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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Índices de inflação – Conheça as principais diferenças dos indicadores




IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1979. O IPCA aponta mensalmente a variação do custo de vida média das familias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos, residentes nas 11 principais regiões metropolitanas do país.
O período de coleta de preços vai, em geral, no dia 1º ao dia 30 de cada mês. O IBGE também divulga o IPCA-15, com a mesma forma de cálculo, porém com perído de coleta do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência.
O IPCA é a “inflação oficial”, usada como referência pelo Banco Central para estabelecer metas de variações de preço no país.
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Também calculado pelo IBGE, difere do IPCA pela abrangência.
O INPC calcula a variação do custo de vida médio das famílias com rendimentos mensais entre um e seis salários mínimos, cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das 11 regiões metropolitanas pesquisadas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Goiânia)
IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
Registra alterações de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais (consumidos pelas famílias) do dia 1º ao dia 30 do mês de referência.
Calculado pela Fundação Getulio Vargas(FGV), o IGP-DI é o indexador das dívidas dos estados com a União. Também faz parte de uma cesta de índices usados para correção das tarifas de telefonia.
O IGP-DI é composto por três outros indicadores: índice de Preços por Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor(IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção(INCC), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente.
IGP-M – Índice Geral de Preços – Mercado
Também calculado pela Fundação Getúlio Vargas(FGV), o indicador segue a mesma metodologia do IGP-DI.
A diferença fica por conta do período de cálculo: o IGP-M é pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês de referência.
O IGP-M é indicador usado para a correção da maioria dos contratos de aluguel, tarifas de serviços públicos (como energia elétrica), TV por assinatura, outros preços monitorados e contratos do mercado financeiro.
IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor – Semanal
Calculado semanalmente pela FGV, o IPC-S tem preços levantados nas sete principais capitais do país (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) para famílias com renda mensal até 33 salários mínimos.
No cálculo do índice, cada capital tem peso proporcional à sua população.
Compõem o IPC-S 460 produtos, em sete categorias: alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte e despesas diversas.
O IPC-S é calculado com base nos preços coletados no 30 dias até osdias 7, 15, 23 e 30 decada mês, comparados aos coletados no mesmo período do mês anterior.
IPC-Fipe – Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo
Um dos mais antigos indicadores de inflação do país, é calculado desde janeiro de 1939. Está sob responsabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas(Fipe).
O IPC-Fipe inica semanalmente a evolução do custo de vida das famílias paulistanas com renda entre um e 20 salários mínimos.
O sistema de cálculo abrange um período total de oito semanas, a partir da divisão dos preços médios das quatro semanas de referência pelo preços médios das quatro semanas anterior(base).
IPV – Índice de Preços no Varejo
Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio). Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 subitens pesquisados. A perquisa conta com uma amostra mensal de aproximadamente 105 mil tomadas de preços.
O indicador tem como objetivo acompanhar as variações relativas de preços praticados no comércio varejista em seus vários ramos de atividade.
Os resultados permitem o acompanhamento da variação de preços ao longo do tempo em diferentes setores do varejo, além de permitir a análise da evolução dos custos ao consumidor de acordo com o tipo específico de consumo.
Fonte G1


Influenciado pelos alimentos, IPC-S tem nova queda na terceira prévia do mês

25 de julho de 2011
     

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou nova variação negativa no terceiro resultado prévio do mês de julho. O índice mensal calculado até o dia 22 deste mês ficou em -0,11%.
Esta é a terceira deflação seguida verificada em julho. Na primeira prévia do mês, medida até o dia 7, o IPC-S havia variado também -0,11%. Já na segunda prévia, medida até o dia 15, a deflação tinha sido mais intensa: -0,13%.
A terceira prévia do IPC-S foi divulgada nesta segunda-feira, 25, pela Fundação Getulio Vargas. Mais uma vez, os produtos da categoria alimentação foram os que mais contribuíram para a deflação.
Nesta prévia, o preço desses produtos caiu 0,88%. Só o tomate caiu 16,86%. A manga teve queda de 13,51% e a batata-inglesa, de 6,77%.
Os itens da categoria educação, leitura e recreação tiveram deflação de 0,16%. De acordo com o relatório do IPC-S, as passagens aéreas, por exemplo, caíram 9,14%.
As demais categorias do IPC-S tiveram alta nos preços. Em três delas, porém, o aumento verificado foi menor do que o registrado na prévia passada.
O aumento dos preços da habitação passou de 0,32% para 0,28%; o de saúde e cuidados pessoais, de 0,39% para 0,35%; e o de despesas diversas, de 0,04% para 0,02%.
A variação dos preços da categoria vestuário ficou estável: 0,38%. Já no item transportes, os preços, que haviam caído 0,17% da prévia passada, subiram 0,14% nesta apuração.
Vinicius Konchinski / Agência Brasil

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