Depois de terem tirado do ar os sites da presidência e o Portal Brasil, agora foi a vez da página da estatal.
Depois de tirarem do ar por algumas horas os sites da presidência da República (www.presidencia.gov.br e www.portalbrasil.gov.br), além do endereço da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), os hackers que apoiam o grupo LulzSec no Brasil derrubaram há pouco o site da Petrobras - que continua instável até o momento.
No Twitter do grupo, foi postada a mensagem "Acorda Brasil! Nao queremos mais comprar combustivel a R$2.75 a R$2.98 e expotar a menos da metade do preco! ACORDA DILMA!", logo após o aviso de que o site da petrolífera estatal havia sido derrubado (Tango down).
De acordo com o perfil da empresa no Twitter, houve picos de acesso às 13h30 e às 15h30, "sem causar danos", no entanto.
O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) identificou o ataque (que começou por volta de 0h30 e foi até 3 horas), e conseguiu evitar que fossem capturados dados ou mesmo alterados os sites. Apesar disso, ação dos criminosos deixou as páginas fora do ar por pelo menos uma hora.
As investigações iniciais indicam que a ação teve como origem um provedor da Itália (o que não significa que os hackers estejam naquele país – é possível utilizar máquinas espalhadas pelo mundo em único ataque). O mais provável é que tenha sido utilizado um método chamado de "negação de serviço) (DDoS), em que milhares de máquinas fazem uma requisição de acesso ao mesmo endereço em um período curto de tempo. Com isso, o servidor não aguenta o pico de tráfego e sai do ar.
Em uma conta no Twitter, que pertenceria ao grupo de hackers LulzSec, o ataque é apontado como tendo como origem o “braço brasileiro” do grupo.
Nos últimos meses, o LulzSec tem tirado o sono dos administradores de sites em todo o mundo. Na lista de vítimas recentes do grupo estão Sony Pictures, CIA, FBI e o Senado norte-americano, além de ter divulgada na rede mundial de computadores milhares de senhas internautas. Esta semana o grupo anunciou uma “guerra contra os governos de todo o mundo”, e ontem até entregou dois supostos cibercriminosos ao FBI.
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