Nas últimas décadas, as mudanças
socioeconômicas ocorridas no mundo
levaram ao aumento da
informalidade e do trabalho
precário. Uma situação na qual boa
parte dos trabalhadores se sujeita a
qualquer ocupação para garantir a
sobrevivência, mesmo que seus
direitos sociais não sejam atendidos.
No entanto, surgiram outras formas
de organização do trabalho como
alternativa de geração de renda.
A economia solidária é uma dessas
formas, além de ser um instrumento
de inclusão social. É um jeito
diferente de produzir, comprar,
vender e trocar o que é necessário
para viver, sem que haja vantagem
para um ou outro lado da
negociação. As atividades da
economia solidária se opõem à
exploração do trabalho e dos
recursos naturais e promovem o
desenvolvimento sustentável, ou
seja, o crescimento econômico em
harmonia com a proteção da
natureza.
São exemplos de empreendimento
econômico solidário: cooperativas,
associações, grupos de produção e
clubes de trocas que realizam
atividades de produção de bens,
prestação de serviços, finanças
solidárias, trocas, comércio justo e
consumo solidário. Essas
organizações têm algumas
características em comum. Entre elas
o fato de serem empreendimentos
coletivos; de terem atividades
permanentes ou principais que são a
razão de ser da organização; de
serem constituídas por
trabalhadores urbanos ou rurais que
exercem a gestão das atividades de
maneira coletiva e dividem os
resultados; e de poderem ou não ter
registro legal (prevalecendo a
existência real ou a vida regular da
organização).
A economia solidária ganhou força
no Brasil com o apoio de instituições
e entidades a iniciativas associativas
comunitárias e com a constituição de
cooperativas populares, feiras de
cooperativismo e redes de produção
e comercialização. Em 2003, foi
criado o Fórum Brasileiro de
Economia Solidária (FBES) e hoje há
fóruns locais e regionais para
debater e promover o assunto. A
atividade ganhou também o apoio de
governos municipais e estaduais, o
que levou a um aumento no número
de programas de economia solidária,
como bancos do povo, centros
populares de comercialização e
projetos de capacitação.
Fonte:
Ministério do Trabalho
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sábado, 18 de maio de 2013
Economia solidária
Postado por
Wagner
às
10:00
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Marcadores:
ECONOMIA
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