Localizado no oeste da região
Nordeste, o Maranhão possui
extensão territorial de 331.935,507
km², divididos em 217 municípios.
Conforme contagem populacional
realizada em 2010 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o estado totaliza 6.574.789
habitantes.
Durante muitas décadas, o
Maranhão esteve praticamente
isolado do restante dos estados
brasileiros, porém, a partir dos anos
de 1960 e 1970 foram desenvolvidos
projetos de infraestrutura, sendo
construídas linhas férreas e
rodovias. O estado foi interligado a
outras regiões do Brasil, fato que
proporcionou o escoamento da
produção e consequente
desenvolvimento econômico. Houve
investimentos na agropecuária,
extrativismo vegetal e mineral,
estimulados por incentivos fiscais
das superintendências do
desenvolvimento da Amazônia
(SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
Foram desenvolvidos grandes
projetos de criação de gado,
plantação de soja e arroz e de
extração de minério de ferro, como
por exemplo, Carajás. Essas
atividades alavancaram a economia
do Maranhão, no entanto,
intensificaram as desigualdades
sociais, aumentaram a concentração
fundiária e provocaram vários
problemas ambientais.
A contribuição maranhense no
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil
continua baixíssima, apenas 1,3%. A
participação dos principais setores
da economia estadual é a seguinte:
serviços – 63,5%; agropecuária –
18,6%; indústria – 17,9%.
A indústria, que representa 17,9%
do PIB maranhense, baseia-se nos
setores: metalúrgico, madeireira,
extrativismo, alimentício e químico.
Na agricultura, destacam-se os
cultivos de cana-de-açúcar,
mandioca, soja, arroz e milho. Com
uma costa litorânea de 640
quilômetros, a segunda mais extensa
do país, apresentando-se inferior
apenas à Bahia, o Maranhão tem na
pesca, importante atividade
econômica. O turismo é outro
segmento fundamental para a
economia estadual, as belas praias,
os Lençóis Maranhenses, além do
turismo cultural e religioso, atraem
milhares de visitantes.
Lençóis Maranhenses, local que atrai
grande número de turistas
O complexo portuário integrado
pelos terminais de Itaqui (possui
420 metros), Ponta da Madeira e
Alumar é responsável por mais de
50% da movimentação de cargas
portuárias do Norte e do Nordeste.
São exportados principalmente,
alumínio, ferro, soja e manganês.
Exportação: US$ 2,8 bilhões.
Ferro fundido: 29%.
Alumínio e suas ligas: 23%.
Minério de ferro: 23%.
Soja: 15%.
Alumina calcinada: 6%.
Outros: 4%.
Importação: US$ 4,1 bilhões.
Óleo diesel: 71%.
Querosene de aviação: 11%.
Adubos e fertilizantes: 6%.
Produtos das indústrias químicas:
3%.
Locomotivas e suas partes: 2%.
Outros: 7%.
Será construída no Maranhão, mais
precisamente no município de
Bacabeira, localizado a 60
quilômetros da capital, São Luis, a
maior refinaria da América Latina e
uma das maiores do mundo. A
Refinaria Premium proporcionará um
novo ciclo industrial no estado.
Estima-se que serão gerados
aproximadamente 132 mil empregos
diretos e indiretos.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
Economia do maranhão
Postado por
Wagner
às
08:51
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Marcadores:
ECONOMIA
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