que partiu pra cidade para
trabalhar numa padaria. O pai
teme o dia em que terá que fazer
o mesmo.
Caco Barcellos mostra o comércio
da água e vai a cidade de Betania,
uma das muitas do Piauí que não
tem água encanada. A população
está consumindo água
contaminada.
Em Uá Uá, na Bahia, ele encontra o
trabalho de cooperativas que
ajudam o sertanejo a conviver com
a seca. Em vez de gado, eles criam
cabras e algumas frutas que
resistem a estiagem, viram doce e
compota antes de serem vendidas.
Nota de esclarecimento:
A prefeitura de Betânia do Piauí
informou que após a gravação da
reportagem mudou a água
fornecida às crianças das escolas
municipais. Elas estão tomando
água de um poço artesiano que
não era utilizada antes para
consumo humano por ser salgada.
Após a reportagem, uma empresa
doou uma máquina à prefeitura
para retirar o sal da água.
Segundo a prefeitura, a água do
poço é considerado boa para o
consumo.

G1 Profissão reporter

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